CAPÍTULO 2

1K 61 0
                                    

Ficamos conversando e nos conhecendo melhor. Ele era uma pessoa incrível, por dentro e por fora.

Ele passou a noite me abraçando enquanto eu desabafava e por incrível que pareça eu já sentia que seriamos bons amigos.

Eu acho que estou me arriscando demais.. melhor eu voltar- falei olhando pra varanda.

Mais já? - perguntou.

Sim, se bem que eles nunca voltam cedo. Acho que só amanhã agora- falei sorrindo.

Então fica aqui mais um pouco. A gente pode assistir um filme - disse.

Mais..- fui interrompida.

Por favor - pediu.

Tudo bem! - sorri e ele sorriu de volta com cara de vitorioso.

Vamos escolher um filme ? - perguntou. Logo concordei. Acabamos escolhendo um filme de terror. (Que eu odeio pelo simples fato de ter medo) porém eu não queria demonstrar medo, então foi aquele mesmo.

Vem fazer brigadeiro comigo? Eu sou meio desastrado na cozinha - sorriu.

Sim, dá pra perceber - sorri e o segui.

Você mora sozinho? - perguntei olhando o AP que era exatamente tudo lindo.

Sim - sorriu. - mas meus amigos vem finais de semanas para ensaiarmos - falou enquanto chegavamos na cozinha.

Hmm até que você não é tão bagunceiro - sorri - você tem uma banda? - perguntei e sorri.

Sim eu ia te contar - sorriu - acho que você iria gostar de conhecer os meninos.

Que legal, pelo visto eles são tão legais quanto você - sorri.

São bem legais sim. Mais então.. Vamos partir pra fazer o brigadeiro - falou pegando os ingredientes. - olha eu não sei bem fazer esse treco - falou enquanto dava gargalhadas que eu na mesma o acompanhei.

Sério que você não sabe fazer brigadeiro? - perguntei ainda entre risos.

Não, sempre faço alguma coisa errada - faz cara de desprezo.

Pensei que você estava brincando - sorrio- preciso de uma panela e de uma colher - falei ainda sorrindo e balançando a cabeça negativamente.

para de rir - gargalhou - só por que eu não sei fazer brigadeiro?- perguntou tentando não rir enquanto pegava a panela e a colher e em seguida me entregando.

Sim , todo mundo sabe fazer brigadeiro Paulo - falei enquanto colocava meia colher de manteiga na panela e em seguida o leite condensado.

Eu não sou todo mundo - diz mostrando a língua.

Só você né?, agora abre aí o chocolate faz pelo menos alguma coisa burrinho - pedi e sorri. No mesmo, instante ele pegou uma faca e abriu o chocolate, que na mesma caiu quase tudo em cima de mim. Eu não consegui me conter e comecei a rir.

Caramba , nem pra abrir o chocolate eu sirvo ta vendo? Sujei você toda - falou me limpando. Minha blusa tava cheia de chocolate

Como você consegue ser pior do que eu ? - perguntei sem conseguir parar de rir enquanto o olhava.

Não sei , desculpa - falou rindo e ainda me limpando.

Mais é burrinho em - apertei sua bochecha enquanto sorria, quando soltei estavam vermelhas e ele sorria.

Agora ta limpa - falou olhando pra minha blusa e sorrindo.

Meu sutiã tem chocolate - falei balançando minha blusa.

Você quer uma camisa minha? - sorri me olhando.

Sim, por favor senhor desastrado. - sorrimos.

Vem comigo - seguimos até seu quarto novamente e ele pegou uma camisa sua e me entregou.

Você pode se trocar no banheiro, mas se quiser se trocar na minha frente eu não me importo - sorri malicioso.

Idiota - falo sorrindo.- me guie até o banheiro por favor! - peço. Logo saímos do quarto e ele me levou até o local.

Tchauzin - falei fechando a porta e sorrindo. Tirei toda a minha roupa e tomei um banho, eu estava toda melada, e meu sutiã então nem se fala. Quando acabei, vesti novamente minha roupa, e a camisa do Paulo. Porém fiquei sem sutiã ;x, sai do banheiro com o sutiã e a blusa em minhas maos.

Paulo? Cade você? - pergunto andando em direção ao quarto.

Buúh - me assusta, me fazendo gritar.

Nossa - falo com a mão na boca e sorrindo.

Assustou foi? - pergunta me olhando da cabeça aos pés.

Não magina - digo. Seguimos pra cozinha e continuamos a fazer o brigadeiro e sim , o Paulo é muito desastrado na cosinha, depois limpamos a bagunça que o Paulo fez com o chocolate. E finalmente o brigadeiro tava pronto, pegamos duas colheres e seguimos pro quarto.. Sentamos na cama , o Paulo deu o play no filme e começamos a comer enquanto assistíamos.

Eu estava desligada olhando pro filme , quando o Paulo melou minha bochecha de chocolate.

Ah é? - perguntei sorrindo e passando o dedo no chocolate e em seguida melando seu queixo e sua bochecha.

Ele em seguida melou a pontinha do meu nariz e deu um beijo.

ow eu tou toda melada de novo velho - falei sorrindo enquanto o Paulo gargalhava.

Ta tão gata assim - falou sorrindo e limpando minha bochecha. Sorri alto e continuamos assistindo e comendo, o filme tinha algumas partes assustadoras , mais eu fingia não me importar.

Você ta com medo né? - perguntou rindo.

Claro que não - menti.

Ta sim , quando aparece senas assustadoras você meio que não olha pra tv- falou rindo da minha cara.

cala a boca velho, eu não tou com medo nao- falei deixando um risonho escapar.

Ta sim - me encarou.

Tou não -tentei o encarar de volta, mas não deu muito certo.

Acabei sorrindo e em seguida joguei um travesseiro nele. E foi assim que se iniciou uma guerra de travesseiro.

Ele tacava o tavesseiro em mim e eu tacava de volta, ele falava coisas engraçadas e eu morria de rir. Até que eu cansei de rir e sentei na cama , ele meio que me empurrou e veio por cima de mim me fazendo cócegas.

Aah Paulo para - falei sorrindo enquanto ele continuava.

Não vou parar marrentinha - falou sorrindo e ainda me fazendo cócegas.

Quando eu SAir daqui eu vou mataar voCê - falei com dificuldade, o riso tinha tomado conta de mim.

Vai me matar ? - perguntou segurando minhas mãos e parando de me fazer cócegas enquanto me olhava.

Sim seu gordo - falei sorrindo, seu corpo estava em cima do meu e ele ainda pendia minhas mãos.

Pensando bem.. Você ta melhor que o colchão - falou soltando meus braços enquanto deitava em cima de mim. Quase morri sem ar. O empurrei na mesma e fiquei por cima sentando em sua barriga.

Agora eu vou dar o troco- falei dando pequenas tapas em seu rosto enquanto ele sorria segurando minha mão que batia em seu rosto de leve.

Que troco? - falou me tirando de cima dele e ficando novamente em cima de mim enquanto segurava minhas mãos.

Assim não vale - falei sorrindo.

E por que não? - perguntou sorrindo enquanto me olhava.

Por que eu não tenho forças pra você - falei fazendo beicinho e sorrindo.

Tadinha, agora eu cansei - falou saindo de cima de mim e deitando do meu lado enquanto sorria.

∆ A melhor parte de mim ∆ PAULO CASTAGNOLIOnde histórias criam vida. Descubra agora