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Deve-se tomar cuidado com o amor!
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Estávamos lá no meio do quarto abraçados, o seu perfume enchia o ar, o calor do seu corpo era reconfortante, por um minuto esqueci de tudo, da dor, da tristeza, da solidão... Era como se só existi-se nós dois.

Eu poderia ficar abraçada com ele pela eternidade, mas o meu celular apita, o Nathaniel me solta, eu o pego e vejo, tinha várias mensagens e várias chamadas perdidas, muitas de meus pais e outras dos meus amigos.

—Eles devem estar desesperados!— eu digo.

—Não os julgo, você sumiu a três dias.— ele diz pegando o seu celular do bolso e se sentando na cama.

—Eles podem esperar mais um pouco, já estou desaparecida mesmo.— eu digo me sentando ao seu lado— eu disse que iria te ajudar com o celular, né?

—É.

Eu pego e vou ensinando algumas coisas para ele, eu ligo o corretor automático (que é uma salvação para mim).

Nós ficamos lá juntinhos, sentados lado a lado naquela enorme cama, quando o meu celular começa a apitar novamente, só que dessa vez não parava, eu olhei e tinha quase 900 mensagens, acho que eles devem estar em pânico atrás de mim.

—Acho melhor eu ir.— eu digo levantando e pegando a minha bolsa que estava em cima de uma cômoda.

—Quer que eu lhe acompanhe?— ele pergunta.

—Claro.— eu respondo.

Ele dá a mão e nós nos teleportamos até o portal, logo após atravessa-lo, nós fazemos o feitiço de troca de roupa e fomos andando pela trilha.

Fomos andando, ventava muito, parecia que ia chover.

—E a desaparecida retorna em pleno crepúsculo.— o Nathaniel diz brincando.

Continuamos a andar de mãos dadas enquanto conversava mos, quando chegamos a uma viela que tem na rua da minha casa eu digo:

—Nath, eu acho melhor eu ir sozinha a partir daqui, só vou meter em mais encrenca se você vier junto.

—Tudo bem, mas você devia contar aos seus pais sobre tudo, esse segredo continuara a te prejudicar.— ele diz.

—Eu sei.

Ele envolve as mãos em minha cintura e me beija, eu retribuo da mesma maneira, tenho de admitir beija-lo era a melhor parte, era gostoso e sempre deixava um sabor de quero mais, eu me afasto.

—Acho melhor eu me acostumar com os seus beijos.— eu digo e ele sorri

—Emily!— alguém grita atrás de mim, sabia de quem era a voz fiquei com medo de olhar, mas não podia simplesmente ignora-la.

—Mãe...— eu digo quando eu me viro.

Ela estava com o rosto triste e cansado, ela se aproxima de mim e diz muito nervosa ao Nathaniel:

—Quem é você? E oque pensa que está fazendo?

O Nath fica sem palavras, eu também ficaria no lugar dele, ela o olhava como um leão prestes a atacar a presa.

—Mãe se acalma!— eu digo.

Ela se vira para mim e percebe o ferimento em meu rosto, não era muito grande, mas ainda sim a preocupou.

—Foi você quem fez isso nela?— a Aurora volta a perguntar ao Nath.

—Eu jamais a machucaria.— ele pode finalmente dizer.

Ela pega em minha mão e vai me puxando até em casa, lá chegando estava o meu pai sentado no sofá com alguém no telefone, quando me vê desliga em imediato.

O Mundo Dos Mortais - Rainha Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora