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As pessoas sempre tentam manter uma fachada em público.
(Death Note/Caderno Da Morte)
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Eu gelo, pois sabia quem era, fiquei em pânico, mas tinha que enfrentar, bom...  seja oque os deuses quiserem.

Eu me viro e vejo a minha mãe, vidrada em mim com aqueles olhos castanhos.

—Oi...— eu falo com voz baixa e a cabeça mais baixa ainda.

—Filha podemos conversar? A sós!

A Sabrina se levanta com a mochila na mão e diz:

—Bom, acho que essa é a nossa deixa, vamos Ellyn.

—Mas eu to comendo.— a Ellyn diz

—Ellyn...— a Saby insiste

—Ai tá bom... mas eu vou levar a batata.— a Ellyn diz se levantando, pegando a batata com uma mão e a mochila com a outra— tchal Emy e boa sorte!

As duas saem, a minha mãe se senta na minha frente e fala:

—Eu ouvi a sua conversa, quem é o tal menino de 20 anos?

—Ouviu errado!— eu falo dando um gole no meu refrigerante

—Porque não atendia as minhas ligações? Eu fiquei desesperada, você sai de casa quase de madrugada, sem dizer aonde vai...

—Pelo amor dos deuses, me poupe.

—Deuses? É religiosa agora?— ela fala de maneira rude.

—Seus irmãos tinham embrulhado o seu presente e iam dar quando batesse meia noite.

—Desculpa mãe, eu... entrei em pânico.— eu falo colocando o cabelo atrás da orelha

—Tem haver com oque aconteceu no quarto?

—Não podemos simplesmente esquecer isso?

—Filha, uma hora vamos ter que conversar.

—Mas não precisa ser hoje, por favor.

—Tá bom filha, vamos para casa.— minha mãe diz de pé

—Não to afim de encontrar com o Ryan.— eu falo me levantando

—Ele tá viajando.

Se a minha vida estava uma loucura, acabou de piorar.

Estávamos na rua de casa, e quando passámos na frente da casa do Leo, a mãe dele corre em minha direção e diz:

—Emily, você viu o Leonardy? Ele foi atrás de você ontem.

—Espera, ele não voltou para casa?— eu falo

—Não e ele não atende o celular.— ela responde

—Eu não sei onde ele está!— eu falo começando a ficar preocupada

Ela entra para dentro da casa dela e nós continuamos o nosso trajeto a minha.

Quando chegamos na porta da minha casa, ela estava arrombada, quando eu ia entrar a minha mãe me puxa e diz:

—Tá ficando louca? E se tiver alguém ai?

—E oque você quer que eu faça? Fique esperando alguém sair?

A minha mãe vai e pede ajuda ao Antônio, pai do Leo, ele tem cabelos pretos e olhos puxado, como ele é investigador da polícia teria mais facilidade de lidar com oque estivesse lá dentro, caso fosse mortal.

Ele vai e entra na frente eu e a minha mãe logo atrás, os meus irmãos estavam na casa de um amigo, então eles não estavam em casa.

Logo após olhar todo o andar de baixo que estava vazio nós subimos as escadas até onde fica os quartos, não tinha nada, quando fomos ao último quarto do corredor que era o meu a janela estava aberta e o quarto revirado.

O Mundo Dos Mortais - Rainha Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora