3 - A batalha.

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Três anos após sua inicialização, Arkon agora um homem marcado por batalhas, e está a caminho da próxima.

Montado em um cavalo negro, Arkon agora usava uma resistente armadura escura e por cima dela sua pele de urso, como armas dois pequenos machados de arremesso e um grande porém leve e afiado machado de duas mãos.

Arkon andava orgulhoso a frente do batalhão, pois se tornou lider da terceira legião de Okum e é sempre acompanhado em suas batalhas pelos fiéis e ameaçadores Morte e Inverno.

Seu batalhão marcha na direção da aldeia de Khan, onde cidadãos de Okum são mantidos prisioneiros, os objetivos de Arkon são: resgatar os prisioneiros e saquear a aldeia.

Chegando nos portões de Khan, são avistados cinco guardas no portão principal e duas torres de defesa com três arqueiros em cada.

O batalhão que veio com Arkon possui 100 soldados, um número suficiente para abater as defesas e saquear uma boa quantidade de armas e riquezas, porém se forem descobertos serão todos mortos pêlos arqueiros que estão nas muralhas, por isso permanecem na floresta.

Arkon pega seus machados de arremesso e os usa para escalar as muralhas de madeira, quando chega ao topo vê dois guardas patrulhando as ameias, o guarda que está de frente para Arkon tenta dar o sinal, mas é surpreendido com uma machadada entre os olhos, o segundo que estava de costas vê o colega sendo abatido e se vira ja sacando seu arco e flecha, outro machado é arremessado, mas o guarda desvia, vendo que não há espaço para usar seu arco, guarda o joga no chão e saca a espada.

Começa uma luta corpo a corpo entre Arkon e o guarda, faíscas saem quando as lâminas entram em contato, Arkon precisava eliminar logo o guarda que desferiu três violentos golpes seguidos que o fez cambelar para trás, o que deu tempo para que o guarda chamasse reforços,
Os planos de Arkon estavam arruinados, agora não conseguiria abrir o portão sem charmar a atenção, logo chegaram mais sete guardas, agora era oito contra um,
Arkon acredita que pode vence los, porém tenta um plano ousado, e joga o machado no chão em forma de rendição e se ajoelha.

Dois dos guardas o imobilizam enquanto o que parece ser o lider deles da um passo a frente.

-E qual seria o seu... nome- diz o lider com desprezo e um olhar de superior.

-Sou... Arkon de Okum- diz ele com arrependimento na voz.

-Jogue o junto com os outros- diz o lider virando as costas.

Enquanto era arrastado pelas muralhas Arkon olha para trás e vê sua tropa lhe aguardando, ele ergue a cabeça é solta dois assobios rápidos, os guardas se entre olham sem entender e o mandam calar a boca.

Em questão de segundos Arkon e os guardas ouvem gritos de horror vindos do portão, Morte e Inverno estão dilacerando os pescoços de dois dos guardas do portão, os outros três olham assustados e surpresos, o guarda do meio se recupera mais rápido da surpresa e saca a espada, ele ataca Inverno que devia do golpe e morde sua mão, o imobilizando tempo suficiente para que Morte rasgue seu pescoço.

Enquanto Morte está ocupado com um guarda, Inverno parte para cima do quarto guarda, fazendo com que o quinto guarda corra desesperado na direção da floresta, porém ao correr cerca de cinco metros é aparado por uma flecha, e este é o fim da guarda do portão.

Morte e Inverno passam pêlos buracos do portão de grade e correm na direção de Arkon atacando os dois guardas que o escoltava, Se vendo livre, Arkon sacou as espadas dos guardas que tentaram correr mas não foram muito longe.

Arkon e seus lobos correram na direção do portão, ao abrir a passagem para sua tropa, pegou uma tocha para sinalizar o avanço, mas ninguém avançou, foi quando Arkon se lembrou das torres de vigia.

Subindo novamente a muralha Arkon entrou na torre da esquerda, e com suas espadas recém adquiridas não teve dificuldades em matar os três arqueiros.

Saindo para a outra torre viu no chão seus machados de arremesso e o de duas mãos, sem pensar duas vezes jogou fora as espadas e os pegou de volta, ele também percebeu que o guarda que matou antes possui uma adaga, e achou útil para lutar no pequeno espaço da torre.

Entrando na segunda torre, Arkon se depara com os três arqueiros e o homem que acabou de mandar lhe prender, o comandante olhou Arkon com uma expressão de surpresa e ódio.

-MATEM-NO!!!- Berrou o comandante.

Os três arqueiros miraram em Arkon, que correu enfiando a adaga na barriga do arqueiro da esquerda e logo em seguida o usou como escudo, com a adaga ainda na barriga do arqueiro, Arkon o pegou pelo pescoço o segurando a sua frente se protegendo das flechadas, ao retirar a adaga abrindo um enorme corte, todos os presentes viram as vísceras do que um dia foi um homem se espalharem pêlo chão, Arkon não perdeu tempo e logo jogou o cadáver para cima dos outros homens, que ao tentarem desviar baixaram a guarda,
Sem que todos percebecem Arkon eliminou os outros dois arqueiros.

-O que vai fazer sem seus homens agora comandante?- Disse Arkon com tom de deboche, porém com a mesma cara de desprezo que recebeu minutos antes.

-Você acha que preciso deles? São uns incompetentes! Não precisei de nenhum deles para chegar até aqui!- disse o comandante com um tom de desespero na voz.

-Que bom que sabe disso... Você conseguiu sua ruína sozinho!- Arkon disse isso enfiando a adaga no pescoço do comandante.

Do alto da torre Arkon sinalizou novamente com a tocha e viu sua tropa avançando.

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