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O mundo é dos escritores, que conseguem criar mundos mágicos, dando a si mesmos chances de sair desse trágico. ♥Amo Escrever!!♥

Essa eu também fiz!!!
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A floresta estava silenciosa até que eu comecei a ouvir vozes e por incrível que pareça eu reconheci as duas... a primeira eu reconheci de cara, era o Trevor, já a segunda eu demorei um tempo, mas lembrei da onde era.

—Trevor, eu não acredito que ela se foi!— diz a princesa Lúcia agarrada em seu braço, pela primeira vez eu vi ela e o Trevor de preto.

—Se acalme princesa!— Trevor diz

Eles se sentam na borda do penhasco e falam alguma coisa que eu não entendi.

A princesa Lúcia se aproxima do Trevor e tenta beija-lo, mas sem sucesso, ele a afasta e diz:

—Lúcia não...

—Eu te peço, por favor Trevor!— ela fala

—Sinto muito.

—Não estou pedindo como amiga, estou ordenando como vossa majestade que sou.

Então eles se beijam e eu sussurro para o Nathaniel:

—Isso não é abuso de poder?

—Não só de poder.— ele sussurra
Eu olho e a minha sombra estava se aproximando dos dois, eu ameacei pular mas o Nathaniel me segurou.

A minha sombra vai para trás da princesa Lúcia e a empurra, o Trevor a segura a tempo e a puxa de volta, ela fica desesperada, o Nathaniel eu acho que com medo deles nos verem, teleportou comigo de volta a casa dele, estávamos em seu escritório quando ele diz:

—Quem empurrou a Lúcia? Já pensou se ela tivesse nos visto seria o fim, ela diria que tentamos matar ela.

—Acalme-se ela não nos viu.— eu falo

—Tudo bem, as queimaduras estão doendo.— ele fala abrindo uma gaveta e tirando um creme.

Ele tira a camisa e tenho que admitir era digamos...  bem definido, as marcas das correntes davam a volta nele, eu passa o creme nas queimaduras, tinha cheiro de amora.

Depois ele põe a camisa e eu falo:

—Eu vou para casa.

—Tem certeza? Eu acho que é cedo!— ele fala

—Discordo, tenho que voltar antes que dêem por falta de mim.

—Ok, então tchal Emy!— ele diz

—Tchal Nath.— eu me teleporto até o portal e ao atravessa-lo eu me teleporto até a minha casa.

Chegando na minha casa eu vou direto ao banho, o meu cabelo estava sujo de terra, pelas vezes que eu cai lutando de espadas.

Quando eu saio do banho vejo a minha sombra deitada atacando uma bolinha de borracha na parede e pegando de volta, ela me vê e fala:

—Já perdôo o "Nath" por ter beijado a sua amiga.

—Não foi culpa dele e nem dela.

—Então é culpa de quem?

—Do arcanjo caído.— eu me jogo na cama— já pensou se ele fosse alguém que eu não pensei.

—Tipo quem?

—A Wendy, o Trevor, a Ellyn, a Saby...

—Eu duvido muito.— ela se senta na cadeira da escrivaninha— você viu que dia é hoje?

—Oque que tem?

—Você é monga mesmo, amanhã é o seu aniversário.

—Nossa é mesmo nem me lembrava.— eu falo dando um tapa na minha cabeça

—E eu queria te dar um presente!— a minha sombra diz animada

—Essa não, Licht me ajude, ela vai me dar a cabeça de alguém.

—Não é verdade, eu vou te dar amanhã.

As horas se passaram e por mais estranho, complicado e intenso que pode ter sido hoje só ia piorar.

Era tarde da noite, o meu pai chegou em casa bêbado e começou a fazer as malas dizendo que iria viajar amanhã, a minha mãe não gostou da notícia e eles começaram a discutir, bem alto.

—Emy, podemos ficar aqui com você?— diz o Larry entrando no meu quarto com a Lara.

—Claro, mas fecha a porta.—eu falo

Os dois entram e deitam ao meu lado, a Lara pergunta com os olhos cheios de lágrimas:

—O papai e a mamãe vão se separar?

—Não.— eu respondo

A discussão não parava e parecia que só piorava, eu tomei coragem e sai do meu quarto, não aguentava mais, a Lara e o Larry não paravam de chorar.

Eu entrei no quarto aonde eles estavam brigando e disse (praticamente gritei):

Vocês dois podem parar!— os dois viraram para mim, eu fiquei com medo, mas acrescentei.— os meus irmãos estão assustados e chorando, e vocês não param.

—Seus irmãos? Eles não são seus irmãos, você nem da família é.— o meu pai diz

Eu não acredito que ele disse isso.

Ele se aproxima e diz:

—Agora saia desse quar...— ele encosta a mão no meu braço e os meus olhos ficam totalmente negros, então o meu "pai" é jogado contra uma cômoda e desmaia.

Os meus olhos voltam ao normal, eu olho para a minha mãe e vi o seu olhar assustado vidrado em mim.

O que eu faço? O que eu digo? Essa não, ela viu eu usando os poderes.

Eu saio correndo do quarto dela, chegando no meu eu pego a minha bolsa e saio de casa.

Andando na calçada tentando pensar no que dizer ou para onde ia. Eu devo voltar para casa? Mas se eu voltar oque eu digo?

Estava com vontade de chorar.

—Emily!— eu escuto alguém atrás de mim dizer

Eu reconheci a voz, mas não acredito, oque ela faz aqui...

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O Mundo Dos Mortais - Rainha Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora