It's my life

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Antes
-vadia
....
- você é gay?
....
Agora
Castiel POV
Não sei o que pensar,o que falar,como agir,as vezes um sorriso fala tudo. Os humanos são muito diferentes, são tão confusos,indecifráveis chego a pensar, cheios de conflitos,estranhas antíteses,quem me dera entender o que se passa em seus pensamentos. Vejo o cuidado do Sam com a Lis,vejo a linha da vida dele e por tudo que passou,merece um bom descanso,ter algo que faça valer ainda mais a pena,me lembro de quando fui criado dos poucos momentos que tive ao lado do meu Pai. Ele não aparecera,mas sei que está presente,o sinto seu amor ágape sobre todos. Queria ter mais momentos ao seu lado,mas tudo seja feito conforme a vontade Dele. Estava perdido em ilusões e pensamentos,quando ouço alguem me chamar e dedos começam a estalar na minha frente.
- Castiel? Castiel?- chamava Dean
- oi.-respondi
- com a cabeça nas nuvens?
- não entendi a referência.
-deixa para lá. Eu e o Sam precisamos de um favor.
-o que precisam?
- vamos para Nova York,recebemos uma ligação falando que alguem invadiu um deposito do meu pai.
- quer que eu vá la?
-acho que não adiantaria,o velho John sabia como esconder as coisas,provavelmente deve ter algum simbolo para impedir a entrada de anjos.
-o que quer que eu faça então?
- pode ficar com a Lis?
- precisa pedir? Claro que fico,preciso mesmo falar com ela
- pega leve Cass,ela não lembra da gente,ela já percebeu que criaturas existem mais não lembra como se proteger,não lembra quase nada sobre caçar,e nunca,jamais,em hipótese alguma conte o que aconteceu naquela noite,lembre-se ela escorregou na escada e bateu com a cabeça.
- sei disso Dean,não faria nada que a machucasse,irei proteje-la.
-tudo bem Cass
- somos uma familia,não é isso?
- isso mesmo,e familia a gente protege. Sabe Cass,obrigado.
-obrigado pelo o que?
- mesmo não sendo nas melhores formas,você ter aparecido na vida de todos nós. Obrigado.
- tudo bem,mas você não tinha que ir para Nova York?
- é mesmo.
Dean saiu dali,e eu fui ao quarto da Lis,invisível como sempre. Ela dormia mas estava agitada,cheguei mais perto e ouvi ela dizer meu nome,antes de acordar. Sai dali imediatamente e voltei para sala, Sam e Dean estavam saindo,e o Sam disse:
-cuidado,e obrigado.
Ouvi o roncar do motor do carro,e vi se afastar ate sumir do meu campo de vista. O céu estava escuro, refletindo minha vida,ia chover.Apaguei as luzes,e fiquei sentado na sala,na escuridão da noite,apesar de nunca dormir,entrei assim como um computador em modo de equilíbrio,fechei meus olhos e me desliguei. Abri meus olhos era manhã,porem o dia estava triste,chovia la fora. Me levantei e ouvi passos em minha direção.
- bom dia Castiel.- disse Lis
- bom dia Lis.-respondi
- chuva,quem diria!
- gosta de chuva?
- só debaixo das cobertas,com um chocolate quente,assistindo series.
Começamos a rir,Lis foi até a cozinha e começou a preparar seu cafe da manha. Fui ate ela,mas ela não sentiu minha presença.
- Lis..-falei e ela se assustou,estava com uma faca e sem querer fez um corte na minha mão.
Eu estava me curando,ela abriu a torneira e colocou minha mão.
-desculpa Castiel não queria te machucar, me desculpa.
- Lis não se preocupe. Veja.- falei mostrando a ela minha mão já curada.
- o que você fez?
- não se preocupe, você sabe que você também faz isso.
- como você sabe?
- você não achou estranho,depois de ter ralado os joelhos eles terem voltado ao normal em menos de um minuto?
-o que nós somos?
-desculpe por isso Lis.
Toquei sua cabeça e a fiz esquecer do que acabara de acontecer,e sai dali indo para a sala.
