5 - O resgate

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Em comboio pela estrada, a caravana de sobreviventes de Arkon estavam a poucas horas de Okum, Arkon estava muito triste com o sumiço do amigo, e só conseguia pensar no que teria acontecido a ele.

Mais adiante na estrada havia uma carroça de comerciantes, e ao olhar para ela, Arkon viu algo... familiar.

-Pare ai mesmo!- Arkon advertiu o comerciante. - Quero ver o que está levando aí- continuou.

-E quem é você? Algum tipo de fiscal? -Indagou com ironia o homem.

Arkon o olhou com reprovação mas não disse nada, apenas foi conferir a mercadoria.

-Inverno!?- gritou Arkon.

-Nós estamos no verão idiota!- zombou o comerciante.

Arkon ficou olhando o amigo desacordado, ficou sem ação por um tempo, até que voltou a si e tentou acorda lo.

-Se você tiver o matado eu juro que...-

-Ei! Ei! Ei! Não matei nada- interrompeu o homem. - eu so usei umas ervas para desmair ele por um tempo.-

-Vou levar ele embora!- exclamou Arkon.

-Não vai levar nada! Esse bixo é meu! Eu achei! E ele é muito raro... vale seu peso em ouro... se quiser... eu te vendo ele.-

Nesse momento Inverno começa a acordar e sai por conta própria da carroça.

-ótimo, você me atrasou! Agora vou ter que dar outra dose.- diz o homem.
-Não vai não, a não ser que você queira morrer!

Inverno rosnou para o comerciante e começou a acompanhar Arkon, a caravana prosseguiu e deixaram para trás o comerciante rabugento chingando a todos.

Ao chegarem em Okum, o resgate foi considerado um sucesso e houve uma grande festa com bebidas e tudo mais.
Arkon não ficou muito na comemoração, foi logo se deitar, e então teve um sonho estranho.

"-o que é aquilo? - Disse alguém
-seria um de nossos barcos? Disse outro alguém
-não! Ele está vindo do céu- Disse Arkon.
Mais alguém diz: -os deuses finalmente estão chegando ao nosso mundo! Viva!

O "barco voador" pousa e descem os "deuses".
-Arkon, ouça com atenção, o futuro da humanidade está em suas mãos! Cabe a você proteger o objeto que pode ser sua salvação ou sua ruína...-"

Arkon acorda com um grito e muito assustado, fica pensando em seu sonho até que resolve sair de seus aposentos e tomar um ar fresco.

-Você também não conseguiu dormir? - disse Julyr

-Oi Julyr, oque faz aqui essa hora?-

-Não consigo dormir, tive um sonho estranho com você agora pouco-

Arkon a olha desconfiado e diz:
-Que tipo de sonho?-

-Não me lembro muito bem, mas tinha algo sobre os deuses.-

-Não vai dizer que é...- um brilho no céu interrompe os dois.

Algo começa a cair em direção ao bosque próximo a aldeia, Arkon se põe a correr em direção ao local da queda, mesmo sem saber o motivo continua correndo, quando chega tudo que encontra, é uma esfera estranha com um atraente brilho intermitente. Quando a segurou, ele se lembrou do sonho que teve, ou melhor, descobriu que não era apenas um sonho, e sim algum tipo de visão com instruções. Arkon fica algum tempo em uma espécie de transe, e quando volta a si, apenas olha para o objeto estranho e tem a sensação de que sabe exatamente o que precisa ser feito para proteger o artefato que ele chamou de "maçã".

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