Me deixe explicar?!...

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N.: Sem agressão okay? Eu voltei

Tentando DE NOVO postar o capítulo espero que vá agora.

PONHAM A MÍDIA PRA TOCAR QUANDO EU PEDIR PLEASE

Enfim... BOA LEITURA.

Harry estacionou o carro na garagem subterrânea de sua mansão. Tinha o maxilar travado, extremamente tenso e tomado pela magoa, o que deixava Louis um tanto - pra não dizer desesperadamente - desesperado.

Harry não havia trocado palavra alguma com o ômega, Louis poderia apostar o porque de toda aquela tensão e se como premio ganhasse rios de dinheiro com certeza ele serio milionário. Porque sim, era pelo fato de Louis ter sumido de forma tão inesperada que ele estava assim.

O fato dele esconder sobre Maya não o tinha deixado raivoso, apenas decepcionado.

Harry saiu do carro e foi até a porta do banco traseiro, tirando de lá a pequena Maya que do nada tinha dormido. Louis esperou que ele abrisse a porta e só depois de um tempo se deu conta de que Harry não o faria.

O cacheado estava indo em direção a escada que dava acesso a casa sem nem demonstrar que se importava com o fato de que seu ômega frágil e desprotegido, estava sentado no banco do passageiro esperando pelo seu ato de cavalheirismo que não veio.

Louis bufou irritado e magoado, porque segundo seu pensamento ele não fizera por merecer - mesmo que de fato tenha feito - esse tipo de tratamento. Harry estava agindo como um adolescentezinho irritado com o namorado por ter esquecido de leva-lo um bombom; mas era algo muito além disso e se Louis realmente entendesse a real gravidade de suas ações estaria grato por Harry apenas o tratar assim - por agora - e não fazer coisa pior como o abandonar a sua sorte, com a mão na frente e outra atras e ainda levar dele sua pequena Maya fazendo ele nunca mais por os olhos naquele pequeno ser que o manteve firme e forte por todo o tempo antes dele ser de Harry e por todo esse outro que esteve longe e sofrendo pela distância de seu alpha.

Harry por sua vez estava quase desistindo de continuar a subir os degraus da escada, quase abandonando aquele tratamento "repulsivo" que estava dando ao ômega e indo abrir a porta do carro, como o bom cavalheiro que ele é, e guiar seu ômega até a segurança de seu lar, mas assim que travou no degrau e estava a ponto de virasse e ir até o rapaz ele escutou a porta do carro ser aberta em meio ao silêncio do espaço da garagem.

Ele então voltou a subir quando ouviu os primeiros passos de Louis vindo em sua direção. Ele ligou o sistema que segurança da casa, e o painel de identificação ascendeu ao lado da porta no fim da escada. Digamos que Harry fosse um tanto - lê-se muito - desconfiado e cuidadoso com sua segurança e integridade física e dos demais a sua volta.

Ele estendeu a mão esquerda sobre o painel e então a porta se abriu. Ele empurrou e deixou aberta para que Louis entrasse. Subiu as escadas seguindo até o quarto que tinha mandado decorar com bastante pressa para sua filha.

Louis entrou na casa e logo fechou a porta e só então pode dar a devida atenção aquele lugar, que para ele era imenso, um desperdício de espaço para uma pessoa apenas. Ele caminhou perdido até as escadas, por onde ele presumiu que Harry tivesse ido. Subiu meio exitante e um tanto receoso por estar num "território" desconhecido. Seu nervosismo foi acalmando a medida que ele caminhava pelo corredor que parecia não ter fim e sentia o cheiro de Harry ficar mais forte.

Parou em frente a uma porta de onde sentia o cheiro vir com mais força, rodou a maçaneta e entrou. Harry não estava lá. Ele se sentiu atraído pelo grande piano no meio da grande sala de música, caminhou até lá, e mesmo que já tenha se passado uma semana desde do hurt de Harry, Louis reconheceu aquele odor inebriante. Ele lembrou do dia que Harry o fez seu, selando suas almas com a mordida, fazendo eles estarem ligados até o fim da sua vida.

Little Things / Larry / ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora