Capítulo DEZ: O sufoco que passamos ao resgatar donzelas

15 1 2
                                    

RICK

Eu olhei para trás assim que o buraco por onde entrei naquela masmorra se fechou.
Examinei a área ao redor. Era como muitas masmorras deviam ser, várias jaulas, paredes frágeis e escuridão.
Eu acendi uma chama para poder ver ao meu redor.

- Amy? - Eu perguntei enquanto olhava de porta em porta.
Eu encontrei um guarda dormindo que acordou vindo direto em minha direção. Eu o acertei na cabeça com a base de minha Samurai.
- Bons sonhos...! - Eu disse. - Hum...De novo!
Eu examinei a cela em que o guarda estava... Nada.
Olhei para outras e nada.
- Gozado! - Falei para mim mesmo. - Eu acredito que este pensamento que ouso é da Amy mas...
Eu visualizei um brilho intenso de uma cela à três metros de mim e eu fui checar, mas quando cheguei perto, o brilho cessou.
Eu tentei abrir ela, só que estava trancada. Tentei usar a força, sem sorte.
Eu estava desistindo de tentar abri-la, foi quando olhei para a fechadura.
Estava com um círculo brilhante vermelho de palavras Sandorianas.

Selada? Eu pensei. O que será que tem de tão importante aqui para estar selada?

A resposta veio de um guarda que quase cortou meu pescoço, se eu não tivesse sentindo a sua presença no ultimo segundo eu seria chamado de: Rick, o herói que perdeu a cabeça!
Apesar de eu ser chamado de: Herói sem cérebro, eu prefiro continuar sendo isso.

Eu bloqueio seu ataque segurando o seu punho fazendo o mesmo largar a espada.

- Abra! - Eu empurrei ele contra a porta. - Agora!
Ele se virou para mim.

- E por que eu faria isso? - Disse o guarda.

- Toque o seu pescoço. - Eu respondi e ele fez o que mandei. - Se você ainda pode senti-lo, é porque ainda está vivo. Agora, abra a porta!
O guarda colocou a mão no selo que brilhou em um tom rosa e sumiu.
- Agora empurre-a! - Ordenei e ele o fez.

Assim que pude ver toda a cela por dentro eu notei a Amy que estava presa à correntes e inconsciente.
- Amy! - Eu corri até ela e comecei a puxar as correntes, mas não adiantou. - Vamos lá, Amy, acorda! - Dei um tapinha de leve em seu rosto e lentamente começou a abrir os olhos.

- Ri-ck?! - Ela levantou o rosto e abriu seus olhos meio sonolentos. Ela focou em algo atrás de mim e seu rosto ficou em alerta.

Cuidado! Disse a Amy pelo seu pensamento.
Eu me virei bem a tempo de bloquear o ataque do guarda que, sem eu poder contra-atacar, me desarmou.

- O quê...? - Eu me interrompi e sem querer li a sua mente.

Sem matar, pensou ele, apenas atacar, assim eles não mataram as minhas filhas.

- Suas...? - Ele tentou me atacar mas parecia abalado. Eu bati no seu braço que o fez largar a espada.

- Rick... - disse Amy. - Não o mate!

- Mas...

- Eu sei! - Ela olhou para o guarda. - Mas... precisamos dele. E... - Ela olhou para mim como se estivesse achando que eu sou um estranho. - E... precisamos resgatar suas filhas!

Então... gostaram?
Se sim, gostaria dos seus votos e comentários.

Tchau! ;)

A Floresta Maldita - LIVRO UM (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora