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A felicidade é a certeza que a nossa vida não está se passando inutilmente.
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A minha sombra sorri e alguém bate na porta...

—Pode entrar.— eu digo

A minha mãe entra e fala:

—Filha amanhã é o aniversário da tia Carina, eu não sei se você esqueceu mas eu vou ao shopping com os seus irmãos comprar um presente, você quer ir?

—Não, eu tenho dever de casa.

—Okay então.

Mas que droga, minha tia tinha que fazer aniversário, ela é uma mulher super arrogante casada com um rico empresário, ela e a minha mãe já estavam brigadas a um bom tempo, não sei porque elas resolveram fazer as pazes justo hoje.

Nada contra, ela é irmã da minha mãe mas a arrogância é tanta que eu não posso nem chama-la de tia e sim de Carina, só porque eu sou adotada, e os meus primos são piores ainda, já me chamaram até de bastarda, nesse dia a minha mãe se irritou e brigou com eles, uma coisa levou a outra e acabou com eu tendo que ir amanhã na festa dela.

Eu volto a ler o meu livro, umas três horas depois a minha mãe chega, e eu falo:

—Que demora, foram fabricar o presente?

—É difícil achar algo que a sua tia goste!

—Disso eu tenho certeza, amanhã eu posso chegar mais tarde? Umas duas ou três horas da tarde?

—Por que?

—A Wendy me chamou para ajudar a montar a festa de aniversário dela para o sábado.

—Só por uma condição!

—Qual?

—Se você lavar a louça hoje.

—Tá bem.

Depois da janta, eu estava na cozinha lavando a louça, a abrir a torneira ao invés da água descer ela começou a subir e molhar o teto, eu fecho a torneira e quando eu me viro o Trevor estava encostado no balcão.

—Oi querida, sentiu saudades?— ele disse olhando o reflexo do seu cabelo arrepiado azul no microondas.

—Nem um pouco.— eu respondo

Ele simplesmente ficou encostado no balcão me olhando.

—Você está estranho.— eu digo

—Sério? Ou só está dizendo isso por que está seduzida?

—Agora eu entendi, você não é o Trevor.

Uma fumaça negra da uma volta em torno dele e ele se transforma no Nathaniel.

—Tarããm, como descobriu?

—O seu jeito de olhar e de falar, o Trevor não é assim.

—Esperta.— ele diz caminhando até mim— eu esqueci de avisar que precisaram de uma coisa para poder pegar o feitiço amanhã.

—Oque?

—Isso.& ele diz pegando no meu braço, eu sinto uma dor agonizante, era como se algo estivesse me queimando.

—Aii...— eu quase grito, mas o Nathaniel tampa a minha boca

—Emily!— a minha mãe que estava na sala vai até a cozinha, o Nathaniel corre e se esconde atrás do balcão— oque foi?

—Nada eu só... bati o pé.— eu respondo, eu olho para o Nathaniel e ele está rindo.

A minha mãe volta para a sala, o Nathaniel se levanta, pisca para mim e desaparece.

O Mundo Dos Mortais - Rainha Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora