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Disse um sábio uma vez: a vida é como um labirinto, você escolhe o seu caminho, mas cuidado! Uma vez tomado ele pode se fechar para sempre...

Esse sábio sou eu, eu que fiz essa frase! ^-^
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Eu abro os olhos lentamente, me sentia cansada e com dor de cabeça, eu me sento e vejo que estava deitada em uma grande cama de casal, eu olho e vejo que estou em um quarto bem grande e meio escuro, as grandes cortinas cobriam as duas janelas tampando a entrada do sol, havia uma escrivaninha no canto do quarto.

—Veja quem acordou!— eu olho para o lado e vejo o Nathaniel sentado em uma poltrona ao lado da cama lendo um livro.— como está se sentindo?

—Mais ou menos.— eu falo.— ainda sinto um pouco de dor, cadê a Wendy?

—O Trevor a levou para a casa dela.

—Nathaniel aonde eu estou?

—Na minha casa, em um quarto de hóspedes e me chame de Nath é mais simples.— ele diz fechando o livro

—Pede para a Wendy falsa te chamar de Nath.— eu falo revoltada me lembrando da cena do beijo deles.

—Você viu, não foi?! Emy ela que me beijou, a culpa não foi minha.

—Tá sei, mas você gostou!

—E eu tenho culpa de ter gostado? Querida foi só um beijo, mas ainda sim eu peço que fique em segredo.

—Beleza.

—Eu já ia me esquecendo, o seu aparelho de comunicação não para de tocar, já estava considerando destruí-lo.— ele fala pegando o meu celular com as pontas dos dedos e jogando na minha cama.

—Se chama celular e deveria arrumar um.— eu falo vendo o histórico de ligações que estava assim:

Leonardy- 2 chamadas perdidas

Aurora mãe- 3 chamadas perdidas

Casa- 2 chamadas perdidas

Deve ser a minha mãe desesperada.— eu falo retornando a ligação, alguém do outro lado da linha atende— Alô?

—Filha aonde você está?— a minha mãe pergunta

—To na casa da Wendy, porque?

—Eu queria que você ficasse tomando conta do seus irmãos.

—Agora não dá.— fica um longo silêncio até ela finalmente  responder:

—Tudo bem, tchal— ela fala desligando

Casa da Wendy?— o Nathaniel pergunta

—O que você queria que eu dissesse: Oi mãe eu estou na casa do Nathaniel, ele tem 20 anos, é um demônio e dono de uma taberna.

—Okay, mas você devia falar para os seu pais a verdade, sobre tudo.

—Tenho medo da reação deles.

—Porque você não me ensina a mexer nesse tal de "celular" e depois podemos ir na sede da ordem.— ele fala se sentando ao meu lado na cama.

—Claro.

Ele ficou comigo sentado na cama mexendo no celular, uns minutos depois o Trevor aparece.

—Acordou Emily, espera oque vocês dois estão fazendo?— o Trevor pergunta

—Mexendo no celular.— o Nathaniel responde

—E a Wendy? Como ela está?— eu pergunto

—Ela está bem, alguém sabe de um repelente para conselheiros do rei e a princesa?— o Trevor diz sentando na beirada da cama

—Não, porque? Como anda o clima no castelo?— eu pergunto

—Está horrível, ninguém sabe oque aconteceu, é capaz deles culparem vocês dois, por serem os únicos demônios na festa, precisamos descobrir quem fez isso— o Trevor fala com cara de preocupado—, mas ninguém conhece outros, pelo menos uns quatro ou cinco no reino da luz.

Eu olho para o Nath e ele faz o sinal de negativo com a cabeça, o Trevor nos olha com cara de confuso e eu falo:

—E agora?

—Eu não sei.— o Trevor pergunta, o celular dele toca.— só um minuto.

Ele atende, eu olho para o Nath e ele estava com cara de confuso.

—Okay, já estou indo.— o Trevor diz desligando.— Emily é melhor você voltar sozinha e imediatamente.

—Trevor oque foi? Oque aconteceu?— eu pergunto

—Sabe a Meg, amiga da princesa.— o Trevor diz triste

—Sei.— eu falo curiosa

—Está morta, não puderam salva-lá, é melhor você ir embora, eu tenho um enterro para ir.

—Tudo bem, pode ir eu só vou recolher as minhas coisas e vou ao portal.

O Nathaniel estava só observando com uma cara pensativa quando o Trevor desapareceu.

—Oque se passa na sua cabecinha Nath?— eu pergunto

—Nada não, vamos a ordem?— ele me responde

—Claro.

Eu me levanto e pego a minha bolsa, guardo o meu celular dentro dela e os meus livros, vou até o Nathaniel, ele segura a minha mão e nós nos teletransportamos para a viela que estava vazia, então nós pulamos dentro da parede e quando chegamos naquele cômodo bem pequeno eu coloco a capa e a mascara, ele o mesmo.

Descemos a escada e quando chegamos na sede da ordem tinha pouca gente.

Eu comecei a olhar os livros nas estantes enquanto o Nath pegava uma bebida para ele em um canto.

—Olá...— uma adolescente se aproxima de mim, não pude ver nenhuma característica, pois a capa e a máscara a escondia, só deduzi que era uma mulher pela voz que era conhecida, mas que demônio que eu conheço mulher, só consigo pensar em uma.— sou a A.

—Prazer, sou a Y.— eu falo

—Emy você não muda mesmo, não está me reconhecendo.— ela sussurra

—Amara?— eu sussurro

—Exato.

Não acredito no que acabo de presenciar, parece que ela não está tão desaparecida assim, ela me abraça e diz:

—Quanto tempo, já estava com saudade da minha amiga fraquinha.

—Não sou mais tão fraquinha.— quando eu termino de dizer o Nath se aproxima e diz:

—Olá A.

—N, sempre com um copo na mão.— Amara diz

—Já vi que já se conheceram!— ele diz

—Você não faz ideia.— eu falo

—Venha Y tenho que te mostrar uma coisa.— a Amara diz me puxando

Nós entramos em um quarto aonde tinha uma lareira, ela abaixou um dos enfeites que estavam esculpidos, o fogo se apaga e uma passagem secreta se abre...

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Leitores fantasmas criem vergonha na cara e deixem um voto.

Aceito críticas construtivas, Bjs tchal... ^-^


O Mundo Dos Mortais - Rainha Das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora