Capítulo XXXV

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*Sem revisão*

Nayara.

Meu coração começou a bater um pouco mais forte,enquanto os meus olhos mergulhavam em seu olhar. Por mais que eu tente,não posso conter a alegria que se espalha por todo o meu corpo. Estico o braço e pego minha taça de água e tomo um gole,na tentativa de esconder o sorriso que teima em surgir em meu rosto.

Ele sorrir para mim,um sorriso lindo e um arrepio sobe por todo meu corpo. Com um terno sob medida,uma camisa branca e seu cabelo um tanto desgrenhado, Zaid é a imagem da perdição. Da minha perdição. Aperto minhas coxas,uma na outra, quando sinto a umidade por entre elas. De repente,eu sinto uma vontade súbita de pular no colo de Zaid e deixar que ele me possua ali mesmo,sobre a mesa do restaurante.

Percebo como as vozes ao nosso redor ,foram desaparecendo. Lentamente, estico meu braço  sobre a mesa e entrelaço nossos dedos. Estremeço quando seus dedos compridos apertam a minha mão com força. Meu olhar ficou focada em seus lábios. Eu ainda podia sentir o seu gosto na minha boca.

— Vamos embora - sua voz profunda me desperta.

— O quê? - pergunto.

— Agora.

Ele faz um sinal para o garçon que prontamente, está ao nosso lado. Zaid saca da sua carteira,várias notas de cem dólares e levanta-se abruptamente. Olho para ele confusa,noto que o garçon o olha da mesma forma ,enquanto segura o dinheiro boquiaberto.

— Senhor,seu jantar foi somente...

— Fique com o troco - Zaid o corta — Vamos Nayara.

Ele está com raiva? Penso. Ele pega-me pela mão e me conduz para fora do restaurante a passos rápidos.

— O que aconteceu? - pergunto assim que estamos no lado de fora do restaurante. Ele não diz nada e continua a andar em direção ao manobrista.

Assim que o manobrista entrega a Zaid o carro, ele abre a porta do carro para mim e me sento no banco do passageiro. Quando ele se senta ao meu lado e liga o carro,percebo que sua respiração está ofegante e que sua fisionomia é carrancuda. Engulo em seco e franzo a testa quando percebo que Zaid está segurando o volante com força,enquanto dirige.

— Eu não sou adivinha,Zaid. Pode fazer a gentileza de me dizer o que está acontecendo? - pergunto quando o silêncio do carro começa a ficar inquietante.

Zaid vira a esquerda e estaciona o carro bruscamente. Atordoada, olho agitada para todos os lados e seguro firme a porta do carro. Por um momento,não sei como se respira. Faço menção de falar,mas paro no mesmo instante. Meu coração bate tão forte que tenho medo de abrir a boca e ele escapulir por entre meus lábios.

— Droga! - Zaid resmunga. Num instante,ele tira o seu cinto de segurança e inclina-se sobre mim e me encara como se eu fosse um experimento novo. Posso sentir sua respiração acariciar o meu rosto. — Você não pode me olhar, como me olhou no restaurante e simplesmente perguntar o que está acontecendo.- Sua voz é dura. Ele passa um dedo sobre o meu rosto e coloca uma mecha do meu cabelo para trás e aproxima mais seu rosto do meu —  Você é uma provocadora - ele sibila.

Arquejo e ele toma minha boca com a sua. Suas mãos seguram meu rosto com firmeza. Um gemido escapa dos meus lábios quando sua língua invade minha boca. Meu desejo ressurge dentro de mim com uma carga de força tão alta,que a sensação que eu tenho é que estou sendo sugada para um abismo sem fim.

Desajeitada tendo livrar-me do cinto que me prende. Quando finalmente escuto o clic do cinto se abrindo seguro os ombros de Zaid e o puxo para mais perto de mim. Ele geme e me ergue num movimento rápido. Quando dou por mim,estou sentada no colo de Zaid e minhas costas bate no volante do carro,mas eu não ligo. De jeito nenhum.

Atraída pelo SheikOnde histórias criam vida. Descubra agora