Assassin'S creed - Origem.

Parte III - Areia e Gênesis. 14 - Fazendo amigos.

Arkon agora, se via de novo em um lugar diferente de tudo que já havia visto, diferente até mesmo do lugar que estava momentos atrás. Ao ver o lugar que não tinha nada além de areia, começou a se questionar do que mais poderia existir em seu mundo, e quantos lugares diferentes poderia conhecer.

Algo estava diferente, após usar a Maçã, Arkon havia adquirido compreensão, não só de seu real dever com a Maçã, mas também conhecimentos sobre o universo, conhecimentos estes, muito a frente de seu tempo.

Ao olhar para o chão viu a Maçã brilhando e vibrando, e de repente uma imagem holográfica 3D de cerca de 8 metros cúbicos (2x2x2), que se projetou no ar acima da Maçã, nela girava uma esfera, que Arkon logo intendeu que era o planeta onde vivia, e na esfera, havia um ponto vermelho indicando sua posição, um lugar que hoje seria onde fica o Egito, e abaixo da esfera, havia o numeral "4.675.391.280" que Arkon percebeu ser a idade do planeta, e que hoje seria entendido como por volta de 4.500 a.C.; Quando Arkon tentou pegar a Maçã a imagem se desfez, e a Maçã voltou a ficar inerte e sem brilho.

A leste de sua posição a cerca de 5km, podia se avistar, uma cidade, quase encoberta pelo deserto, próxima a construções piramidais, provavelmente recém construídas, Arkon se pôs a andar em sua direção, no começo de sua caminhada pôde observar que, ao contrário do lugar que estava antes, este quase não possuia vegetação, e o calor era quase insuportável. Rastejando pelas areias, estavam novas espécies de insetos e répteis, que até então eram desconhecidos por ele.

Após andar aproximadamente uma hora, já nas imediações da cidade, gritos de socorro eram ouvidos a algumas centenas de metros ao norte, Arkon curioso foi investigar a origem dos gritos, que pareciam ser os gritos de uma menina, e a medida que se aproximava, conseguia distinguir em meio a tudo, um barulho de luta. Logo atrás de uma construção, três homens armados com um estranho tipo de espada curvada, lutavam contra uma garota de aparentemente 20 anos enquanto outra garota de aproximadamente 12 anos gritava por socorro, Arkon não sabia qual era o lado errado da luta, mas claramente havia uma grande desvantagem.

Arkon prontamente, sacou sua adaga e partiu para cima dos homens, vendo o acontecido, os três quase que instantaneamente, pararam de atacar a garota, e partiram para o combate com Arkon.

O primeiro homem tentou um golpe em vão que, de forma e velocidade impressionante, foi repelido por Arkon, que em contra ataque, serrou seu pescoço com adaga, dando um giro após o golpe, cravando a no peito do segundo homem, o terceiro homem tentou fugir, mas Arkon logo pulou em suas costas enfiando a adaga em seu crânio, ao olhar para trás viu que no rosto da garota, havia um misto de admiração, medo e agradecimento.

-Obrigado, estranho.- Disse a garota quase sem palavras.

-Não foi nada.- Respondeu Arkon ainda confuso com a situação e o fato de entender o que a garota dizia, ou seria ele que sem perceber falava o idioma local?

-Sou Syrah, e o senhor?- Disse ela com tom de respeito.

-Sou Arkon.- Disse ele dispensando sua formalidade de sempre, apenas o "Arkon" foi suficiente para saber que algo estava errado com ele.

-Está ferido!- Exclamou a moça.

-Como?- Disse Arkon.

-Seu ombro, vamos dar um jeito nisso, siga me!- Disse a moça entrando em um beco.

Enquanto Arkon a seguia reparou na estranha arquitetura daquele lugar que parecia ser todo feito de areia, e após várias ruas e becos, Syrah bateu em uma porta discreta que geralmente deve passar desapercebida.

-Olhos mortos...- disse alguém do lado de dentro

-Nunca enxergarão o futuro.- Respondeu Syrah.

A porta logo foi aberta e Arkon entrou logo atrás de Syrah.

-Quem é ele?- Perguntou o homem que abriu a porta.

-O nome dele é Arkon e salvou minha vida, satisfeito Meron?- Disse Syrah com tom de deboche.

-Onde estamos?- Quis saber Arkon.

-Arkon... Bem vindo a guilda dos ladrões...-