ATENÇÃO: ESSE CAPÍTULO VAI SER PELO PONTO DE VISTA DO TREVOR, TRADUZINDO, NÃO SERÁ NARRADO PELA EMILY.
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A sua arrogância é a minha sabedoria.****************
Estávamos a caminho da taberna, era longe mas conhecia aquela cidade com a palma da minha mão, chegamos na longa rua.
—É 11:30, quando for meio dia e meio, eu tenho que estar de volta no mundo dos mortais.— diz a Emily colocando os seus lindos cabelos negros atrás da orelha.
—Depois eu te levo de volta.— eu falo.
Ao chegarmos em frente ao estabelecimento Einrichtung, eu falo:
—Gente agora que nós chegamos eu estou com medo de entrar.
—Você tá brincando?— diz a Emily
—E se alguém me reconhecer, não pega bem.
—Então oque a gente faz?— pergunta a Wendy
Eu caminho até uma mulher com o cabelo curto e louro, ela estava encostada na parede fumando e conversando com outra mulher, ambas se vestiam de maneira... digamos, indecente, eu me aproximo e falo:
—Tem como a senhora chamar o Nathaniel, o dono desse estabelecimento.
—Claro, ele vai exigir uma identificação, o senhor é?
Droga, ela tinha que perguntar, então a Wendy se aproxima e diz:
—Ele é o herdeiro guardião da água.
A mulher entra, eu me viro e falo:
—Pelos Deuses, Wendy eu não entrei lá justamente para não me reconhecerem, agora você vai e fala uma coisa dessas.
—Foi mal.
Esperamos por um tempo até que saiu um homem alto, pálido, com os cabelos negros, ele tinha uma aparência de uns 20 anos, ele se aproxima e diz:
—Olá eu me chamo Nathaniel, você deve ser o herdeiro guardião da água.
—Prazer, eu me chamo Trevor.
—Então Trevor oque te traz aqui?
—Eu tenho uma amiga que gostaria de ir ao Submundo, queria saber como se faz pra ir para lá.
—Quem é essa amiga?— pergunta o Nathaniel com uma evidente curiosidade.
—Emily venha cá.— eu grito.
A Emily se aproxima, então Nathaniel diz:
—Você com certeza é do submundo, posso sentir a magia negra em você, me diga, porque quer voltar lá?
—Na verdade, eu vim de lá ainda quando criança, fui deixada no mundo dos mortais.— a Emily explica.
—Olha tem um feitiço, é muito difícil de ser feito, você terá que falar com as fadas do bosque Loait, diga que Nathaniel está a procura.— fala o Nathaniel.
—Obrigado.— diz a Emily.
—Sempre pronto para ajudar qualquer um dos meus.
Quando eu e ela estamos nos afastando Nathaniel pega no braço dela e fala:
—Se precisar de qualquer coisa, um lugar para ficar, alguém para conversar, as minhas portas estarão sempre abertas.
—Obrigado.— a Emily diz, deu para ver no seu olhar que ela ficou desconfortável com oque ele disse
Quando o Nathaniel entra dentro daquele lugar a Emily diz:
—Isso foi assustador.
—Mas que abusado.— diz a Wendy.— o importante é que agora sabemos que existe um feitiço.
—Emy, que horas são? será que dá tempo de irmos até o bosque Loait?— eu falo
—Agora é meio dia e vinte.— a Emily me responde.
—Então...— antes de eu terminar de dizer o meu celular toca.— um minuto gente.
—Alô?—eu falo
—Trevor aonde você está?— era o meu irmão mais velho, Thomas.— esqueceu dá reunião no castelo
—Droga, okay to indo para casa.
—Venha logo.— ele desliga na minha cara.
Eu não acredito que esqueci da reunião no castelo.
—Wendy tem como você trazer a Emily de volta?— eu falo
—Sim, mas porque?— a Wendy me responde
—Eu esqueci que hoje eu tenho a reunião no castelo.
—Que reunião?
—É uma reunião para ver os preparativos da festa da princesa, ela exigi a minha presença.
—Tchal Trevor.— a Wendy e a Emily dizem.
—Falo.— eu digo me teletransportando
Ao chegar na minha casa corro pelos longos corredores, para chegar na sala o mais rápido possível, trombo com dois criados que carregavam jarras de vidro, eu me desculpo e vou até a sala, ao chegar encontro o meu irmão Thomas ele com os cabelos brancos jogado sobre os olhos azuis, ele diz:
—Trevor que demora, aonde você estava?
—Eu estava... esquece, nós vamos ou não.
Nós dois nos teletransportamos para a sala o trono, era uma longa sala bem iluminada por um grande lustre de cristais, no final da sala havia dois tronos de ouro puro com um símbolo de sol feito de jóias, havia alguns balões e uma mesa com um bolo de 7 andares.
—Trevor, Thomas, olha ai os meus guardiões preferidos.— diz a princesa Lúcia, ela tem os cabelos prateados, seus olhos são de um cinza brilhante, ela estava usando um vestido rosa e uma coroa com um sol feito de jóias.
—Vossa majestade!— diz o meu irmão fazendo uma reverência, eu faço o mesmo.
—Sem formalidades por favor, a decoração ainda está incompleta, mas espero que fique pronto ainda hoje, depois de amanha é a festa, vai ser um lindo baile de mascaras e eu quero que seja perfeito!— diz a princesa.— Thomas meu pai gostaria de velo na biblioteca.
—Com a sua licença.— diz o meu irmão se retirando.
—Porque não damos uma volta no jardim?— pergunta a Lúcia.
—Mas é claro.— eu respondo.
Nós saímos da sala do trono e fomos andando pelos corredores até uma porta e ao entrarmos nela saímos em um lindo jardim, havia varias flores e uma fonte bem no meio, nós dois sentamos um do lado do outro e ela disse:
—Oque tem feito no tempo livre?
—Nos últimos dois dias tenho ficado no mundo dos mortais.
—Fazendo oque lá? Que graça tem ficar observando um monte de seres sem magia?
—Eu tenho ajudado uma menina, ela é do submundo mas foi abandonada no mundo dos mortais.
—Para que ajudar algo do submundo, esses seres são traiçoeiros.
—Eu sou guardião, me desculpe vossa majestade mas a senhora sabe qual é o meu dever.
—O dever de um guardião é tentar manter a paz entre os mundos.
—O dever de um guardião é fazer que cada ser fique em seu devido mundo, isso inclui mortais no mundo dos mortais, sombras e demônios no submundo.
—Você deveria me apresentar essa menina, chame ela para o baile.
—Sério? Obrigada.
—Porém ela terá que vir com um vestido preto e em sua máscara tem que ter um detalhe de lua.
—Obrigada!
—De nada, tudo pelo meu guardião favorito!— ela diz enquanto apoia a cabeça no meu ombro.
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O Mundo Dos Mortais - Rainha Das Sombras
FantasyAs sombras me ajudaram! A Emily era uma garota adotada quase normal, agora é uma garota cruzando a fronteira dos quatro mundo em busca da verdade sobre a sua verdadeira família. Será que vale a pena? Se arriscar tanto? Qual é o preço da verdade...