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A chuva que cai do lado de fora não abala o sol que eu carrego aqui dentro.
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—Vá sozinha!— ele se levanta e sai.

Eu abro e era como um mapa estava escrito: reino da luz, eu olho e tinha uma linha azul brilhante da onde eu estava até uma rua.

Eu guardo o pergaminho e quando a Wendy chega eu falo:

—Eu vou para casa.

—Deixa que eu te levo.— ela diz

—Não precisa, eu sei o caminho.

Eu saio do castelo, transfórmo o meu vestido de baile em um vestido normal e vou seguindo o mapa, as dúvidas tomam conta da minha mente, eu devo ir? O Nathaniel não é a pessoa mais confiável, mas de acordo com a deusa Licht eu estou amaldiçoada pior não pode ficar.
Eu chego em uma viela e paro bem aonde a linha termina.

—Que estran...— algo meu puxa para dentro da parede que cercava a viela.

—Calma gata!— era o Nathaniel, estávamos em um cômodo pequeno que mal dava para se mexer, estávamos tão perto um do outro que dava para sentir o cheiro de perfume forte que ele usava, havia vassouras e rodos, lá não tinha portas nem janelas.— toma vista isso!

Ele diz me entregando uma capa azul escuro com uma lua no centro, igual a da deusa só que essa tinha um capuz.

Eu a visto e ele diz:

—Coloca a máscara de demônio.

—Aonde estamos?— eu pergunto colocando a máscara.

—Estamos na sede da ordem.— ele me responde pegando uma adaga e fazendo um simbolo na parede de pedra, a lãmina atravessava de maneira tão suave como se a parede fosse feita de carne.

—Ordem? Mas que ordem é essa?

—Nem todos os demônios são aceitos no mundo místico, por isso criamos a ordem, um lugar para os demônios conversarem de igual para igual, se alguém perguntar o seu nome não responda.— quando a parede finalmente se abre havia uma escada caracol feita de pedra.— nós temos que manter uma identidade.

Nós descemos as escadas, lá embaixo era bem escuro havia uma grande mesa com um símbolo de lua, umas estantes de livros, algumas cortinas que separavam alguns cômodos e havia algumas pessoas, todas de máscara e capuz.

Estávamos andando quando chega uma garota e puxa o Nath pela gola da blusa e fala:

—N você falou que iria me escrever!

Ele fica meio envergonhado, eu acho que por causa que eu estava lá, a minha vontade era de rir da cara dele, mas eu me contive, ele diz:

—Olha J foi mal, é que...

—Ele nunca escreve.— uma voz de mulher fala, a garota o solta e vai direção a um grupo onde havia três mulheres todas de máscara e capuz.— que ilusão achar que o maior mulherengo dos 4 mundos iria se importar!

—Bela observação F.— ele diz, eu sabia que ele estaria dando o seu famoso sorrisinho por de baixo do capuz.

—Aqui vocês chamam as pessoas pela letra?— eu sussurro para ele.

—Sim.— ele sussurra de volta.

—Quem é essa N?— pergunta aquela chamada de F.

—É a Y.— o Nath responde.

Droga vou ter que decorar muita letra!

Eu me sento em uma cadeira no canto que fica de frente a uma mesinha com um jogo de xadrez, estava sentada quieta observando o Nath conversando com uns integrantes do grupo.

—Oi.— diz um menino se sentado na cadeira da frente.— Eu sou o L.

—Prazer Y.— eu respondo

—Quer jogar uma partida de xadrez?— pergunta o L.

—Claro.— eu respondo me virando de frente para o tabuleiro.

Então nós começamos a jogar, o L fala:

—Você tava olhando o N como se já conhecesse ele.

—E conheço mesmo.— eu falo

—Eu fico imaginando como ele é por de baixo da capa, ele é bonito? Porque pelo que as meninas dizem...— ele fala olhando admirado para o Nathaniel

—Ele é bem bonito sim.

—Olhando assim ele me faz ter todos os tipos de pensamentos...

 —Espera, você é...

—Gay? Sim porque?

—Nada não.

Nós terminamos o jogo, foi difícil, mas eu ganhei dele, eu olho no relógio e vejo que são quase dez e meia.

Eu levanto e chamo o Nathaniel, nós subimos as escadas e ao chegar lá encima é só pular de frente com a parede, que meio que você atravessa.

Estávamos na rua indo em direção ao portal quando ele fala:

—Noite agitada né?

—Com certeza! Você conhece o L?— eu pergunto

—Aquele que estava jogando xadrez com você? Conheço mais ou menos.— ele responde.

—Ele tá afim de você!— eu falo quase rindo.

—Oi? Espera, repete que eu não entendi.

—Isso mesmo que você ouviu.

—Vou nem perguntar, ele é filho do meu sócio, se chama Lion, me pedirão para adicionar ele na ordem.

—Nossa, se isto é mais ou menos imagino oque é conhecer bem.

Quando chegamos no portal eu falo:

—Tchal Nath.

—Nem um beijinho de despedida.

—Vai se ferrar.— eu falo entrando no portal

Eu visto a mesma roupa que eu tava quando sai de casa, e saio da trilha, quando eu olho tinham colocado portões no parque, eu com o maior esforço do mundo consigo pular, me sujo um pouco de terra.

Quando eu chego em casa entro de fininho e para piorar a minha situação os meus pais estavam sentados me esperando, eu entro e eles falam:

—Aonde você estava?

—Na festa da Wendy.

—É só chegou agora.— a minha mãe fala.

—Eu disse que chegaria tarde.— eu falo na maior calma.

—É muito tarde para uma garota de 16 anos chegar.— o meu pai diz

—Gente eu não estou bêbada, não usei drogas e estou viva, então vocês podem se acalmar um pouco.

—Senta e nos conta dessa festa.— a minha mãe disse.

—Foi daora, eu conheci a equipe de teatro dela, até me pediram que eu ajudasse na peça.— quem sabe se eu inventar algumas coisinhas eu consiga ficar mais tempo no Mundo Místico.

—E porque você está suja de terra? Espera, isso na sua manga é sangue?— A minha mãe diz desesperada

—Eu cai aqui em frente a casa, devo ter me machucado.— eu não podia dizer que me cortei no baile e pulei o portão do parque.

—Hum...— a minha mãe diz

—Eu posso ajudar na peça? É depois da aula.

—Okay filha, mas nós vamos querer ver a peça.

—Beleza, boa noite eu estou morrendo de sono.- eu dou um abraço neles e vou para o meu quarto, tomo um banho, faço um curativo e desabo na minha cama, um tempo depois acabo dormindo.

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Oiiii gente, eu espero que estejam gostando da história, quem quiser ajudar ai com um votinho eu agradeço!!! Bjs... ^-^

O Mundo Dos Mortais - Rainha Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora