O Mundo Dos Mortais - Rainha Das Sombras

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Uma amizade que acaba nunca principiou!
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Nós entramos em um quarto aonde tinha uma lareira, ela abaixou um dos enfeites que estavam esculpidos na moldura da lareira, o fogo se apaga e uma passagem secreta se abre...

—Vem comigo!— ela entra lá dentro e eu logo atrás dela.

Era um corredor curto e estreito, quando passamos tinha uma longa escada, nós a subimos e chegando lá em cima era como uma estufa, mas com plantas um tanto diferentes.

—Fique longe das plantas carnívoras.— ela diz

—São todas do...— eu falo me desviando de uma planta vermelha que eu podia jurar ter visto um olho em uma das folhas.

—Do submundo? Sim a maioria, alguns demônios estão fazendo pesquisas nelas, para descobrirmos novas curas para alguns venenos e os venenos em si.

Continuamos a andar por aquela estufa, quando chegamos em uma porta, tava mais para portal, era como se tivesse buracos negros entre as batentes da porta de pedra, a Amara se joga lá dentro, eu exito um pouco mas pulo dentro daquele portal sem saber aonde ia dar, a sede da ordem era maior do que eu imaginava, ao atravessar aquela porta a cena era linda, era como se fosse, hum... digamos que era a "cobertura" da sede, a vista era linda, havia grandes montanhas de fundo, era como se o sol reinasse sobre as nuvens, havia uma floresta de pinheiros logo mais para baixo das montanhas, tudo coberto por uma fina camada de neve.

—Esse lugar é incrível!— eu falo apertando os braços com um pouco de frio, eu faço o feitiço de troca de roupa e o meu vestido se torna um de manga comprida.— que lugar é esse?

—É o vale de Schneefall, atrás das montanhas a uma grande cidade.— ela diz se sentando no chão ao meu lado e apontando para as montanhas.— é onde moram a maioria dos seres de gelo, quando as pessoas pensam no Mundo Místico elas só lembram da cidade da luz, quando a muito para se explorar, um mundo inteiro na qual todos esquecem que existe...

—Por mais que isso seja verdade, é deprimente pensar assim.— eu falo— posso fazer uma pergunta?

—Claro!— ela tira o capuz e a máscara, eu faço o mesmo, éramos super parecidas, o corte de cabelo a feição do rosto, parecíamos irmãs.

—Você já conhecia tudo isso? Os quatro mundo e tudo mais?

—Sim, eu lembro exatamente do dia que eu deixei o submundo e a sua avó nos acolheu, ela sabe de tudo também...

—Como ela sabe?

—O pai dela era místico e a mãe mortal, ela se tornou mortal mas ela consegue acender umas faíscas de vez em quando, o seu pai provavelmente foi executado, por ter cometido um delito tão grave assim.

—Deixa eu adivinhar: é proibido revelar qualquer coisa sobre o mundo místico.

—Exato, só os nobres são liberados para permanecer no mundo dos mortais por tempo indeterminado.

—Aqui tem plantas do submundo, certo?— eu falo com cara de pensativa.

—Você faz perguntas de mais, mas sim, você viu as plantas.

—E criaturas do submundo?— eu pergunto, eu estava pensando na minha opinião a sede pode estar envolvida no ataque ao castelo, mas é melhor eu não dizer isso a Amara, faz tempo que eu não a vejo ela pode ter mudado a sua opinião sobre certas coisas

—Temos muitas criaturas do submundo, dês das mais quietas até as mais malignas, escondidas em galpões.— ela fala me olhando com cara de desconfiada

—É tudo muito novo para mim.— eu falo observando as montanhas

—Eu imagino que você esteja tentando se acostumar, eu estou aqui para ajuda-la em qualquer coisa, é só pedir.— ela fala

—Muito obrigada, você é a melhor amiga que eu já tive.

—Eu sei!— nós duas rimos.— você soube do baile, né?

—Com certeza, eu não só soube, eu estava presente.— eu falo levantando o braço e mostrando o curativo

—Nossa, que falta de sorte.— ela diz com uma cara sonhadora— como eu queria ter entrado pelas portas do castelo, e olhado a reação daquela patricinha mimada da Lúcia, quando as minhas sombras entraram e massacraram aqueles místicos malditos.

—Suas sombras? Você que ordenou?— eu pergunto tentando esconder a surpresa

—Minhas? Eu disse isso, devo ter dito errado.— ela fala disfarçadamente

—Eu acho que o N tá me procurando.— eu falo me levantando

—Você e o N, são oque?— ela diz se levantando também

—Amigos.

—Cuidado Emy, ele é um completo... galinha.— ela fala rindo e se jogando no portal

Eu pulo junto e fazemos todo aquele trajeto de novo, até eu encontrar o Nathaniel.

—Eae meninas.— o Nath diz

—Tchal Y.— a Amara diz se afastando, o capuz estava meio erguido e eu vi ela piscando para o Nath, acho que foi só impressão minha.

Estávamos praticamente no meio daquele salão, o Nathaniel me puxa pela mão e vamos a um canto mais isolado, ele então diz:

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