Capítulo 25 - A margem do delirio(2)

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Destruindo diversos prédios pelo caminho Silvia era realmente monstruosa. Um confronto direto com ela em si seria um absurdo em um primeiro momento.

—Docinhos até eu posso me cansar desse jogo de gato e rato se vocês só fugirem.
Conforme Silvia dava mais passos ela viu Olga parada em posição de combate em cima de uma quadra de basquete totalmente quebrava e caminhou calmamente até lá.

—Ueé? Desistiu de se esconder? Cadê os outros dois ratinhos, já faz tempo que eu não vejo eles.

—Antes de ir com tudo eu precisava confirmar algumas coisas.
—Kuku, que gracinha, você ainda acha tem tem tudo sobre controle. Está precisando de uma boa lição, como que aqueles ratinhos te chamavam mesmo? Princesa do império russo.

—Só o Pavel me chama assim hoje em dia. Ele é o meu criado desde os 5 anos... E ainda me seguiu até o treinamento infernal dos militares me dando apoio contra a minha vontade. Mas isso não é importante.
Olga desenhou com seu florete no ar um cadeado com aura de vento.

—Vamos começar com esse duelo de verdade, ativar runa de contenção de 5 pontas. Conversão de força.
Um grande pentagono branco surgiu à volta das duas. Silvia começou a tremer de emoção, enquanto soltava uns gemidos estranhos, parte da sua força estava sendo sugada pela barreira e sendo transferida para Olga.

—Ah, acho que a princesa não é só de fala, caçar você vai ser ainda mais incrível do que eu imaginava.
Enquanto a Olga sentia a energia fluindo lembrou de quando Leon a ensinou a manipulação de aura.
—Equilibre sua vitalidade em um ponto, expanda, e solifique.

Seu florete agora parecia com uma espada de aura verde. Fina mas resestinte. Silvia por outro lado batia palmas.

—Oooh então é isso que você consegue fazer...Não me admira que o Gladius tenha sido pressionado a ponto de ter que ativar a própria história. Ainda mais em um nível desses.
Quebrando a própria fala Silvia corta o espaço entre elas em instantes focando a cabeça de Olga, com um movimento sutil ela esquiva.
—Mas eu não sou o Gladius.

A rapiera de Silvia se encheu de uma aura azul também se solidificando contra atacando com um golpe ascendente Olga.
—Você deveria ter perdido metade das sua força total com essa barreira, como ainda é tão rápida? A minha velocidade... É o dobro do Petrov.

Silvia e Olga trocavam golpes na velocidade de uma piscada de olhos. Cortes cruzados, estocadas, a colisão das auras causava tremores no chão a volta.
—Simples, eu apenas sou muuuuito superior a vocês humanos.

Silvia aumentou ainda mais a velocidade e algumas estocadas começaram a passar pelas defesas de Olga, acertando de raspão a bochecha, o braço direito e a perna.

—É divertido não? Estar diante uma barreira intransponível de força?
Silvia sorria e ficava mais corada enquanto colocava mais e mais pressão sobre Olga. Até que um som estrondoso chega no local em que estavam. Silvia para momentaneamente, com uma expressão de descontentamento.

—Ahhh... Aquele porquinho idiota... Ele perdeu muito fácil para humanos patéticos como vocês... Vai levar algumas centenas de anos até ele recuperar o próprio corpo de encarnação com esse gasto de probabilidade absurdo.
Olga aproveitou essa brecha de Silvia falando e atacou acertando de raspão o seu rosto em uma investida.

—Nunca te ensinaram na escola que não se deve atacar uma pessoa que está em luto não?

Silvia simplesmente segurou a espada de aura de Olga com a mão, sua mão começou a sangrar mas como se importasse muito puxou Olga para perto e deu um chute no meio do seu estômago.

A espada voou junto com Olga até a parede da barreira cuspindo sangue.
—Tsk, agora minhas unhas tão quebradas por causa dessa merda, é tãaaao difícil ser delicada pra não estragar o gosto da comida.

Why Gods Are So DumbOnde histórias criam vida. Descubra agora