IX

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ISABELLA ESTAVA SURPRESA POR VER o esposo falando de igual para igual com aquele rapaz, invés estar surtando de ciúmes ao vê-la nos braços de outro

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ISABELLA ESTAVA SURPRESA POR VER o esposo falando de igual para igual com aquele rapaz, invés estar surtando de ciúmes ao vê-la nos braços de outro.

Ela deu uma boa olhada para o jovem que atendia pelo nome de Rafael. Ele representava ser amigável, e demonstrava benevolência com o sofrimento dela. Parecia não ter medo de John Smith.

— Me tire daqui — ela sussurrou ao fazer um esforço tremendo para alcançar o ouvido do rapaz. — Imploro. Me leve para bem longe.

― Ao invés de ela aprender alguma coisa, iria ser devorada pelos lobos! — Rafael expressava seu descontentamento enquanto mantinha Isabella apoiada em seu peito.

— Você a salvou. Por que todo esse drama? — John perguntou, enquanto dava goles generosos de vinho diretamente do gargalo.

— Isso não está certo — Rafael resmungou confortável como se a garota em seu colo não pesasse mais que algumas gramas.

— Pare de questionar meus métodos — John vociferou atirando a garrafa vazia para longe.

— Seus métodos... — Rafael bufou. — Prometeu que iria revê-los, mas vejo que você é um caminho sem volta.

— Por favor — Isabella cochichou —, me ajude.

John soltou um grunhido formado no fundo de sua garganta e ficou de pé, encaminhando-se para dentro da casa.

— Por quanto tempo deixou a deixou perdida? — Rafael quis saber ao adentrar a cozinha. — Qual a justificativa? Isso não estava nos planos.

Isso não tem nada a ver com aquela teoria. Foi apenas uma punição por algo que ela fez.

— O que? — Rafael questionou com a curiosidade aguçada.

— Não darei detalhes da minha vida íntima para alguém que nem apareceu no meu casamento.

— Pensei que essas coisas não fossem importantes para você, Johnny! — Rafael relaxou um pouco, seguindo para o quarto do casal, entrando com Isabella sem a menor cerimônia. Colocando-a sobre a cama, gritou olhando sobre o ombro direito: — Prepare um chá. Ela está gelada!

Isabella não entendia por que o marido não estava surtando com aquele rapaz, quando tinha tentado matar Stefan por bem menos.

— Não pode ficar aqui! — ela tentou alertá-lo. — John irá me matar.

— Não tenha medo — Rafael sussurrou num tom calmo. — Vou cuidar desse machucado.

Isabella encarou o rapaz, enquanto ele passava os dedos macios em torno de seu tornozelo, observando com curiosidade as marcas avermelhadas causadas pelos arbustos.

— Dói? — ele sondou à medida que deslizava a ponta do indicador a sua pele.

— Sim — a jovem respondeu com urgência. — Por favor, me deixe sozinha. Me deixe fugir!

Azul... TRILOGIA IRRESISTÍVEISOnde histórias criam vida. Descubra agora