Capítulo 29

209 16 8
                                    

Sofia Nunes

Achei que estava vivendo um sonho, apesar das dificuldades entre a gente eu acreditava em nós, só que as palavras dele foi tão dura que me tirou o chão, no fundo eu sabia que era mentira, que ele só queria me machucar, mais o modo como ele falou, acabaram me mostrando que eu não o conheço, e que fui uma menina boba,maldita hora que me apaixonei por ele, eu sabia que ele era o cara errado, não deveria ter me entregado de corpo e alma, por que agora esse vazio me machuca.

-Sofia, você esta bem - escutei Dark me chamar, eu estava tão perdida nos meus pensamentos olhando pela janela do carro.

-Não, mais vou ficar - falei olhando para ele, quando uma lagrima escorreu dosmeus olhos.

-Você quer conversar - ele perguntou sem tirar os olhos da rua.

-Só quero minha casa - disse sem olhar para ele.

-Ok - ele falou e me deu um meio sorriso.

Quando chegamos em casa eu desci do carro,agradeci pela carona e entrei em casa, estava tudo escuro e silencioso, fui para o meu quarto e me joguei na cama, fiquei ali quietinha lembrando de tudo que ele me falou, e comecei a chorar sem parar, a dor que sentia era muito grande, eu tentava me convencer que era mentira, mais uma parte de mim sabia que tinha verdade no que foi dito, como pude ser tão ingênua assim.Os dias foram passando, sem saber nada dele, evitei tudo que me fazia lembrar de nós juntos, exceto minha cama, minha amigas tentava me chamar para sair mais eu não queria, o aniversario da Gi estava se aproximando, e só faltava uma sema na para o torneio onde eu ia me apresentar, eu tentei desistir mais as garotas não deixaram, varias vezes eu fui para faculdade com os olhos inchados de tanto chorar, quando me perguntava o que era eu mudava de assunto, minha vida tinha resumido em casa, faculdade e aula de dança, as vezes tocava o piano e o violão, para me distrair mais só piorava,a três dias atrás fui falar com a minha professora de dança.

-Posso falar com senhora - disse quando terminou a aula.

-Claro, vamos ate o meu escritório - falou me apontando o caminho, assim que entramos falei.

-Eu sei que esta em cima, mais não vou poder fazer a apresentação - disse de uma vez.

-Como assim Sofia, você não pode me deixar na mão, e é pouco tempo para treinar outra menina para o seu lugar - ela falou desapontada.

-Estou com alguns problemas, e não consigo me dedicar à coreografia como gostaria- falei, nessa hora escutei a Gi entrando.

-Nem pensar garota você vai fazer sim essa apresentação, você ralou para isso -ela falou vindo ate mim.

-Giovana você deveria te batido na porta antes de entrar - a professora falou brava.

-Desculpa, mais quando vi ela vindo ate aqui eu já sabia o que ela ia fazer, não podia ficar parada - ela falou me olhando.

-Gi eu não posso - falei triste.-Sim você pode, não conheço outra garota aqui que tenha a sua capacidade - ela disse me abraçando.

-E outra vamos estar todas lá para te apoiar - disse sorrindo, olhei para minha professora que também sorriu.

-E sua chance de mostra o que você é capaz na dança, então aproveita menina -ela falou.-Problemas todos têm, basta você ver o que te importa mais - ela disse.

Saímos do salão, e fomos ate o carro da Gi, pois estávamos vindos juntas ultimamente,e quando chegamos perto do carro, parecia que tinha alguém no observando, olhei para os lados achando que fosse ele, mais não vi ninguém, acho que a saudade estava fazendo eu ver coisas onde não existia, a tortura de não saber nada dele isso me matava.Já fazia um tempo que meu pai não vinha para casa, à gente conversava só pelo telefone, e quando perguntava ele falava que estava ocupado, mais que logo ia voltar, eu sabia que tinha algo errado, mais estava cansada de perguntar, nem ele nem minha mãe falavam, ela tinha mudado da água para os vinhos, antes não sai de casa, agora é ao contrario ela não para, sempre saindo com as amigas,ela estava mais baladeira do que eu, a dona Ana me evitava não sei o porquê,mais desde daquela noite da briga, ela ficou longe de mim, eu que gostava dela como uma segunda mãe, parecia que tudo que eu tocava estava desmoronando, fazia um tempo que não sabia nada da filha dela que era doente.

Até você chegar ...Onde histórias criam vida. Descubra agora