Assassin'S creed - Origem.

21 - Ancestrais.

-Então... como chegou aqui, exatamente?- Perguntou Wink.

-Bom... Depois de matar Nemés, fiquei encurralado pelos guardas, aí a Maçã me trouxe aqui.- Respondeu Arkon.

-Uau! Então quer dizer que você matou um faraó, há mais ou menos 6.600 anos atrás? Eu poderia te contar minhas façanhas, mas não superaria essa.- Wink completou com um sorriso, e uma pitada de sarcasmo.

-Bom, então qual o problema de vocês?- Perguntou Arkon.

-Problema? Do que está falando?- Interveio Ned.

-Os deuses me disseram, que a Maçã me levaria, onde precisassem de minha ajuda!- Respondeu Arkon.

- Deuses?- disse Wink gargalhando. -Bom, não temos nada que não consigamos resolver.- Wink disse a Arkon.

Arkon não sabia que naquela época, a humanidade já havia encontrado os criadores da maçã, e que todos já haviam abandonado suas crenças em deuses, por isso não entendeu o motivo do desdém de Wink.

-Mas...- Interveio Ned. - Acho que sei o por quê, de você estar aqui. Nós já estudamos a sua "Maçã", quer dizer não exatamente a sua, mas a mesma, relaxa é só uma confusão temporal. Bom... continuando, descobrimos de onde vinha o sinal que ela recebe, e que ela na verdade, é uma interface de comunicação, que também serve como arma de defesa para colonizadores...

Enquanto Ned tagarelava, Arkon não tinha certeza se estava entendo todo aquele papo, de sinais, e colonizadores.

...Então também descobrimos que, este artefato em especial, estava com uma função ativada, esta que levava certos indivíduos, através do tecido temporal, para determinadas épocas para que o universo pudesse, digamos, funcionar corretamente, isso poderia ser chamado de determinismo, talvez, más se você está aqui, poderia aproveitar para adquirir conhecimento.- Terminou Ned.

-Eu intendi a palavra "conhecimento", bom, agora você entende porque chamamos ele de "Ned"- Disse Wink sorrindo.

Arkon não entendeu o trocadilho que Wink fez com a palavra "nerd", mas o jeito brincalhão de Wink, fez Arkon sentir algo familiar, e se lembrar de seu amigo Niker, logo começou a pensar que talvez, esta poderia ser a reencarnação de seu amigo, afinal eles tinham certa semelhança.

-Então vocês... através daquela máquina podem, saber quem foram seus antepassados?- Perguntou Arkon.

-Basicamente.- Respondeu Ned.

-Sabem algo sobre uma pessoa chama Syrah?- Perguntou Arkon preocupado.

-Ah, sim, temos um descendente dela em nossa base da Alemanha, pelas sessões do Animus descobrimos, que ela não era uma assassina, mas tudo começou nela conseguimos acessar as memórias do filho dela, que se chamava... Arkon.- Disse Ned com um brilho nos olhos percebendo o desenrolar da história da irmandade diante de si.

-Que bom saber que eles deram continuidade, preciso de água.- Disse Arkon.

-No final do corredor a direita, tem um bebedouro.- Disse Wink.

-Wink... Você já teve interações comigo no Animus?- Perguntou Arkon antes de sair.

-Na verdade um pouco, com meu antepassado Niker.- Disse Wink que já estava concentrado escrevendo algo.

Enquanto ia beber água, Arkon estava imaginando, porque a Maçã teria lhe levado até um descendente de Niker, não poderia ser uma coincidência, talvez fosse para mostrar, que o tudo deu certo?