Capítulo 33

2K 183 23
                                    

Antes de começar, quero agradecer as 20 MIL LEITURAS deste livro. Muito obrigado!


PENÚLTIMA SEMANA!

Eu tinha acabado de acordar e no primeiro momento não fazia ideia de onde eu estava e por qual motivo eu fui parar ali. Após alguns exames rotineiros, o médico me explicou o porquê de eu estar ali.

— Acidente? – Perguntei assustado me lembrando de todo o acontecimento.

— Mas vai ficar tudo bem, Yego. Fizemos alguns exames e você não corre risco de saúde, por isso que vou te dar alta o quanto antes – Falou — Você nasceu de novo meu jovem, de acordo com testemunhas, o carro jogou você para longe. É um milagre você sair dessa sem pelo menos quebrar um braço – O médico falava olhando nos olhos.

— Deus me livre, doutor – Me benzi — Sim, mas eu vou ter alta quanto?

— Você ficará HOJE em observação aqui no hospital, mas se tudo correr bem, amanhã mesmo você estará em casa – Disse sorrindo.

— Tomara! – Falei aliviado.

Dr. Castro deu mais algumas recomendações e logo em seguida saiu, após alguns minutos entraram pela porta, sua mãe, Yago, Joabson e o Diogo.

— Meu filho! – Minha mãe veio quase correndo em direção ao meu leito.

— Calma mãe! Eu estou bem – Falei sentindo um pouco sonolento.

— Que susto você deu na gente – Diogo falou acariciando meus cabelos.

— Como foi isso Yego? Eu não te ensinei que para atravessar uma avenida deve se olhar para os dois lados? Será que agora eu tenho que andar de mãos dadas com você? – Disse minha mãe sendo MÃE e fazendo todos sorrirem.

Logo notei a presença do meu irmão e também a do Joabson ali, os dois estavam ressabiados ali próximos de mim. Meu gêmeo estava com os olhos marejados e de vez em quando fazia cara de choro, Joabson também estava com a mesma reação.

— Vocês dois – Chamei fazendo os dois me olharem espantados.

— Venham aqui! – Ordenei.

— Yego...

— Me poupe de suas palavras – Fiz cara de raiva — Só quero que me abrace.

Só foi eu falar isso que o Yago desabou em cima de mim, chorou, chorou muito até de soluçar, me agarrou com tanta força que até fiquei sem ar.

— Calma Yago! – Diogo falou — Não vai matar seu irmão sufocado.

— Eles estavam brigados? – Diogo perguntou no ouvido da sua tia.

— Acho que daqui a pouco não estão mais – Ruth respondeu emocionada.

— Yego, me perdoe, por favor. Eu sei que não é primeira vez que eu estou pedindo isso, eu sei que você já deve estar FARTO de tanta merda que eu faço, mas eu te peço, me dá outra chance para te mostrar que eu te amo, eu sei que só vivo fazendo besteira, mas eu digo do fundo do meu coração, EU TE AMO – Falou deixando todos emocionados.

— Pois é! Você fazendo as merdas e eu aqui te perdoando mais uma vez – Falei sorrindo.

— Mas dessa vez vai ser diferente, eu prometo, e eu vou te apoiar, eu vou te apoiar em tudo – Falou.

Sol de Verão (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora