Why Gods Are So Dumb

Capítulo 40 - Reconhecimento e valor(1)

Acordei cedo no dia seguinte, e dessa vez encontrei Morang ainda preparando o café da manhã, diferente de ontem ela não estava com tanta pressa então ajudei  ela a preparar o café da manhã calmamente enquanto conversamos, mas Morang desviava do assunto quando eu perguntava o que era "especial" que ela tinha preparado pessoalmente.

Katherine demorou um pouco mais para descer hoje, deu tempo de terminarmos a refeição completamente. Por algum motivo ela não conseguia olhar diretamente para os meus olhos por muito tempo, ela só desviava o olhar.

Morang comentou que eu não precisaria me preocupar em levar nada para lá, já que o local era praticamente uma pousada dentro do mundo pessoal dela.
Quando desceu já estava em suas roupas casuais, e tomou café rapidamente e pouco tempo depois já estava completamente pronta.

—Como vocês dois já estão prontos, poderiam segurar a minha mão?

Eu segurei a mão direita enquanto Katherine segurava a mão esquerda me dando um olhar cerrado estanho.

Em um piscar de olhos, estávamos praticamente em um planalto no alto de uma montanha. Eu olhei em volta surpreso com o fato de estarmos acima das nuvens, o chão de pedras com gramas verdejantes extremamente bem podadas.

Eu vi a estalagem tradicional japonesa um pouco distante mais ao centro desse cume, eu estava atônito com aquela visão fantástica.
Katherine interrompeu o meu momento de reflexão falando:
—O que você está fazendo aí voando igual um idiota? Vamos logo.
—Vocês não parecem estar indo em direção a pousada então para onde vamos?

—Tem uma coisa que precisamos fazer antes mesmo de entrarmos nas termas. Eu nunca pensei que compartilharia esse momento com um humano, mas... Fazer o que, se você conseguir seguir a minha grandeza dessa vez você vai se sair bem.

Katherine parecia muito mais confiante e entusiasmada hoje que o normal então eu a segui. Poucos passos de distância nos encontramos a beira de um precipício que parecia ser infinito. Katherine se sentou próxima da borda com as pernas cruzadas e deu alguns tapinhas no chão dizendo para eu sentar ao lado dela.

Era uma sensação de discrepância quase que infinita. Nós estávamos acima das nuvens, e talvez isso me desse uma sensação estranhamente melancólica de solidão. Isso também estava dentro de Morang? A mesma pessoa que era tão amável e reconfortante... Enquanto divagava eu perguntei:

—O que exatamente vamos fazer aqui?
—Esse é um ritual que normalmente a mãe faz comigo a cada um milênio, eu estou bem próxima de completar 28 Milênios então faz sentido repetir. Já como é a sua primeira vez acho melhor deixar ela explicar.

Morang que estava de pé atrás de nós começou a falar:
—Se esse mundo representa a minha auto imagem, esse cume seria o equivalente ao meu próprio coração. Antes de se banhar, existe um curto rito de purificação.

Isso... A auto imagem do coração de Morang é essa grande sensação de distância e um vazio tão triste e distante que sequer dá a ela o direito de ver o chão? Mesmo que eu me questionasse, em meus pensamentos algo ainda mais triste vinha a tona.

No final... O que eu poderia fazer para mudar isso... Eu realmente conseguiria?

—Essa vai ser a primeira vez que você vai participar Laewon, então eu realmente vou pegar leve. Mas você não deve deixar o seu juramento vascilar em nenhum instante ou vai correr um perigo que eu não vou conseguir reverter. Mas vai ser algo necessário para você completar a história semi-mítica do cenário extra.

—Entendo, eis aqui mais uma vez diante de você, eu retifico: Não pretendo jamais trair meu propósito, conceito ou identidade.

[Você recitou seu juramento perante a tribulação da origem.]
[Devido a baixa plausibilidade não será possível completar toda a tribulação.]