Capítulo XV

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* Sem Revisão*

Nayara

Meu corpo traidor ainda não entendeu que devemos esquecer Zaid,e não derreter como gelo em contado com o fogo,cada vez que ele me toca. E que por mais que ele desperte sensações deliciosas e prazerosas ,trazendo o alívio que meu corpo precisa ,devemos manter uma distância segura . Eu deveria ter em mente que eu e Zaid ,éramos como fogo e gasolina,quando os dois se juntavam haviam explosões . Explosões que certamente, seriam fatais para o meu coração já partido.

Não vou negar que vê-lo na minha frente vestido de esgrimista,mexeu com a minha líbido,e que quando ele me lançou aquele sorriso de tirar a calcinha meu, estômago deu voltas e mais voltas de ansiedade. E principalmente, não vou negar ,que quando ele me beijou com tal ferocidade eu me senti a mulher mais especial do mundo. Francamente, quando senti a rigidez da ereção de Zaid em minhas mãos, quando meus dedos deslizavam sobre a extensão de sua masculinidade ,achei que eu fosse gozar somente por tocá-lo .

Engoli em seco e apertei as minhas coxas para conter a onda de excitação que se acumulava entre as minhas pernas. Mesmo eu já estando na segurança da minha casa a adrenalina ainda passeava pelo meu corpo. De certa forma,eu sabia que se aquela senhora não tivesse nos interrompidos,o que eu e Zaid variamos ali ,seria mais que um simples amasso. E pensar nisso me embaraçava completamente.

Depois que eu saí do vestiário ,Zaid não estava mais no corredor e pelo visto não estava mais na academia ,uma vez que cheguei até o meu carro sem esbarrar com ele. Eu senti alívio e raiva ao mesmo tempo. Alívio por ele não estar mais ali,e raiva pelo mesmo motivo. Zaid,me deixa confusa,ao ponto de eu ,não entender meus próprios sentimentos. Em um minuto quero matá-lo e no minuto seguinte, eu quero que ele me agarre e não me solte nunca mais .

Estou sentada na minha cama quando o telefone toca,tirando-me dos meus devaneios . Atendo no segundo toque.

- Alô - digo.

- Filha querida e desnaturada que não liga para sua pobre e velha mãe .

Quando ouço a voz dramática e doce da minha mãe do outro lado da linha ,meus olhos enchem de lágrimas. Sinto tanta saudades da Dona Angela.

- Mamãe ! - choramingo.

- Não venha com essa de mamãe. Você não liga para sua omm. Quando eu morrer você vai me dar valor. - ela diz zangada e eu começo a rir.

- Mamãe, me desculpe. Eu estou com tanta coisa na cabeça. - Essa coisa se chama Zaid, penso - Mas me diga,como está você e o papai?

- Eu estou ótima e maravilhosa ,como sempre. Agora seu pai está velho e rabugento . Estou pensando seriamente em interná-lo numa clínica de idosos.

- Você não está falando sério.

- Claro que não.- ela rir - Ele é velho e rabugento,mas o amo mesmo assim.

Um sorriso brota em meu rosto.

- Meu pai ainda está zangado ,pelo fato de eu ter ...Bom anunciado o fim do acordo ?- pergunto preocupada.

- Ele está do mesmo jeito, de quando você disse que ia morar e trabalhar em Nova York . Inconformado. Mas ele supera, Nayara.

- Espero .

- E você e o Zaid? - Eu senti um toque de interesse na voz da minha mãe, mas eu estava ocupada demais tentando controlar as batidas do meu coração,para ter certeza.

- O que é que tem? - murmuro.

- Eu soube que ele está aí em Nova York. Então... Você tem o visto?

Atraída pelo SheikOnde histórias criam vida. Descubra agora