N/A:
Mais de um ano de hiatus. Voltei. Para ficar. Juro.
Gostaria de agradecer imensamente por todo o apoio, carinho e mensagens encorajadoras. Nesse tempo todo que passou, muita coisa aconteceu:
Eu terminei minhas pós-graduação; recebi uma promoção no trabalho; quase fui diagnosticada com mais uma doença crônica; tive bloqueios mentais que me impediram de escrever por meses; tive dúvidas; tive medo; me questionei sobre milhares de coisas; comemorei mais de um ano da alta do diagnóstico de trombose; comemorei um ano sem nenhum desmaio; comemorei o novo emprego do meu irmão; meu pai ficou doente, meu coração ficou pesado com isso, tive muito medo, mas, ele se recuperou e está mais saudável do que eu (acreditem); me apaixonei pela vida; ganhei amigos, perdi amigos, fui surpreendida pelas atitudes alheias, seja de bondade, seja de pessoas que você não esperava que tivesse feito o que fizeram; aprendi que a admiração faz a diferença em qualquer tipo de relacionamento; e o respeito é a base de tudo; aprendi que não podemos deixar de fazer o que amamos, mas, que às vezes, precisamos de um tempo para nós mesmos.
E, por causa disso tudo, estou de volta.
Não posso prometer mais de um capítulo por mês. Mas, posso prometer postagens mensais, responder os comentários sempre, agradecer por todo apoio, por me acompanharem e por acreditarem nessa história que eu amo tanto.
Agora, sem mais... Obrigada!!!
---------> BOA LEITURA! E até Outubro :)
Leon estava no Nordeste fazia dois meses. Nesse período, ele só veio para São Paulo uma única vez. E havia sido num sábado para voltar no domingo, ou seja, ficamos juntos apenas vinte e quatro horas num fim de semana de quarenta e oito horas. Não havia sido uma visita longa, pelo contrário, havia sido curta demais para quem está com saudades há sessenta dias. Sessenta dias significa mil quatrocentas e quarenta horas, ou seja, vinte quatro horas é menos de dois por cento desse tempo. Enfim, não é suficiente.
Nós estávamos nos falando por telefone e também mandávamos mensagens o tempo todo. Mas, namorar há distância não era bom. Eu havia lido várias matérias em revistas femininas que falavam sobre isso. Sinceramente, a distância estava me enlouquecendo. Mas, eu queria ser uma pessoa plena. Saber sobre as seis ex-namoradas dele que era garotas tão plenas, inteligentes, incríveis e invejáveis, me dava uma vontade de ser a namorada perfeita. Então, eu não dizia ao telefone: ESTOU MORTA DE SAUDADE. Eu dizia: Eu entendo plenamente esse momento, Leon. Sei o quanto isso vale para você, não posso exigir que venha me ver a cada quinze dias. Mesmo que lá no fundo do meu coração eu quisesse berrar: VOLTA LOGO, CACETE, EU PRECISO DE VOCÊ DO MEU LADO, BABY. VEM LOGO, VOLTA PARA MIM. ESTOU FICANDO COMPLETAMENTE (MAIS) LOUCA DO QUE JÁ SOU.
A verdade é que eu não me via no direito de exigir algo assim. Como estava em um momento de muitos trabalhos e provas na graduação, o Leon não me incentiva a ir vê-lo no Nordeste. Pelo contrário. Ele queria que eu ficasse e estudasse. Eu queria que ele que gritasse e exigisse a minha presença. Mas, acho que homens e mulheres devem funcionar de formas distintas.
Eu sabia que a construção do Hostel estava a todo vapor e ele precisava estar por lá para preparar toda divulgação e deixar aquele lugar perfeito antes de voltar para cá. Sendo um dos passos mais importantes na sua vida de hoteleiro, eu não conseguia falar o que estava na minha mente. No fundo, eu só queria ficar choramingando e pedindo para ele voltar logo. A esperança era que ele voltasse daqui trinta dias. Porém, eu sabia que isso não era de fato verdade.
Eu já havia ouvido (escondida) Menezes e meu avô falando que as obras estavam atrasadas. E que era bem provável que em vez de inaugurar no fim de novembro, fosse ser atrasado para o fim de janeiro. Mas, não queria pensar muito sobre isso.
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A Herdeira - Quebrando as regras
ChickLitCacau está num nova fase de vida: faculdade, trabalho e aulas de etiqueta. Tudo parece certo e encaixado... Se ela não fosse tão fora de si e tivesse disposta a quebrar todas as novas regras que precisa aprender. Ela não só foi presa no primeiro de...