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Eu tento mas é só perda de tempo, cada dia estou mais fria perdida nos pensamentos.
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Vou andando bem devagar pelo pasto, quando algo avança em mim... eu caiu no chão, isso em cima de mim e quando eu vejo...

—Oi Emy!— o Trevor diz.— tudo bem?

—Da licensinha para mim levantar.— eu falo

Ele sai e nós dois nos levantamos.

—Mano você me deu o maior susto.— eu falo.— depois dessa vou começar a te chamar de leãozinho de olhos azuis.— eu limpo a terra das minha calça enquanto nós dois rimos.

—Foi mal, eu e a Wendy concordamos que deveríamos ir atrás do que atacou o castelo.

—Vocês dois sempre atrás de uma aventura.

—Com certeza.

Nós deitamos juntos no pasto e ficamos olhando o céu.

—Porque você quer que eu vá para o submundo?— eu pergunto

—Nós até poderíamos deixa-la no mundo dos mortais ou no místico, mas oque dificulta é você ser da realeza, o seu colar já prova isso.— ele responde

—O meu colar não prova que eu sou da realeza, o conselheiro do rei tinha vários e estava vendendo nesse mundo.

—Emy eu vi oque você fez no baile com aquela sombra, ela se ajoelhou perante você, não conseguiu te machucar.

—Conseguiu sim.— eu falo mostrando o corte no seu braço

—Ela teria feito pior.

—Emily!— a minha mãe grita

—Já vou!— eu respondo

—Você deveria treinar os seus poderes, aprender novas magias, eu tenho que ir, falou Emy.— o Trevor diz desaparecendo.

Eu corro para casa e a minha mãe fala ajudando a minha avó a colocar a comida na mesa:

—Quem é que estava lá com você?

—Eu estava sozinha.— eu minto-.—te desafio a achar um ser humano nas redondezas.

—Então senta para comer.— a minha mãe fala

—Você sabe que eu não gosto de almoçar, eu posso ir nadar no riacho?

—Não.

—Por favor mãe!

—Daqui a pouco você vai, se não os seus irmãos vão querer ir.

—Beleza.

Na minha opinião a casa da minha avó era meio sinistra, era escura, o piso rangia e tem um quarto que a minha avó deixa sempre trancado.

Estava passando pelo corredor quando escuto um barulho vindo daquele quarto, a porta estava meio aberta eu entrei e me escondi nas sombras, quando eu olho havia um pequeno altar, com um símbolo de sol, lua e um de estrela, a minha vó estava lá e ela dizia:

—Rogo os seus nomes Deuses tomem conta de nós, eu sinto que um mal muito grande se aproxima e nada pode dete-lo de ser libertado, ajude-nos por favor.

Eu não acredito nisso, a minha avó não é mística mas sabe como dos deuses, essa história está muito mal contada.

Quando ela sai eu saio junto escondida nas sombras, ela tranca a porta.

Eu vou e falo:

—Mãe já posso ir?

—Vai Emily.— ela me responde impaciente

Eu saio da casa e corro pelo pasto ao descer uma pequena rampa de terra eu chego no riacho, ele é lindo, eu faço feitiço de mudar de roupa e a minha roupa se transforma em um biquíni.

Eu entro na água, estava meio gelada mas nada que não de para aguentar, eu estava boiando no meio do riacho, quando algo me puxa para baixo eu começo a me debater, aquilo me solta e quando eu consigo chegar na superfície nado até a borda do riacho.

—Deveria tomar cuidado com as sereias!

Eu me viro e era um adolescente loiro de olhos azuis, tenho que admitir ele era bonito.

—Sereias?— eu pergunto

—Com certeza, muitas criaturas estão saindo do mundo místico e indo para o mundo dos mortais com medo.

Uma fumaça negra da a volta no meu corpo e a minha roupa fica normal,

—Quem é você?— eu pergunto ele se aproxima e diz:

—Eu me chamo Jonathan, porque não damos uma volta pelo bosque?— ele diz

—Desculpa mas os dias de entrar no meio do mato com garotos que eu não conheço acabaram.

—Porque está preocupada? Uma mística com medo de um simples garoto? Eu só quero te mostrar uma coisa.

—Okay, mas qualquer gracinha eu arranco a sua cabeça fora.

Nós então entramos no bosque já estava começando a anoitecer, andamos por um tempo, até que paramos em um lugar e ele me joga contra uma árvore e me segura.

—Oque você é? não vejo nenhum elemento?— ele fala

A minha sombra diz com aquela voz que me da medo:

—Emy se concentra, lembra o que o Trevor disse: treine a sua magia.

Eu respiro bem fundo e digo:

—Eu sou um demônio.— os meus olhos ficam totalmente negros, eu não sei como, eu lanço ele contra uma árvore, ele começa a levitar, cipós aparecem e se prendem ao seu pescoço, ele não consegue se soltar, eu não sei porque mas eu gostei da sensação de velo pendurado.

—Emily pare.— eu me viro e o Trevor aparece

—Não pare Emy, ele merece.— a minha sombra diz

—Você vai se arrepender se não solta-lo.— o Trevor diz

O Jonathan estava quase morrendo quando eu faço um movimento com as mãos e ele se solta, o Trevor vai até ele para ver como ele está.

—Essa desgraçada, devia leva-la para o alfa tomar conta dela.— o Jonathan diz, eu pude ver os seus olhos amarelos e seus dentes afiados.— você não vê? Ela iorá nos condenar!

Eu saio correndo de lá e volto para casa dos meus avós, meus pais já estavam se preparando para ir embora, eu pego as minha coisas e coloco no carro.

—Cuidado com os lobisomens!— a minha avó diz

Nós nos despedimos e quando eu já estava entrando no carro quando eu lembro do meu livro.

—Espera um minuto.— eu falo descendo do carro

Eu entro dentro da casa pego o meu livro que estava na estante e quando eu já estava saindo a minha vó que estava sentada em uma poltrona fala:

—Você lembra da Amara?

Eu me viro e assustada com a pergunta e digo:

—Sim

—Se você vê ela saia de perto, ela é um demônio e vai libertar um grande mal, eu sinto isso.

Eu me aproximo olho nos olhos dela e digo:

—Desculpa te decepcionar, mas não vai ser ela.— eu digo com os olhos negros, quando eles voltam ao normal eu termino.— Não se teme a escuridão e sim o que nela habita.

Já dentro do carro de fone de ouvido, eu olho para o lado e a minha sombra está sorrindo, então eu penso: Como esse dia foi assustador!

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O Mundo Dos Mortais - Rainha Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora