Why Gods Are So Dumb

Capítulo 65 - O reflexo do passado(2)

À nossa frente estava um único prédio abandonado em ruínas, era o prédio do orfanato que eu fiquei antes de ser recrutado para o programa do exército.

Era irônico que eu escolhi logo esse local para ser o meu laboratório, era como se fosse uma decisão que mostrasse de onde eu vim e para onde eu vou.

Caminhando em meio ao prédio tinha um alçapão, e era nele onde Ayla havia colocado o selo.

-Está tudo desfeito, só basta a sua finalização chefe.

Com a minha faca cortei de leve meu dedo e deixei uma gota de sangue cair sobre a runa e falei o encantamento de chave final.
-O mau será necessário quando o mundo cair em chamas.

Com um som de rachar a runa e o alçapão se despedaçaram dando espaço a uma escada de madeira e começamos a descer.

-Isso é estranho, é realmente como se você fosse outra pessoa. Não tem mais aquela aura arrogante ou mesmo prepotente que você sempre teve.
-Eu passei muito tempo naquele sonho...

-Você poderia me contar mais sobre ele?
-O mundo se tornou uma webnovel de quinta categoria, onde estávamos restritos em um jogo de cenários que queria nos matar a todo custo. Deuses poderiam interferir no mundo, e todos morreram.

-Hm... Então é como se você tivesse retornado após todos morrerem? Isso é algo bom já que você pode mudar o que aconteceu não?

Conforme descíamos as escadas, o subsolo ia se expandindo.

-O problema é que eu não morri ainda.
-Então você pensa que isso tudo agora é um sonho por causa disso?

-Não, existia uma coisa chamada de assimilação naquele sonho, eu poderia viver a vida e experiência de outras pessoas.
-Hm... Então você acha que está tendo uma assimilação com você mesmo?
-Isso é uma possibilidade, mas me preocupa não ver nenhuma janela do sistema, daqui a exatos 6 dias todo o inferno iria começar novamente.

Eu apertei o interruptor e o banker estava revelado centenas de hectares de máquinas e todo meu estoque de tintas rúnicas estava intacto já que a guerra não tinha reiniciado Ayla estava receosa na próxima frase.

-Então... O que garante que você é você e não outra pessoa?

Eu peguei uma AK-47 e uma tinta de maior qualidade em uma das tintas de melhor qualidade e caminhei ao lado de Ayla em um monólogo.

-Os seres humanos são moldados das suas próprias experiências. Não existe mais um único "eu" baseado no passado, mas sim o conjunto de experiências que formam eu do "presente". Então a resposta seria: Isso é uma pergunta idiota.
-Isso parece algo que o Leon falaria, mesmo que você não seja igual ao Leon que eu conheço. Quanto tempo você passou nesse sonho?

Cheguei na zona de escritura. Eu não tenho meus óculos do Morang ou a pena de qualidade única, eu apenas sentei de pernas cruzadas com duas penas, a arma e o pote de tinta e fechei meus olhos.

-Alguns muitos anos... Eu fiz 40 anos uma semana antes de acordar aqui.
-Consigo notar que seria plausível você mudar tanto nesse tempo, ainda mais se algo no nível das calamidades tivesse recomeçado de novo.

Eu ri.

-No nível das calamidades? Foi muito pior.

Fechei meus olhos e me concentrei no processo que Magnus havia me ensinado de expansão de aura e na forma como Morang me ensinou a escrita rúnica.

Minha aura começou a se expandir como milhares partículas douradas e eu consegui escrever 50 efeitos de resistência diferentes na pena antes da que estava na minha mão quebrar.