Ela terminou de fazer o lanche e ficou na cozinha por um tempo tomando seu cafe. Depois ela foi pro quarto dela e se enrolou em um cobertor pois estava fazendo frio. Achei que ela iria deitar novamente, mas ela voltou para a sala e sentou no sofa,acomodando a coberta. Ligou em um filme chamado O Código Da Vinci.
- já assistiu esse filme Cass?
- não
- posso te chamar assim ne?
- claro,eu a chamo de Lis porque não me chamar de Cass.-respondi e depois me arrependi de falar tanta baboseira.
- senta ai e assisti comigo.
Assenti e começamos a assistir,um pouco polemico ate,não concordava com nada que eles diziam sobre a imagem de Deus.
- como eles falam uma coisa dessas?-ela questionou
- o que?
-brincar com a imagem divina,esse cara não é normal.
- você acredita em Deus ?
-sim.
- mesmo não vendo ele?
- as vezes a fe é maior do que os olhos podem ver
- concordo
- vou admitir uma coisa Cass,já orei muito a Deus, muitos diriam que ele não quer me escutar,mas eu sei que ele escuta a todos seus filhos,mas as vezes a melhor hora é a Dele.
- também já pensei nisso. Lis,você acredita em anjos?
- em bebes com fraldas e uma harpa? Não mesmo
- você não acredita em anjos?
-eu não disse isso,eu não acredito nessa visão ridícula que as pessoas tem,mas eu acho que estamos cercados por anjos.
- por que você acha isso?
- eu não sei,é como se eu sentisse algo que me diz,por exemplo tem algo em você que eu não sinto nem no Sam e nem no Dean.
- Lis,eu preciso te contar uma coisa.
-antes de contar,eu preciso te falar,eu tive um sonho esquisito com você morrendo e uma luz branca tomando conta de tudo.
- tem haver com o que vou te contar,na verdade vou te mostrar mas preciso que confie em mim,eu jamais faria algo para te machucar.
-sei disso,eu confio em você.
Me levantei e fiquei de frente a ela,a luz começou a piscar,a tv chuviscando,e então a sombra das minhas asas apareceram,não poderia mostrar-la como eram realmente,não ainda. Ela se assustou no inicio mas depois começou a me olhar,de repente ela começou a ouvir algo e se debateu contra o chão tapando os ouvidos. Fechei minhas asas e tudo voltou ao normal, fui ate ela e a segurei,ela parou e virou o rosto para mim e disse :
- Cass eu me lembro de você.
-de tudo?
- sim.
Eu não sabia o que dizer mas nem foi necessário,ela tinha me abraçado e agora eu retribuía. Desfizemos o abraço.
- Lis você se lembra do Sam e do Dean?
- não ,só o que fizemos nos atuais dias,por que eu me lembro de você e não deles?
- você esta abrindo sua mente,logo você ira lembrar deles.
-espero que sim.
Eu a abracei,porem dessa vez foi diferente,foi com calor,com afeto. Folgamos os abraços, o celular começou a tocar.
-oi Sam- falei
-tudo bem ai?
-tudo
-como a Lis esta?
-ela esta bem,ela se lembrou de mim totalmente.
- ai que bom
-mas ainda não se lembra totalmente de vocês.
-mas ao menos esta recuperando,já é um avanço.
- sim.
- eu preciso desligar,to em uma mare de azar,ai meu Deus fogo,tchau Castiel.
-tchau
E desligou.
Quando me viro eu ficou perto do rosto da Lis,não consigo evitar olhar seus olhos,ficamos nos encarando,e chegando cada vez mais perto,ate que nossos rostos estão colados,um beijo toma conta de nossos seres,um anjo e um hibrido,um beijo impossível. Sentia uma explosão de sensações,meu estomago estava confuso,meu coração estava como um vulcão em erupção, nossas bocas como terremotos em meio a uma chuva de estrelas cadentes. Inexplicável.

A história de Lindsay WinchesterOnde histórias criam vida. Descubra agora