Capítulo 47 - Isso é um monstro(2)

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*Aviso: Esse capítulo pode gerar gatilho*

Conforme eu chegava perto do spawn eu comecei a me perguntar... Por que eu agi tão instintivamente ao escutar que um "Healer" conseguiu dominar sozinho o spawn?

Não existe forma de anular um contrato de escravidão. E a morte do dono mataria instantamente todas as mulheres e crianças que ele contratou e está abusando.

O que eu estou fazendo... É só pela satisfação pessoal de dar uma morte rápida para todas? Uma situação em que a vida de escrava sexual temporária seria algo pior do que uma morte rápida?

Não. Eu não sou assim, tenho certeza que dentre as escravas algumas com certeza prefeririam isso a morrerem. Não é um pensamento tão nobre que está me movendo. Algumas com certeza prefeririam morrer, mas pela esperança de estarem vivas poderiam suportar algo assim por 30 dias.

Mesmo que tenham que passar por coisas horríveis, pelo menos elas ainda estariam vivas... Então, por que... Isso que a paladina falou me incomodou tanto...

Ah... Lembrei... É por isso... O ápice da nojeira que eu vi durante a guerra... Se tudo ocorrer igual ao que aconteceu naquele dia... Eu não conseguiria me controlar...

A calamidade número 2, nome Soyoung, era um coreano de 27 anos que despertou a capacidade de utilizar runas de cura e runas de gravidade, foi ele que me fez realizar o meu antigo segundo juramento.

O meu antigo segundo juramento da restrição com a penalidade de "perder a capacidade de experimentar qualquer tipo de prazer, ou dor, até mesmo sobre suas próprias conquistas".

Naquela época após perder Yerin eu comecei a enlouquecer com o meu desejo de terminar com aquela guerra o mais rápido o possível. E em dois anos, junto de Rufus e Ayla avançamos na base de Soyoung.

O que encontramos ao longo do caminho eram uma pilhas e mais pilhas de corpos de mulheres e crianças que foram violentadas, logo depois brutalmente assassinadas.
Era uma cena grotesca, mas esse era o passatempo de Soyoung, desde que despertou esses poderes ele se aliou ao grupo de calamidades com o único propósito de criar um "harém de bonecas", apenas para se satisfazer brincando e logo em seguida as jogar fora as assassinando.

Ayla e Petrov que me ajudaram a chegar até ali, matando diversas calamidades menores, estavam sentindo um forte nojo daquela cena... Naquele momento, eu ainda, mesmo que relutante,  conseguia me manter firme devido ao meu primeiro juramento.

Mas aquilo não era o pior, a cena que se sucedeu quando o encontramos... Uma enorme poça de sangue corria daquela cama... Eu prefiro nem citar a idade da pessoa... Mas... Aquele animal... Ele passou de todos os limites.

Além de usar as runas de regeneração para treinar os próprios músculos até o limite de um sobrehumano que em conjunto com as runas de gravidade.

Ele aplicava as runas de regeneração perfeita nas mulheres, para que independente do quanto ele as estuprasse sempre fosse a dor a primeira vez, com um olhar de satisfação no rosto, segurando mais uma mulher em estado de quase morto viva, quando chegamos ele nos cumprimentava em meio a poça de sangue...

—Ooh visitantes no meu enorme castelo. Sejam bem vindos.

Aquele dia eu sequer permiti que Ayla ou Petrov interferisse. Durante um mês eu mesmo o torturei, e o forçava a utilizar a própria habilidade de regeneração em si mesmo para continuar sofrendo.

Ayla e Petrov ficaram encarregados de regatar todos as outras pessoas que ainda estavam no local, depois de um mês ele não tinha mais nem mesmo forças para retrucar, Ayla me questionava enquanto eu segurava aquele desgraçado pelo pescoço totalmente ensanguentado, a mente dele já havia sido perdida.

Why Gods Are So DumbOnde histórias criam vida. Descubra agora