Cap 21-Liza

795 80 20
                                    

Desde o momento que vi aquele homem, meu corpo parou de reagir, senti que estava sufocando, e só me lembro do Patrick, me tomando em seus braços.
Quando acordei no hospital, entrei em desespero.

(-Meu Deus, de novo não, me ajude, agora não tenho meus pais, não me abandona.)

Desde o momento, que acordei, tinha me esquecido que estava no trabalho, e que os braços, que me protegiam eram os do Patrick, mas assim que me lembrei, meu coração acelerou, e comecei a pensar onde ele estaria, meu medo de algo acontecer a ele, me toma, e eu aperto o botão de emergência, ao lado da minha cama,e fico impaciente, até que um homem de branco entra no quarto.

-Oi Elizabeth, sou o Dr. Walter Stuart, estou aqui para te ajudar.

-Dr. Walter, onde está o Patrick... Por favor me diz... que ele não foi embora...

Meu medo de não vê-lo mais, me deixou em pânico, desde o dia que nos conhecemos sinto necessidade de estar por perto, eu amo seu jeito comigo, mesmo que me faça de difícil, eu quero ele perto de mim, me sinto feliz a cada sorriso, que sai dos seus lábios, ele me faz bem, e não quero que mal nenhum, aconteça a ele.

-Não, querida ele está lá fora, te esperando, não se separou de você um minuto.

Um alívio instantâneo, toma conta de mim, e fico ansiosa para vê-lo logo.

-Quero vê-lo Dr, por favor..

-Eu vou chama-lo, mas primeiro quero saber qual, o motivo para ter desmaiado, se seus exames, estão ótimos.

-Sempre tenho isso Dr, é emocional, assim disse o médico, que cuidou de mim, quando era mais nova.

Eu não posso falar dos meus problemas, não tenho confiança nas pessoas, e não será para esse Dr, que falarei minha vida.

- Entendo querida, agora vou chamar o Patrick, tudo bem?

-Ta bom Dr.

Mesmo com medo, eu tive que deixar ele sair, preciso ver o Patrick, quero saber como ele está, olhar naqueles olhos que me fascinaram, e sentir seu perfume amadeirado, e másculo, que me acalma.

Não demora e escuto a porta se abrir, seu perfume toma conta do meu quarto, e inexplicavelmente, me sinto protegida.

Vejo preocupação em seu olhar, me esforço para mostrar que estou bem, mesmo não estando, o provoco, mas seu olhar não muda.

Paraliso, quando ele diz a enfermeira, que sou sua namorada, meu corpo inteiro desperta, e sinto sensações desconhecidas, e meu estômago da cambalhotas, me trazendo felicidade com esse pensamento.

Quando a enfermeira, disse que já podia ir pra casa, eu fiquei muito feliz, pois não precisarei mais ficar neste lugar, onde não tenho boas lembranças, hospitais só me causa más lembranças, e isso me deixa muito nervosa.

Mas o que me deixou surpresa, foi ele dizer a enfermeira, que éramos namorados.

Digo ao Patrick que não sou sua namorada, mesmo querendo pular nos seus braços, mas não posso, meu medo não me permite, não quero que ele, veja o quanto quebrada eu sou.

Um Amor Para Vida Toda - Série Anjos DominantesOnde histórias criam vida. Descubra agora