Atraída pelo Sheik

Capítulo XVIII

*Sem Revisão*

Zaid

Coloquei a dose certa de ameaça,no meu tom de voz,quando mandei aquele patife,filho da dor e das trevas,largar a Nayara. Meu corpo foi tomado por uma fúria cega,quando eu a vi beijando aquele cara. Eu queria tortura-lo e depois matá-lo,não necessariamente nessa ordem,por ele ter tido a audácia ,o descaramento,o disparate de ter beijado a Nayara,a minha Nayara.

Minha?

Eles se afastaram e Nayara deu um passo para trás colando seu corpo no meu. Seu corpo estava tenso ,senti vontade de puxá-lá para mais junto de mim e afastá-la daquele energúmeno, só que eu não tive tempo,no segundo seguinte Nayara se afastou de mim,ficando no meio entre a minha fúria e o panaca.

- Qual é o seu problema,cara? - o patife pergunta com arrogância .Fuzilando-o com o olhar ,dei um passo a frente e tirei Nayara do meu caminho,puxando-a para o lado.

- O problema é que se sua mão estiver em cima dela de novo,você não terá mais mãos. E só para ficar claro,isso é uma ameaça, e eu cumpro todas as ameaças que eu faço.- rosnei.

- Zaid ! - Nayara diz e se coloca entre nós dois de novo .

- Eu não tenho medo de você,amigo .

- Andrew! - Ela exclama.

- Mas é bom que tenha - digo. Cerrei o punho e podia a raiva passar por minhas veias . Eu tive que me segurar ,para não matar o enviado do caos ,que estava à minha frente. Nayara não dizia nada ,ela só olhava de mim para ele ,boquiaberta e estática.
- Ele é alguma coisa sua? - Ele perguntou olhando para Nayara. Ela me encarou e eu a encarei de volta,logo ela desviou o olhar e negou com a cabeça.

- Não, ele não é nada meu. Mas...

- Então está tudo explicado. Você queria pegá-lá ,não é? Mas chegou tarde,companheiro. Ela já é minha. - ele diz petulante.

- O quê? - Nayara vira-se para ele.

O sorriso no rosto daquele patife, me deixou completamente fora de mim. Então eu não pensei muito,apenas agi. Com os olhos soltando faíscas de ódio, tirei Nayara do meu caminho ,e levei as mãos até o pescoço daquele cara que estava me tirando do sério, o pegando de surpresa.

- Zaid ! Para com isso - escutei a voz da Nayara. Mas eu estava cego de raiva. O patife,coloca as mãos sobre o meu punho e arregala os olhos ,mas eu ainda posso ver um traço de diversão em seus olhos.

Eu vou matá-lo.

O arrasto da a parede mais próxima e o empurro,ele resmunga alguma coisa ,mais estou ocupado demais ,para dar atenção ao que ele diz. Coloco meu antebraço no seu pescoço, colocando a pressão suficiente para que ele soubesse ,que eu não estava brincando. Ele acerta de raspão um soco no meu queixo,e aperto mais meu antebraço no pescoço dele.

- Não brinque comigo. Você não sabe do que eu sou capaz. - sibilo.

- Zaid,por favor,largue ele - Nayara implora. - por favor .

Estreito meus olhos para o patife que está vermelho,e empurrando meu braço. Sinto uma satisfação em vê-lo desesperado,sem aquele brilho de diversão no olhar. Esboço um sorriso no meu rosto,que não chega aos cantos dos olhos,e vou soltando-o lentamente. Minha respiração é ofegante ,e sinto um filete de suor descendo pelas minhas costas,abro e fecho as minhas mãos, para conter a vontade que tenho de virar esse cara do avesso. Olho para ele que respira sofregamente e viro-me para Nayara que nos olha ,assustada e com mão na boca. E só agora percebo que temos uma pequena platéia, que nos olham curiosos e boquiabertos.