O Mundo Dos Mortais - Rainha Das Sombras

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Esqueça o passado, viva o presente e pense no futuro.
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Nos teleportamos até um pequeno parque ao lado do castelo, nós o atravessamos e encostado em uma das muralhas havia uma árvore do tipo ipê vermelho, como era de madrugada estava tudo escuro e como eu enxergo tive que ajudar o Trevor.

—E então?— eu pergunto.

—Eu estou tentando lembrar das palavras.— o Trevor diz.—Eu acho que é algo tipo: Abrestun... form... duluctus...

O ipê vermelho se abre e forma uma passagem, atravessamos e eu falo:

—Aonde ela vai dar?

—Talvez em... um corredor do castelo.— o Trevor diz— eu não vejo nada...

—Eu acho que posso ajuda-lo com isso.— eu falo lançando uma bola de fogo que ilumina todo o túnel.

Eu vou ajudando o Trevor e de vez em quando lançava uma bola de fogo, um tempo depois de andar-mos havia alguns degraus que nos levava um pouco para abaixo, então eu achei um archote que logo após de aceso foi entregue ao Trevor.

Depois de um tempo o Trevor resolve quebrar o silêncio:

—Emy se o Leonardy não é o arcanjo caído, quem é?

—Não sei.— eu respondo

—E se ele só estiver fingindo?— o Nathaniel comenta

—Eu não acho que seja esse o caso, me da um medo pensar que o arcanjo seja alguém próximo a mim...

—Eu imagino.- o Nathaniel responde pegando o seu cantil e dando um gole.

Nós chegamos e havia uma escada de metal fixa a parede com um buraco no teto onde a escada parava. O Trevor foi o primeiro a subir, eu fui depois e o Nathaniel por último.

Ao subirmos vimos que não tinha passagem, então eu falo:

—E agora?

O Trevor apóia na parede e era como se ele a atravessa-se, acho que é o mesmo feitiço quem tem na entrada da ordem, eu e o Nath não tínhamos escolha a não ser atravessarmos a parede a procura do Trevor.

Ao atravessarmos a parede, eu percebo que estamos em um corredor do castelo, o Nathaniel pega o archote e o apaga.

—Para que lado?— eu pergunto

—Eu acho que... por esse.— ele diz apontando para frente

Mal começamos a andar e já aparecem dois cavaleiros com o elmo em uma das mãos e lanças na outra, o Nath me empurra contra a parede e ambos nos escondemos na parte escura do corredor, já o Trevor não podendo se esconder na escuridão corre e se agacha do lado de um aparador de madeira.

—Nossa, eu também soube sobre o filho do armeiro, trágico!— um cavaleiro diz ao outro

Parados na frente do aparador ambos ficam conversando.

—Mate-os!— a minha sombra diz, nem havia percebido que ela estava aqui.

Eu faço o sinal de negativo com a cabeça, ela deu um passo para mais perto dos guardas e eu dei um passo para trás na esperança de encostar na parede, porém não foi na parede que eu encostei e sim no Nathaniel, eu fui me afastar, mas ele me segurou e sussurrou ao meu ouvido:

—Não saia da escuridão.

A minha sombra pega um vaso que estava em cima do aparador e bate na cabeça de um dos guardas.

—Oque foi isso?— um deles pergunta ajudando o outro a se levantar

A minha sombra pega a lança que o cavaleiro havia derrubado e enfia bem no pescoço dele, o outro em pânico começa a virar a lança para todas as direções, mas como lutar com algo que não se pode ver?

A minha sombra já irritada pega a lança e a enfia no rosto do cavaleiro que cai morto no chão.

—Oque acabou de acontecer?!— o Trevor pergunta desesperado

—Algo os matou.— eu falo chocada

—Ok...— o Trevor fala.— quem foi? Porque eu não fui!

—Eu também não.— o Nathaniel diz  

Os dois olham para mim com desconfiança.

—Não fui eu.— eu digo, mas eles continuavam a me encarar— eu juro, por que não vamos logo ao que interessa antes que de o meu horário.

—Como você é fria e insensível.— o Trevor diz

—Eu sou um demônio, oque esperava?— eu digo

Nós deixamos os cavaleiros mortos aonde estavam e continuamos a caminhar pelo corredor.

Depois de andarmos muito nós subimos algumas escadas, sempre tomando cuidados com cavaleiros e criados, só que é claro sem mais mortes.

Chegamos a uma grande porta dupla de uma madeira avermelhada, se estivéssemos no mundo dos mortais arriscaria dizer que essas portas são feitas de Pau-Brasil.

O Trevor abre a porta lentamente para ver se tem alguém, por sorte a biblioteca estava vazia.

Nós três entramos, era uma linda biblioteca, também era gigante.

—Aqui é muito claro, mal poderemos nos esconder nas sombras!— o Nathaniel diz

—Aonde está a planta?— eu pergunto

—Lá em cima!— o Trevor responde apontando

Nós três subimos uma escada caracol e quando chegamos lá em cima, no encontro de duas estantes havia uma planta igual ao desenho no livro, era branca e linda, tinha um cheiro muito bom, o Nathaniel pega um frasco e põe um pouco do pólen.

—Vamos dar o fora daqui!— eu digo 

Quando chegamos no final da escada, ouvimos o barulho da porta eu e o Nath nos escondemos atrás da escada, o único lugar onde estava escuro o suficiente para nos misturarmos com as sombras, ficou meio apertado, e eu tive que ficar praticamente grudada nele. Eu nem sabia que era possível, o Trevor praticamente derreteu e se tornou uma poça d'água.

—...Mas pai eu já tenho idade para comandar uma coisa dessas!— a Lúcia entra na biblioteca gritando com o seu pai 

—Lúcia já chega...— o rei diz

—Você não deixa eu tomar providências, minha amiga morreu e você não faz nada.— ela grita ainda mais alto

—Quer saber, faça oque quiser, mas tome cuidado! Deve-se agir com cautela.

—Obrigado, você não vai se arrepender!— ela fala e se retira

O rei fecha os olhos e sussurra:

—Dina, aonde você está? Porque não me responde?

Dois guardas entram correndo e dizem:

—Vossa graça, acabaram de achar dois guardas mortos, lá embaixo.

O rei sai acompanhado dos guardas e quando a porta se fecha, eu e o Nathaniel saímos da escuridão e o Trevor volta ao normal.

—Não poderemos voltar por onde viemos.— o Nath fala

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Olá mortais, eu estou terminando de editar o livro para publica-lo e queria muito a opinião de vocês.

Votem e comentem para ajudar na divulgação!!! ^-^