Capítulo 25

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Oi gente! Capítulo NOVO para vocês. 

Não deixem de votar e também de comentar. Conto com vocês!


Boa leitura!

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Foi quando o observei direito, aqueles óculos, aquele rosto, aqueles cabelos... A fisionomia dele era idêntica a aquela foto que vi nas coisas da minha mãe, não, não era possível que aquilo estava acontecendo, era ele, é ele.

Ricardo... Ele é o meu pai!

— Stênio?

Putz! Ele sabe o meu nome.

Sem falar mais nada, peguei o caderno e entrei pelo portão da faculdade.

— Não acredito, é isso mesmo? Eu sou irmão dos gêmeos?

— Eu só posso estar sonhando, é a única explicação! – Pensei comigo mesmo.

Por sorte, Yego estava parado próximo a praça de alimentação da faculdade. Eu olhava para ele admirado, eu ainda estava sem acreditar que eu sou irmão dele, me deu uma vontade de abraça-lo, mas achariam muito estranho e resolvi me controlar.

— Yego? – O chamei.

Desde o dia que eu o flagrei numa boate gay que Yego age como se tivesse medo de mim, eu sabia que ele evitava o máximo para nos encontrar, eu posso ser até um pouco atirado, mas não sou uma má pessoa, não sou de fazer amizade facilmente, e além do mais eu achava aqueles gêmeos lindos, quem não resistiria?

— Oi! – Ele respondeu um pouco sem graça.

— Seu caderno – Estendi o caderno em sua direção.

— Mas como? – Ele olhava para o caderno sem entender.

— Ixi – Brinquei – Tá ruim de memória, hein? Você deixou o seu caderno no carro do seu pai, então como eu estava passando por ali, me ofereci para te entregar. Foi mal se eu fui inconivente. – Falei sinceramente.

— Não, que isso – Ele abriu um sorriso – Desculpa, é que ultimamente ando um pouco aéreo, mas valeu mesmo cara! – Yego apertou meu ombro esquerdo.

Quando ele fez isso, tinha um cara que é bem bonitão junto dele que me olhou com uma cara de "Se você não sair daqui, eu vou te matar". Pior que meu "Gaydar" apitou com ele também, será que ele curte?

— Então eu vou indo nessa, quero chegar mais cedo na sala. – Falei sinceramente.

— Beleza, vai lá então, valeu pelo caderno! – Yego agradeceu.

— Nada! – Fui recíproco.

Ele me parecia um pouco mais aberto agora, espero que ele continue assim, já que ele é meu irmão de sangue.


NARRADO POR YEGO

— Quem é esse cara? – Rodrigo quis saber.

— O quê? – Me espantei – Mentira que você está me perguntando isso?

— Ué? O que tem isso? – Perguntou sem entender.

— Rodrigo, esse cara estuda na sua mesma sala de aula. – Falei.

— Sério? Ahhhh, é mesmo, agora me lembrei. É que ele senta junto com os Nerds lá na frente, e...

— Você senta junto com os vagabundos lá no fundão. – Completei.

Sol de Verão (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora