Gente, não consegui revisar o capítulo, mas como haviam me pedido e eu estava mesmo em débito resolvi disponibilizar aqui... depois vamos corrigindo ok?
bjs e espero que curtam...
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A noite assombrada pelo início da guerra foi deixada para trás ao som de urros e choro, pelo grupo que partiu, sorrateiramente, em missão de resgate. Toruk ficou esperneando, mas tendo o próprio Arthur se assegurado de o jovem ficar a salvo para liderar o povo na batalha, não tivera outra alternativa senão orar para os santos lemurianos salvarem a vida de sua preciosa noiva. Não só pelos motivos egoístas de um homem apaixonado, mas também pela terrível perda que seria para o mundo se uma pessoa mística como Sam deixasse de viver. A relva cercava o caminho rente as imensas paredes de pedras da muralha que, por sua vez, circundava toda a construção da cidade. No alto das torres, sentinelas vasculhavam as redondezas como se tivessem olhos de águia. Ninguém duvidava que realmente o tivessem, por isso, iam todos no mais profundo silêncio, esgueirando-se entre a muralha e a revolva sombria que desembocava numa imensa floresta repleta de armadilhas. Lancelot seguia em silêncio, ao lado de Cass que com um olhar soturno não disse nada por mais de uma hora. Luke, Dilah, Ash e Lizard, seguiam emparelhados de dois a dois, quietos tanto quanto possível. Era madrugada alta quando o plano começou a ser colocado e prática.
Arthur que não tivera outra escolha senão deixar Cass partir naquela missão suicida e recomendar sua segurança ao irmão, iniciava um ataque ao portão lateral, lançando bolas de fogo com catapultas improvisadas pelos ágeis baixinhos goldlins. As flamas estouravam ruidosamente nas paredes de pedra caiadas da muralha. O ataque aéreo dos soldados de Lizard, que disparavam flechas incendiadas, também ajudou na distração, mantendo as atenções do monstro tirano por tempo suficiente para que o pequeno grupo de resgate se embrenhasse pelas passagens secretas antigas, ou seja, túneis e canos de esgoto, rastejando por lama fedorenta até chegar a um calabouço abandonado, no subsolo do castelo.
Dali, seguiram silenciosamente direcionados por Lizard. A cada curva um labirinto de corredores escuros se abria diante deles. As paredes desgastadas de pedra eram calcadas por um caminho silencioso e frio, emoldurado por uma aura gélida de maldade. Cass sentia a espinha eriçar-se a cada novo passo, e foi com esforço que manteve a firmeza, na esperança de chegar logo ao fim de tudo. Transpondo andar por andar, cuidadosamente, sempre apostos, o grupo percorreu a ala sul lentamente, inspecionando cada aposento do outro lado das portas que surgiam nas paredes escurecidas pela penumbra.
- Está fácil demais. - Luke cochichou.
Lancelot assentiu silenciosamente, puxando as espadas, à espera de um ataque eminente. Os demais repetiram seu gesto, empunhando adagas, espadas e até um enorme machado, por Ash. Para surpresa de todos o ataque não veio e o grupo conseguiu chegar as últimas instalações de reclusão, um par de celas separadas por pedregulhos e trancadas com uma porta de aço.
A porta, sem fechadura ou trincos, estava totalmente lacrada e Cass ficou temerosa em usar magia para resgatar a moça. Diante do profundo silêncio e do eco de cada passo, Lizard não tentou quebra-la, evitando alardear sua estada ali para qualquer soldado ou monstrengo que pudesse estar de sentinela pelos corredores do castelo, procurando rachaduras ou fendas nas laterais que pudessem auxiliar com a situação, dedicou os minutos que se seguiram a mover-se com precisão, esmiuçando-a. Nada, porém, surgiu que pudesse facilitar a vida deles. Depois de algum tempo, Ash que se mantinha bastante calado ergueu o machado e jogou-o contra a porta, uma vez e depois outra. O estrondo sobressaltou a todos. Luke que estava com os ouvidos colados ao aço rustico, pulou para o lado, esbarrando em Cass que ficou bastante vermelha.
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A maldição de Arthur - Livro 1 - Série Imortal
Fantasy"Cass fechou os olhos e cochilou, queria falar com Arthur, dizer o que sentia, despedir-se de Gael, desculpar-se com Toruk, elogiar Terian, agradecer ao senhor Myagui dos goldlins, Karhystrs e perdoar Lancelot. Eram muitas palavras a serem ditas e e...