Por trás de um sorriso falso a uma história que ninguém nunca viu.
*******************************Ela nos leva até uma grande rocha e fala umas palavras estranhas e de repente... a rocha brilha e abre como se fosse uma porta e nós entramos lá dentro.
Havia uma longa escada meio estreita, eu por exemplo quase cai milhares de vezes, mas a minha sombra me segurava, eu tenho quase certeza que ela tem vida própria.
Nós terminamos as escadas e havia um longo corredor, para qualquer lado que você olhasse havia pedra.
Para puxar assunto a Wendy diz:
—O meu pai disse que passou parte da infância no submundo, mas teve que voltar quando se casou.
—Sério? Mas porque?— eu pergunto
—A minha avó era do submundo e o meu avô do mundo mistico.— ela conta
—O meu pai disse que nunca foi para lá.— o Trevor disse
—Que mentira, ouve um baile no qual todos os guardiões foram convocados no submundo.— o Nathaniel diz
—Está insinuando que o meu pai é um mentiroso?— o Trevor diz
—Não to insinuando estou afirmando.— o Nathaniel fala zombando da cara do Trevor
—Hum... ele pode até se mentiroso mas pelo menos está comigo até hoje.— o Trevor diz com arrogância.
Dessa vez ele pegou pesado demais, o Nathaniel desembainha a espada e joga o Trevor contra a parede, colocando a espada contra o seu pescoço ele diz:
—Se tocar no nome do meu pai de novo, eu rasgo o seu pescoço.
Eu olho os olhos do Nathaniel e eles estão totalmente negros, eu acho que isso acontece quando estamos muito bravos, ele joga o Trevor no chão, guarda a espada e continua a andar.
Nós ficamos em silêncio por um tempo, até chegarmos no fim do corredor, quando eu olho era um lugar enorme como uma caverna subterrânea, nela havia uma cachoeira com um rio de águas cristalinas.
—Porque não sentamos e descansamos um pouco.— o Nath diz
—Espera, esse é o rio da cura?— a Wendy pergunta animada
—O próprio.— o Nathaniel responde
A Wendy corre pega dois frasquinhos e os enchem, ela joga um para mim, eu o guardo e ela tira o curativo que eu tinha feito nela e mergulha a mão na água, quando ela a tira estava totalmente curada.
O Nathaniel eu acho que ainda estava sentido pelo que o Trevor disse, estava sentado em uma pedra, de cabeça baixa e quieto.
Eu chego sento do lado dele e pergunto:
—Quer conversar?
—Quem recusaria conversar com você.— ele diz sorrindo para mim
—Você ainda está bravo pelo oque o Trevor disse?
—O Trevor é um otário, eu sei que ele é o seu amigo e tudo mais, porém ele não devia ter tocado no assunto do meu pai.
—Quer me contar?
—O meu pai me abandonou no submundo quando eu tinha 5 anos, logo após a minha mãe morrer, eu vivi quase sozinho até completar 15 e fazer um acordo com um demônio.
—Que acordo?
—Ele me levaria para o mundo místico se eu mandasse o meu pai de volta, ele tinha uma divida muito alta com esse demônio.— ele me contou pegando um cantil e bebendo alguma coisa nele— Então quando eu vim descobri que o meu pai havia aberto uma taberna muito famosa no mundo místico, que seria minha por direito quando ele morresse, então eu o mandei de volta e disse a todos que ele havia morrido.
Ele tentou disfarçar mas dava para ver uma lágrima se formando em seus olhos, eu coloco a mão no seu ombro e digo sorrindo:
—Não fique pensando nisso, veja oque conquistou aqui e pense somente no futuro.
—Você está certa, valeu Emy.— ele diz devolvendo o sorriso— oque você tem ai nessa bolsa?
—Um livro.— eu digo tirando o livro da bolsa e mostrando a ele
—O meu livro você quer dizer né?
—Seu livro?
—Sim, eu que escrevi esse livro, mas eae oque você está achando?
—Você é um bom escritor, meio assustador.
—Eu sou bom em muitas coisas.— ele diz rindo
—Não podemos ter uma conversa sem que você mande uma dessas piadinhas?
—Eu sou muito narcisista.
—Percebe-se.
—Vamos continuar?— o Trevor diz se aproximando.
Eu não entendo a arrogância que surgiu nele, ele era calmo e agora está assim.
—-Mas é claro.— o Nathaniel diz
Então andamos mais um pouco e eu falo:
—Você não podia deixar o feitiço um pouco mais perto?
—Um feitiço tão poderoso deve se manter bem escondido.— o Nath fala.
Quando chegamos ao final havia um grande portão de ferro, o Nathaniel fala umas palavras e o portão se abre.
Aquele lugar parecia um museu antigo, dentro de caixinhas de vidro havia um pedaço de pergaminho escrito algumas coisas.
—É esse aqui!— o Nath diz se aproximando de uma caixinha de vidro, ele pega o pergaminho e me entrega
—Agora vamos sair daqui.— a Wendy diz
Nós vamos e pegamos TODO aquele caminho de novo, ao sairmos da caverna e atravessamos o bosque Loait, nós nos despedimos do Nathaniel e fomos até o portal.
—Wendy tenta descobrir como se faz o feitiço, tchal.— eu falo entrando no portal
Ao caminho da minha casa eu encontro com o Leonardy.
—Oi Leo.— eu falo
—Oi Emy, aonde você passou a manhã inteira?— ele pergunta
—Primeiro eu fui na biblioteca municipal pegar um livro, depois fui ler no parque.
—Não acredito que enquanto eu estava estudando tava no parque lendo.
—Tipo isso.
Nós chegamos em frente a casa dele e do nada aparece um adolescente, ele estava usando uma blusa com toca, rapidamente ele tira uma arma do bolso e diz:
—Dá o celular!
Eu olhei em seus olhos e estavam vermelhos e inchados, ele estava tremendo mal segurava a arma direito, com certeza estava drogado.
—Calma.— o Leo disse colocando a mão no bolso.
O adolescente sem querer puxa o gatilho, um barulho estrondoso toma conta da vizinhança, o cheiro de pólvora no ar e eu não consigo acreditar no que aconteceu...
******************
⊙﹏⊙ Oque será que acontece?
Votem e comentem se quiserem descobrir!!
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O Mundo Dos Mortais - Rainha Das Sombras
FantasyAs sombras me ajudaram! A Emily era uma garota adotada quase normal, agora é uma garota cruzando a fronteira dos quatro mundo em busca da verdade sobre a sua verdadeira família. Será que vale a pena? Se arriscar tanto? Qual é o preço da verdade...