O Mundo Dos Mortais - Rainha Das Sombras

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Atenção: esse capítulo será narrado pelo Nathaniel.

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É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
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Eu me teleporto para a ordem, logo após colocar a capa e a máscara eu desço as escadas.

Quando a Emily me contou o seu plano fiquei meio confuso se ia funcionar, mas ela me assegurou que ia dar certo e eu confio nela.

Quando eu chego na ordem percebo que havia mais pessoas nela, mulheres cochichavam e homens gritavam uns com os outros enquanto jogavam pôquer em uma mesa no canto do salão.

Eu olhava para os lados, estava procurando a Amara, quando o L chega para mim e diz:

—N, que bom velo aqui! Pelo que parece o índice de demônios aumentou, mas ainda sim alguns abandonaram a ordem e foram ao mundo dos mortais, estão com medo da tal profecia.

Eu do um um sorriso e ele também, então eu digo:

—E você L? Está com medo da tal profecia?

—Se cumprindo ou não, só irá trazer benefícios para nós.

—Concordo.— eu respondo— Você viu A?

Aquele sorriso no rosto dele se desfaz, então ele responde:

—Ainda não chegou.

—Me avise assim que ela chegar.

—Claro.

Eu me sento em uma poltrona no canto do salão, pego uma bebida e espero, sabia que a Amara víria hoje, o problema era que horas.

Muitos demônios estão com medo da profecia, outros estão animados e não vêem a hora dela se concretizar.

Eles dizem: "Logo a verdadeira deusa será libertada".

O Submundo é o lugar mais ateu dos quatro mundos, alguns acreditam no Deus sol e na Deusa lua, outros acreditam na Deusa aprisionada e tem aqueles que não acreditam em nada.

Eu acreditava na Deusa Aprisionada, mas dês que a Emily viu os deuses, passei a acreditar neles.

Esperar estava me deixando impaciente, por mais que só havia passado dez minutos eu estava ficando irritado.

—Aquela piranha não chega.— eu sussurro para mim mesmo.

Depois de um tempo o L se aproxima e diz:

—A chegou.

—Aonde ela está?— eu pergunto.

Ele me leva até um quarto escuro, lá estava ela estava sentada em uma cama com o ombro descoberto e tatuando algo nele com uma pena de corvo (a mesma usada para escrever as letras no pulso), ela desenhava uma mulher segurando uma foice, tenho de admitir que ela desenha bem.

O L se retira e a Amara diz:

—N, estava me procurando? Achei que me odiasse!

Você não tem ideia como!, eu quis falar, mas não podia, tinha que fingir ter alguma simpatia.

—Bom, você passou um tempo com a Emily, ela deve ter falado sobre mim, Nathaniel.— ela fala retirando a máscara e abaixando o capuz, revelando os cabelos negros, os seus traços eram parecidos com os da Emily.

—Vocês são parecidas!— eu digo.

—Você não tem ideia como!— ela dizia guardando a pena que já havia se transformado em agulhas.

Por mais que eu olhasse para aquele rosto, não via o que eu vejo quando olho para a Emily, ela de fato não me chama nenhuma atenção.

—Preciso te levar para um lugar.— eu digo

—E se eu não quiser ir?— ela pergunta.

Eu te puxo pelos cabelos, eu me aguentei para não dizer.

—Se não quiser não venha.— eu falo sorrindo.

Ela faz uma cara de pensativa depois diz:

—Eu vou! Mas é bom que não esteja planejando nada, caso contrário, eu te mutilo.

Com a mão atrás das costas eu aperto o botão de enviar do meu celular.

—Então vamos.— eu digo

Ela se levanta vai até mim e eu seguro em seu braço, eu me teleporto até um grande campo vazio.

—Oque estamos fazendo aqui?— ela pergunta.

—Você já vai descobrir.— eu sussurro em seu ouvido.

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Eu sei que o capítulo ficou pequeno, mas pretendo publicar mais um hoje.
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