Capítulo 47 - Fernanda

16.5K 1.1K 14
                                    

Não sei o que me deu na cabeça pra chamar Henrique pra jantar comigo, mas agora eu estava decidida a voltar com ele e não deixaria ninguém atrapalhar. Na verdade, acho que eu conheci outro Henrique hoje e me encantei mais ainda por ele.
Me arrumei de um jeito bem simples, botei um vestido azul soltinho, uma sapatilha preta e meu cabelo em um rabo de cavalo. Saí de casa e faltavam 10 minutos para o horário em que marcamos.
Cheguei bem na hora, aposto que Henrique vai demorar pra chegar.
-Oi. - Henrique falou atrás de mim me assustando.
-Que susto, Henrique! - falei e ele riu.
-Você está linda! - falou e eu corei.
-Você também! - ele estava de calça jeans e uma camisa polo que era a marca registrada dele.
-Obrigado. Vamos sentar? - perguntou e eu acenei.

[...]

O jantar estava tranquilo, falamos de várias coisas bobas. E eu estava me divertindo, uma coisa que a meses eu não conseguia fazer de verdade.
-Desculpa se eu fiz da nossa vida um inferno. - falei e ele apenas sorriu.
-Desculpa se, às vezes, eu sou um idiota. - falou e caiu na gargalhada.
-Às vezes? - perguntei e ele me deu língua.
-Tudo vai ficar bem de novo? - perguntou e eu acenei com a cabeça.
-Mas vamos devagar, agora não tem nenhum contrato.
-Espero que tenha sim.
-Como assim? - perguntei sem entender.
-Um contrato sem prazo de validade, aquele que o padre gosta de dizer até que a morte os separe, acho isso meio horrível. Eu não imagino uma morte separando nós dois! - falou e eu me emocionei, os hormônios dessa gravidez estão acabando comigo.
-Isso foi lindo! - falei e escorreu uma lágrima dos meus olhos. Ele balançou a cabeça e pediu a conta.
-Já estamos indo embora? - perguntei, eu não queria ficar longe dele.
-Pra outro lugar sim! - falou e eu já estava pensando em como essa noite iria terminar.

[...]

-Aonde nós vamos?- perguntei enquanto saíamos do restaurante de mãos dadas.
-Você está de carro? - perguntou e eu neguei. Estávamos esperando o carro dele chegar quando um paparrazi chegou e nos abordou.
-Uma foto por favor, Henrique?- pediu e Henrique na mesma hora me puxou pra tirar a foto. O paparrazi riu e olhou pra minha barriga.
-Quantos meses de gestação?
-6 meses. Até a próxima! - Henrique falou se despedindo do cara enquanto abria a porta pra eu entrar.
Quando ele entrou no carro.
-Por que você é sempre tão simpático com eles? - perguntei.
-O trabalho deles é esse, e eu sempre respeitei. Claro que uns passam dos limites, mas nada que eu não resolva também.
-Entendi. Mas então, pra onde estamos indo?
-Pra minha casa, ué. - falou e eu dei um risadinha.
-Não é isso que você está pensando. Pelo menos, não de cara. - fiquei meio decepcionada e ele percebeu porque caiu na gargalhada.

[...]

Quando chegamos no apartamento, eu achei que iria encontrar a Sophia lá, mas não. A casa estava toda apagada e em silêncio.
-A Sophia está aonde? - perguntei.
-Na casa dos meus pais. - respondeu e foi pra cozinha. Eu fui atrás e ele estava tirando um pote de açaí, mas eu estava reparando em outra coisa, no corpo do Henrique. Eu estava com desejo dele, queria ele. Não queria tomar açaí e nem ficar conversando.
-Quer? - perguntou e eu percebi que sua voz estava recheada de segundas intenções.
-Quero. - respondi e mordi os lábios. Ele deu um sorriso e veio na minha direção, botando o pote de açaí na minha frente. Encostou no meu braço e o arrepio correu por todo o meu corpo. Eu precisava dele!
-Fique à vontade. - sussurou no meu ouvido. Na mesma hora eu o agarrei e o beijei, foi um beijo meio desesperado. Quando estávamos sem ar e nos separamos que eu senti sua ereção crescente enconstando em mim, aquilo me acendeu inteira. Comecei a tentar tirar a blusa dele com certa brutalidade, ele me impediu e riu.
-Não. Eu quero fazer amor, com delicadeza e devagar. E não fazer um sexo bruto. - falou e me puxou para o quarto.
-Sério? Você sempre gostou de um sexo bruto.
-Eu ainda gosto, mas com você eu prefiro fazer amor bem devagar. Quero te sentir de todas as formas, preciso matar a saudade! - falou parando em frente a cama. Me observou e tirou meu vestido bem devagar, aquilo estava me deixando impaciente.
-Posso te ajudar a tirar a roupa? - perguntei.
-Pode, sou todo seu! - respondeu. Tirei a blusa e a calça bem rápido. Quando ia tirar sua cueca, ele me puxou e me beijou. Me deitou na cama bem devagar e ficou sobre mim.
-Deixa de ser apressada! Tudo tem seu tempo. - sussurou no meu ouvido. Ele beijou meu pescoço e aos poucos foi tirando meu sutiã. Fez uma trilha de beijos do meu pescoço até a minha barriga, e começou a puxar minha calcinha beijando cada lugar.
-O seu cheiro continua o mesmo. - falou enquanto cheirava o meu corpo.
-Henrique! - falei como se tivesse implorando para ele me possuir logo. Ele beijou minha boca e puxou meus lábios. Aquilo estava me deixando louca. Ele levantou rápido e tirou a cueca, "até que enfim" pensei. Percebi que ele estava pronto pra entrar em mim, mas parou. Eu olhei pra ele com expectativa e ele ficou me olhando com um sorriso idiota plantado no rosto. Eu abri a boca pra falar alguma, mas fui impedida. Ele entrou em mim bem devagar, e antes de começar a se movimentar falou no meu ouvido:
-Você é minha e vai ser sempre minha! Você entendeu?
-Sim. Sou sua. - falei e ele sorriu vitorioso. Começou a se movimentar bem devagar enquanto me beijava e eu arranhava suas costas e puxava seus cabelos.
-Eu tava sentindo falta de estar dentro da minha mulher, a mãe do meu filho e a única mulher que eu amo! - disse pausadamente a cada estocada dentro de mim. E eu estava louca, precisava de mais.
-Mais rápido, Henrique! - pedia e ele aumentava a velocidade e diminuía, aquilo estava muito bom. Eu estava ficando louca já.
-HENRIQUE! - gritei assim que atingi o meu limite, fazendo o atingir também!
-Eu te amo, Nanda! - falou e me beijou novamente.
-Eu também te amo! - falei e sorri pra ele, que saiu de dentro de mim e deitou me puxando para perto dele, fazendo a gente ficar de conchinha.
-Eu tava sentindo falta disso. - falou.
-Eu também! - falei e virei para o lado dele. Fiquei olhando pra ele por um bom tempo.
-Que foi?
-Nada, só estou admirando você. - falei e levantei.
-Aonde você vai?
-Pra casa. - comecei a botar minha roupa, mas ele me impediu.
-Dorme aqui comigo? - pediu e eu acenei com a cabeça. Ele tirou minha roupa novamente e deitamos.
Estávamos coladinhos um no outro, a respiração dele estava no meu pescoço. Ele fazia círculos na minha coxa com os dedos, enquanto eu ficava mexendo nos cabelos dele. Aquilo era tão simples, mas tão especial e foi assim que eu adormeci.

Apenas Um Contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora