Capítulo 5 - Hollywood Studios

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NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR E CURTIR,

AJUDA BASTANTE <3 <3

Seis horas da manhã e eu de pé. Ô sono. Mas nada ia fazer eu perder a animação, hoje é o dia do parque mais esperado por mim. Hollywood Studios. Os melhores brinquedos. Montanhas russas. Não vejo a hora. Levantei da cama sem o menor sono.

Parecia que pela primeira vez na vida, eu tinha dormido o suficiente. Aquela cama também ajudava, era super confortável. Coloquei a primeira roupa que peguei dentro da mala. Uma blusa preta, e outra de botão xadrez vermelha, e um short jeans com um cinto marrom.

Nos pés, coloquei uma bota marrom e na cabeça pus uma boina. Fui à direção do espelho. Lavei o rosto e fiz o mesmo de sempre, tentar perder a cara de sono através da maquiagem.

Desci para o café da manhã ainda sentindo um pouco de frio, mas nada perto do dia anterior. A família da Cléo já estava tomando café. Sentei-me com eles.

-Bom dia! -Falei.

-Bom dia. -Todos responderam, um por um.

Acabamos de tomar café, sem muita demora. Eu tinha descido mais tarde, então não tinha muito tempo pra perder. Fui para o quarto, escovei os dentes e logo desci até o ponto de encontro.

O ônibus já estava lá, mas nem todos haviam chegado. Sentei na janela, sem ninguém do meu lado. Finalmente a última família tinha chegado. Kaike se sentou do meu lado e sua irmã e sua mãe atrás de nós. O ônibus saiu.

♡♡♡♡

Chegamos ao parque. Tive a impressão que esse foi o que mais demorou. Descemos do ônibus.

-Gente, esse parque é um dos que eu mais gosto. Acho que vocês vão curtir muito também. -Tati falou quando todos já estavam juntos do lado de dentro do parque. Ela fez a chamada. Todos estavam presentes. Tati começou a andar a frente e Claudinha logo atrás.

Kaike estava do meu lado. Henrique começava a ser um dos primeiros do lado de tati com sua mãe. Caraca, aquele garoto não dava nenhuma brecha. A julgar pelo seu jeito afeminado, tava começando a achar que ele podia ser gay.

Continuei andando prestando atenção em todos os detalhes ao redor, e claro, no garoto. Fomos direto para a montanha russa do Aerosmith. Ferrou. Ouvi dizerem que se você vai nessa montanha russa, vai em todas. Ou seja, to considerando a ideia de correr pras montanhas.

Chegamos na frente do brinquedo. Estava tocando Don't wanna close my eyes. Tinha uma guitarra enorme e era linda. Vontade de começar a tocar, tirando o fato do meu tamanho e falta de talento não permitirem. As guias pediram pra todos juntarem para tirarmos uma foto e assim fizemos. Depois disso, todos entramos na fila para a montanha russa.

Como estávamos com o fast pass foi mais rápido. Como Kaike, sua mãe e a Cleo não quiseram ir porque essa tinha looping, fui para a fila sozinha. Acabei ficando atrás de uma das famílias do grupo. Dois homens. Uma mulher, uma garota que parecia ter a minha idade e uma criança que pareciam ter uns cinco anos.

-Nossa, ela vai? Que corajosa. -Falei olhando para a mulher e depois para a criança.

-Pois é. -A mãe riu. -É Alexia né? Seu nome? -Assenti.

-E o de vocês?

-O meu é Eunice, o dela Camila, Maria Eduarda, Théo e Roberto.

Respectivamente a criança, a garota, o homem que parecia mais novo e logo o mais velho. A nossa vez estava chegando. Já estávamos próximos o suficiente para ver o ponto de partida dos carrinhos. Eram dois em cada carro.

Um casal entrou no primeiro e um grupo de amigos de dois em dois ocupou o restante dos lugares. Não sabia se eles estavam juntos. Passados uns minutos o carrinho deu partida. Puta que me pariu. Aquilo era muito rápido, muito mais do que poderia tentar explicar com palavras.

Minha barriga começou a doer, efeito da ansiedade. Nossa vez chegou. As duplas iam bater certo. Eramos seis ao todo. Depois de um pouco embaralhar decidiram que Théo ia comigo no carrinho. Roberto com Maria e a Eunice com a Camila.

Entramos no carrinho e sentamos. Ajeitei a boina em minha cabeça. Era agora. Ouvi a música do Aerosmith mais alta. Assim como a partida deles. Dali a alguns segundos iria acontecer. Mal deu tempo de pensar.

Meu corpo foi pressionado para trás. A sensação era incrível e louca. Aquilo era muito rápido. Era como se o tempo parasse enquanto eu estava ali. Como se não existisse mais nada no mundo, como se não acontecesse mais nada.

Minha boina começou a sair da minha cabeça. Tentei segurá-la com a boca e fiquei sem ver nada. Depois acabei preferindo tirá-la da cabeça e segurá-la com a mão. Eu não sabia qual era aquela música que estava tocando. A montanha russa era escura. Olhei para baixo e não dava pra ter noção do quanto aquilo é alto.

No máximo eu conseguia ver os trilhos. De repente o carrinho foi parando e apareceu a luz. Tinha acabado. Suspirei. Fomos direto para o próximo brinquedo.

De repente é você!!! (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora