Capítulo 3 - Zigue-Zague

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Todos nos encontramos lá embaixo, no aeroporto, após sairmos do avião. As guias informaram que teríamos que pegar um trem para chegar aonde nossas bagagens estavam. Todos seguiram a mesma direção. Passamos pelos seguranças do aeroporto que tinham cachorros super fofos.

Confesso que fiquei com vontade de abaixar, dar carinho, abraçar e sair correndo com eles em meu colo, mas como achei que não ia dar muito certo, apenas sorri para os cachorrinhos quando passei por eles.

Tati estava andando, segurando uma barrinha de metal que na ponta havia uma bandeira do Brasil com uma Minnie agarrada a ela com o objetivo de que ninguém se perdesse. Como em todo lugar, aquele grupo acabou ficando dividido em sub-grupos.

Os rápidos, os lerdos, e... bem... eu! Que acabava ficando sempre no meio, na preguiça de andar rápido demais e na preguiça de ter que correr depois para alcançá-las, sim, minha vida é resumida em pre-gui-ça.

Todos entramos dentro de um trem depois de andar bastante até chegarmos nele. Todo o lado do trem era transparente, dava pra ver tudo o que se passava do lado de fora.

A vista era incrível. O tempo todo havia árvores. Parecia um bosque de conto de fadas e eu ficava esperando pelos duendes.

Mas a ficha parecia não cair. Eu realmente estava no país onde tudo acontece. E aquele trem, eu nem saberia que estava em um se não fosse pelo seu formato. O movimento era quase que imperceptível. Fiquei admirando a vista.

Peguei meu mp3 e coloquei música Somewhere Only we know, eu amo essa música. A ouvi pelos poucos instantes que se passaram e quando chegamos, tive que desliga-lo.

Isadora e Fernanda não paravam de falar em compras, bem, eu nunca fui esse tipo de garota.

Claro, eu gosto de comprar, todos gostam, mas eu não estava li só para aquilo, não era somente sobre isso que eu queria conversar. Conseguimos pegar a bagagem sem muita demora. Não conseguia parar de pensar que a minha bagagem tinha sido extraviada.

Todos já haviam saído e eu ainda estava ali, quando por fim ela chegou. Pareceu ser a última. Novidade. Sorri e suspirei de alívio. Fui andando à direção de Claudinha que estava me esperando para ir comigo até aonde os outros estavam.

Quando chegamos o ônibus estacionou. Não demorou nem um minuto. Não parei. Continuei andando até chegar perto do automóvel. Alias, até chegar perto do Jaguadarte.

Resolvi dar esse nome para ele por causa de um dos meus filmes preferidos, Alice no pais das maravilhas.

Não que ele fosse assustador nem nada, mas foi o nome que mais me remeteu aquele ônibus. Guardamos as malas no bagageiro. Todos entraram no ônibus e se sentaram.

Como era dois pra cada lado, Isadora e Fernanda sentaram juntas em um dos lados, e eu sozinha no outro. Tati pegou o microfone que havia no ônibus e se levantou ao mesmo tempo que Claudinha.

-Oi gente -Tati falou com uma animação que fez todos gritarem. Apenas sorri com tanta confusão.

-Então, como vocês já sabem, meu nome é Tati e o dela é Claudia, claudinha né. -Tati sorriu. -Alguns de vocês eu já conheço de outras vezes e também vejo várias carinhas novas. Gente, independente se vocês já vieram ou não para cá, aproveitem cada momento ao máximo que puderem porque quando vocês piscarem já estarão indo embora.

Aquilo parecia a maior mentira para mim. Eu sabia que devia estar feliz, mas não via a hora de ir embora. Voltar pra casa. Arg, merda. Fiquei de avisar meus pais quando eu chegasse. Peguei meu celular para mandar mensagem para ambos pelo whatsapp.

De repente é você!!! (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora