O Mundo Dos Mortais - Rainha Das Sombras

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O segredo da felicidade é a felicidade em segredo.
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—Desculpe...— por trás dela entram dois guardas ambos tinham um sol esculpido na armadura.

—Amara! Você está presa por revolução e massacre, renda-se agora e talvez o rei tenha piedade.— o guarda diz com a espada na mão, de trás dele surgiu mais uns cinco ou seis, não sei direito, eles me cercam.

—Eu não sou a Amara.— eu falo, mas isso não valeu para eles.

Eles começam a se aproximar com as espadas, nas mãos e eu digo:

—Eu sozinha matei muitos anjos, não temo alguns místicos.

—Desista, nós estamos fortemente armados e fomos treinados para esse combate.— outro deles diz

—Asghord Monetã lumos...— eles começam a dizer todos juntos, uma luz começa a sair do chão, nunca vou vencer com eles usando feitiços.

Preciso de uma estratégia para vencer deles, mas a minha cabeça dói, eu não estou conseguindo pensar direito, deve ser o feitiço.

Eu faço com que apareçam sombras e que elas lutem com eles, eu na minha mochila pego o livro dos anjos e começo a procurar por um feitiço qualquer que me ajude a derrota-los.

Frigidus In Tempore- illo tempore coit , in saltu minutes tardus usque dii volunt.- esse feitiço fará com que o tempo congele por meia hora, mas aquele que pronúncia não será afetado, porém caso uma pessoa encoste naquele que diz também não será afetado.

Eu me teleporto para o lado da Wendy, seguro o seu braço e digo:

—Illo tempore coit in saltu minutes tardus usque dii volunt.

Foi incrível a maneira que aqueles guardas ficaram parados, as minhas sombras também ficaram paradas, uma estava com espada erguida fazendo um golpe, outro estava quase cortando a cabeça de uma das minhas sombras, tinha um que havia sido golpeado na barriga, o sangue jorrava sem uma gota mexer.

A Wendy estava em pânico, ela corre até um dos guardas e pega uma adaga que ele tinha presa na cintura.

—Se afaste Amara!— ela dizia apontando a Adaga para mim.

—Eu não sou a Amara.— eu falo

—O Trevor me disse que...

—Sobre isso?— eu falo mostrando a tatuagem da ordem, eu não posso falar a verdade, mas também não preciso mentir, não totalmente pelo menos— todos os demônios que vão até o mundo místico ficam com essa marca, pergunte ao Nathaniel, você acha que eu, Emily, filha da rainha Adallynd seria capaz de matar tanta gente? Você acha que eu seria? Eu sou um demônio, mas isso não me torna um total monstro.

Ela aos poucos abaixa a adaga e pergunta:

—Se é você mesmo responda: no dia que o arcanjo caído apagou a minha mente oque o Nathaniel fez para me curar?

—Fui eu que te curei!

—Emily? É você mesmo?

—Sim amiga!— eu respondo

Ela me dá uma abraço e diz:

—Me desculpa, eu não fazia ideia.

—Está tudo bem, mas devemos falar com o Trevor e com o Nathaniel.— eu falo.

—Ok, encontraremos o Trevor na casa dele.— a Wendy fala

—Eu nunca fui lá.— eu digo

—Não tem problema, eu posso teleportarmos direto para lá, mas você não pode entrar, lembra que só pode teleportar para uma casa se o dono deixar?