04 | Confronto

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Passaram-se duas semanas, e sem sinal de Elena. Hassan está a ficar desesperado por não a ver à tanto tempo. Ninguém sabia dela. Exceto Luana, Luana sabia muito bem o que lhe tinha acontecido e onde provavelmente estava.  

Neste momento, Luana encontra-se na biblioteca da escola, pelo menos lá tinha paz (nisto quero dizer, não tinha o Hassan a falar constantemente sobre o seu Zezinho), acaba de escrever os últimos acontecimentos no seu caderno, quando a porta da biblioteca se abre e de lá entra Klaus. Estremece. Os gritos da mulher da outra noite ecoam na sua cabeça. 

Klaus passa por Luana sem tirar os olhos dela, ele dirige-se para a seção do livros de História, o seu cheiro invade o nariz dela, e que bem que ele cheirava. Foco! Ela fecha rapidamente o caderno e põe-no dentro da mochila, levanta-se e vai até à porta, quando olha para trás, vê o seu lugar a ser tomado por Klaus, que tem um sorriso no rosto. 

...

Passados um mês após a suposta morte de Elena. Luana foi ao cemitério ver melhor o que a lua não deixou ver na última vez que lá foi. Na campa de Elijah, a rosa branca é quase impercetível de tão murcha que está.  

- Campa bonita, não é? - Disse-lhe uma voz rouca ao ouvido. Era Klaus. Estremece. Agora esté tudo perdido. Ela será a próxima vítima.

- É. - O seu corpo parecia pedra.

- Conhecias ele? - Começa a ouvir de novo os gritos da rapariga. Ela sabia de tudo e agora Klaus vai matá-la tal como fez a Elijah e a Elena.

- Eu tenho que ir. Com licença. - Dá dois passos para a saída, mas é travada por Klaus que agarra o seu braço. 

- Mantém-te longe, Luana, para o teu bem. - Como é que ele sabe o nome dela? Porquê que ele está a lhe dizer isto?

- Eu sei o que estás a fazer, Klaus. - Diz finalmente o encarando, estúpida.

- Tu achas que sabes tudo mas não sabes. - Encarou-a por mais uns segundos - Eu não te quero mal nenhum, acredita.

- Então larga-me. - Ele solta o braço dela e deixa-a ir.

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