Capítulo Catorze: Abraço sufocante

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Gente, primeiramente, muito obrigada pelo carinho e pela paciência!

Esse capítulo quase não saiu, porque tive problemas com o programa que escrevo, travava, apagava... Mas, tudo deu certo!

Espero que gostem! Boa leitura!

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Felicidade é algo que, às vezes, não cabe em nosso peito. É tanta, que arde, encanta, domina, fascina, explode, chama, acalma, e tudo mais em segundos. Eu não cabia em mim. A festa estava ótima. E mesmo sendo um pouco bizarro ter Pedro e Leon no mesmo recinto, nada saiu do controle. Acabei ficando junto de Patty e a família de Pedro. Meu avô e Vera foram os primeiros a se retirar, pareciam cansados e Menezes foi logo depois.

Leon ficou com a irmã, conversando com Mel e Adam, que pareciam fascinados com a descoberta da gravidez. Na verdade, Adam havia a pedido em casamento, mas eles estavam tentando manter as duas coisas fora da mídia. O que eu imaginava que não era algo muito fácil de fazer.

Eu nunca havia tido uma festa surpresa! E de fato, eu estava flutuando de tanta felicidade com a minha única e primeira festa surpresa. Faltava só a minha mãe, mas, eu confesso, que a senti em todo canto do salão.

Todos pareciam igualmente felizes, e eu isso me deixou ainda mais feliz. Ganhei presentes, ganhei a presença de todos e ganhei amor. Mas, de tudo o que eu podia ganhar, meus olhos se atraíam pelo loiro que de vez em quando me encarava e sorria. MInako, que se sentia extremamente privilegiada, estava tirando fotos e entrevistando as pessoas.

- Vou te cobrar. – comentei rindo.

Aquela japonesa arretada apenas deu de ombros. – Querida, estou cuidando para que o mundo te ama. – ela respondeu e tirou uma foto minha.

Revirei os olhos. – Apaga essa porcaria e tira uma melhor. – disse fazendo pose, segurando a taça de champanhe como a Vera havia me chamado e colocando a outra mão na cintura.

- Uau! Aí sim. – ela tirou uma, duas e três fotos. – Só para garantir. – falou quando a encarei.

- Obrigada por vir!

- É uma honra, você sabe.

Depois de a abraçar, afastei-me e fui me encontrar com Margot.

- Sua vida anda maluca. – ela disse sem rodeios. – Achei que daria algum tempo de eu contar algo. – disse relembrando o bilhete que havia me deixado. – Esqueci que sua vida é uma loucura. – riu.

- Imagina. – brinquei.

- Vim só por sua causa. Mas, esse velhote anda me fazendo andar para cima e para baixo com a construção dos hostels. Estou enlouquecendo, é tanta papelada. – ela me confidenciou. Eu a olhei de forma admirada. Afinal, ela raramente falava tão claramente. Encarando-a, parecia tão cansada quanto Vera e meu avô.

- Obrigada! - falei de forma grata. Ela me apertou num abraço e me rodopiou. Era doida.

Agradeci a cada um dos convidados. Estava muito alegre. Até que um a um foram embora. Afinal, era um dia da semana e todo mundo havia vindo me prestigiar. Senti-me muito sortuda. E foi com essa sensação que depois que todos foram, eu me dirigi ao meu quarto. Totalmente animada e feliz. Eu era muito sortuda, era o meu pensamento. Os meus presentes seriam levados posteriormente pela equipe do Hotel. Agradeci imensamente, pois eu estava bastante cansada para levar pacotes para o meu quarto. Só levei

A Herdeira - Quebrando as regrasOnde histórias criam vida. Descubra agora