22 - Experiências apenas.

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A água que saía do bebedouro da base dos assassinos, tinha um gosto estranho, um gosto metálico, as pessoas do futuro, provavelmente devem misturar algo na água, o corpo de Arkon estava cada vez mais pesado como se algo o obrigasse a dormir.

-Onde posso descansar?- Arkon perguntou a um membro que passava pelo corredor.

-Os dormitórios ficam no piso superior.- O rapaz respondeu educadamente.

Arkon, viu o rapaz entrar em uma porta que se dividiu em duas, e que não parecia levar a lugar algum, pois tudo que tinha dentro, eram paredes de metal, e um espaço que caberia no máximo umas cinco pessoas. Com muito custo, Arkon começou a subir as escadas até o segundo andar, parecia que a qualquer momento iria desmaiaria, após um minuto ou dois, já no segundo andar vê o mesmo rapaz, então Arkon começa a se perguntar como ele teria chegado tão rápido lá em cima, porém, logo esvazia sua mente entrando no dormitório, e caindo sobre uma cama, apagando quase que instantaneamente.

"-Precisava falar com você, então meio que forcei você a dormir.

-Odim, eu já deveria saber, afinal quem fica sonolento de uma vez igual eu fuquei.

-Claro, parabéns detetive!

-O que é um detetive?

-Não importa, ei! Você precisa sair já daí.

-Como?

-Você quer saber o motivo ou o método?

-Odiiim.

-Tá bom, tá bom... olha, eu não sei por que a Maçã lhe levou até ai, ninguém precisa de ajuda neste ponto do espaço-tempo.

-Ninguém?

-Bom precisar... até que precisam, mas não é nada que não possam resolver sozinhos, eu diria que a Maçã lhe levou até aí, para adquirir conhecimento, só que alguns conhecimentos, podem não ser bem vindos.

-Está falando sobre a interface de comunicação?

-Então já conversaram sobre a Maçã.

-Eu diria que sei o suficiente.

-Olha, você não deve revelar este segredo a ninguém do passado, deixe que a humanidade descubra por si só.

-Você parece nervoso Odim.

-Você tem mais informações do que pensa, não é apenas sobre uma simples interface, de certo modo isto pode expor meu povo.

-Há muitos outros deuses?

-Há claro... deuses. Sim muitos outros cada um com sua função. Estamos fugindo do assunto, tenho que ir."

Arkon logo acordou, com a estranha impressão de que Odim, agora tinha atitudes tão humanas quanto as suas ou de qualquer outro homem, algo estava errado com o modo que ele agia.

Enquanto descia as escadas, Arkon já se decidia quanto a usar a Maçã e ir para qualquer outro lugar no tempo, já no corredor algo dentro de uma sala chamou sua atenção, em uma parede, estavam todas as páginas do codex, na verdade todas que Arkon havia desenhado e mais uma, que provavelmente era a sonhada arma de fogo, Arkon não se conteve em olhar o projeto, memorizando cada detalhe.

-Arkon, o que está fazendo?- Perguntou Wink entrando na sala.

-Olhando meus projetos.- Arkon logo o respondeu.

-Então foi você, incrível, sem suas armas, provavelmente os assassinos não conseguiriam chegar até aqui.- Disse Wink.

-Mas a última, eu venho tentando projetá la, e acho que só irei conseguir por que a estou vendo agora.

-Na verdade, essa é a única arma que sabemos como foi projetada, um usuário do Animus, quando reviveu as memórias de Arkon, seu filho, viu ele a projetando com base em rascunhos que deveriam ser seus.

-Entendo.- Disse Arkon tirando a Maçã do bolso.

-O que está fazendo?- Disse Wink.

-Preciso ir, não tenho o que fazer aqui, agradeça a todos pela hospitalidade.- Disse Arkon desaparecendo em um brilho provocado pela Maçã.

Assassin'S creed - Origem.Onde histórias criam vida. Descubra agora