Cap 2.

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Por Leo...

Fiquei totalmente sem reação. "Meu Deus! Será que ele ouviu a Nanda?" Era única pergunta que passava na minha cabeça até ele quebra o silêncio.

Davi: É... - tentou reformular uma frase - Bo... Boa tarde, Leo, outra vez.

Leo: Boa - falei rápido, ele ficou em silêncio... Esperei ele fala que queria.

Nanda: Quem é que está aí, viado? - Falou vindo da cozinha e parou na porta olhando para ele - Oi! Que deseja querido?

Davi: Quero seu irmão - falou rápido. Fiquei sem chão, as pernas ficaram fracas. Deus, ele me quer. Ele ficou mais vermelho com o olhar da Nanda e logo corrigiu - Quero dizer... Quero a ajuda do seu irmão – Decepcionante. "Quero a ajuda do seu irmão" Não poderia querer outra coisa, idiota.

Leo: Para que quer a minha ajuda? - Ele olha para mim.

Davi: Tem muitas coisas lá em casa para organizar e eu não consigo sozinho, eu vir pedir a sua ajuda, você é o único que conheço aqui.

Leo: Claro, ajudo sim - olhei para a Nanda, que estava com uma cara de cú esperando ser apresentada - Já ia me esquecendo, esta é a Nanda, minha irmã - olhei para ela - Nanda esse é o Davi, nosso novo vizinho.

Ela toda ousada, foi logo o abraçando, deu vontade de puxá-la pelos cabelos daquela vadia Mirim, mas me controle e separei os dois.

Leo: Pronto, já chega! Separem - e separam. - Lancei um olhar mortal para ela, que deu um sorriso cínico. Aquela vaca, abraçou mais de cinco segundos. Ela vai me pagar depois por estes cinco segundos - Vamos logo. - Peguei-o pelo braço e fui levando, até sair da minha propriedade.

Davi: Você e sempre ciumento assim com ela? – Falou enquanto íamos para sua casa. "Como é? Ciúmes dela? Não óbvio que não, acorda Alice." Pensei comigo.

Leo: antes fosse dela - disse quase sussurrando, mas pare não demonstra nada. Olhei nos olhos dele e apontei o dedo indicado no seu peito - Olha aqui, você tira suas garras dela.

Ele segurou minha mão e pôs no seu peito. Sentir seu coração bater tranquilo.

Davi: Calma - disse olhando nos meus olhos - Eu não estou afim dela - me puxou para perto dele - Quero outra pessoa. - Fiquei todo bobo e com vergonha, ele continuou - Mas ela é da minha cidade natal. - Soltou-me. "Porque ele fez isso? Este hétero quer apanhar." Pensei. Entramos em sua casa.

Leo: Entendi, porque me chamou aqui? - Perguntei.

Davi: Para você me ajudar nas coisas aqui, não dá para organizar mover os móveis, sozinho. – Falou com um sorriso lindo. "Além de me brincar com minha cara, quer me escraviza." Pensei.

Leo: Hum! Tudo bem, vamos começar logo. - Começamos a organizar tudo. Em silêncio maior parte. Até que ele solta uma pérola constrangedora.

Davi: Você é gay, né? - Perguntou parando na porta da cozinha.

Leo: Sim, Por quê? falei olhando para ele.

Davi: Porque ouvi sua irmã gritar - gelei. "Deus, misericórdia, que vergonha" pensei. - É verdade que você quer me pegar? - Disse sentando perto de mim. Ele tinha que ser tão direito.

Leo: Na verdade, eu não quero pegar você – mentir, eu queria muito - Só disse que você é bonito, ela gosta de me perturbar - falei envergonhado.

Davi: Se me acha bonito, por que não quer me pegar? - Perguntou olhando nos meus olhos

Leo: Não vou responder isso. Não sou obrigado. - falei sério - Uma coisa, por acaso, você é gay ou bissexual também? - ele negou com a cabeça, muito nervoso.

Davi: Tudo bem se não quiser responder e não sou gay - disse sorrindo, disfarçando o nervosismo - você faz faculdade ou vai fazer? - confirmei com a cabeça - em qual câmpus?

Leo: Irei fazer na **** - disse olhando para ele.

Davi: Sério? - Perguntou todo feliz, como era lindo.

Leo: Sim, por quê? - Perguntei curioso.

Davi: Porque vou para lá também. Vou fazer Direito - sorriu.

Leo: Que bom! Vou fazer Medicina – sorri de volta.

Conversamos mais um pouco, começamos limpar a casa, depois de tudo no seu lugar. Então lá estava eu lindamente escravizado, limpando a cozinha, surgir na minha frente o meu maior medo, uma aranha enorme, sai correndo e gritando, feito uma bicha louca para os braços do Davi.

Leo: Mata... Mata lá na cozinha - falei tremendo no braço dele.

Davi: Calma - ele me afastou e olhou nos meus olhos - o que tem na cozinha?

Leo: Uma aranha enorme - Pulei em seus braços dele, aproveitando do momento, mesmo morrendo de medo. Ele me pegou com um braço, na maior facilidade.

Davi: Calma. Vamos lá ver. - Ele falou pegando o inseticida com a outra mão e seguiu para a cozinha

Ele deu duas borrifadas no inseto, em segundos ela já estava no chão, morta. Assim que aranha morreu, ele me pôs no chão da cozinha.

Davi: Nossa! Muito grande essa aranha - falou com ironia - Pensei que ela iria devorar nos dois juntos - disse centímetros do meu rosto.

Leo: É grande sim - falei com vergonha - Desculpa por ter pulado em você e que tenho pânico de aranha. - Olhei nos olhos dele - Desculpe mesmo Davi, que vergonha. - falei todo vermelho

Davi: Não precisa ficar com vergonha, é normal ter medo - falou baixo. - Acontece.

Ele se aproximou mais um pouco até quando nossos lábios se tocaram, então no melhor momento do meu dia, uma voz ecoa por toda cozinha, uma voz feminina, calma e curiosa.

Alguém: Davi? O que esta acontecendo aqui?


Continua...


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O Vizinho - Triangulo Entre Bermudas (Romance Gay) - *EM REVISÃO.*Onde histórias criam vida. Descubra agora