Cap 16

3.7K 344 5
                                    

Por Leo...

Dois dias depois...

Estava eu em casa, descansando da faculdade, vendo TV. Fazia dias que não via o Arthur, queria poder fala com ele, ligar para ele, as logo me lembro de tudo q ele fez, desisto no mesmo instante. Sou tirado dos meus pensamentos quando campainha toca, vou atender, era tia Úrsula (mãe do Arthur).

Úrsula: Meu filho, por favor, vai lá à minha casa urgente. - disse nervosa.

Leo: Que foi, tia? - ela entrou na minha casa e a acompanhei até o sofá.

Úrsula: o Arthur, colocou na cabeça que quer ir para Londres - disse me olhando - Eu e o Alberto já fizemos de tudo para ele muda de ideia, mas ele é teimoso.

Leo: mas, por que isso agora? - gelei esperando a resposta.

Úrsula: porque ele quer te esquecer - falou cabisbaixa - Ele fala que é o único jeito. Por isso, vim aqui para você ir la conversar com ele, mesmo que não voltem e nem quero isso, ele já te machucou muito,n é só para fazê-lo mudar de ideia.

Leo: Tudo bem Tia, vou agora falar com ele - nos levantamos e fomos para o carro dela.

Chegando a casa dela ouço o Tio Alberto gritar com o Arthur. Pareciam briga. Entrei, fui direto para o quarto dele. A porta estava aberta, pus a cabeça, o vi deitado quientinho, bato na porta, para chamar sua atenção, ele olha para trás e me ver, limpa o rosto molhado pelas lágrimas.

Arthur: Foi à mamãe, né? - ele falou todo vermelho por causa do choro.

Leo: ela me contou - sentei na cama dele - Não faz isso, Arthur. Não estrague seu futuro por minha causa.

Arthur: já liguei por meu tio Chris - falou sério - não é você, nem ninguém que vai me fazer mudar de ideia. Cansei de sofre aqui, Milord, quero de dizer, Léo.

Leo: sei, mas não é motivo para você abandonar tudo aqui, majestade - disse serio.

Arthur: Quero te esquecer - seus olhos azuis encheram de lágrimas - e eu ficando aqui vai ser impossível, eu te amo porra, ver você com outro, só de pensar, - ele colocou a mão no peito - meu coração chega dói.

Leo: Mas, você quem quis assim - disse cabisbaixo.

Arthur: Eu sei, só estou colhendo, o que plantei. Quero que você vá embora agora preciso arrumar minhas coisas - falou olhando para o lado oposto a mim - Vai atrás do seu namorado, ele deve estar te procurando.

Leo: Arthur... - sou interrompido.

Arthur: VAI EMBORA - disse gritando – SOME. NÃO QUERO MAIS OUVI NADA, VOCÊ NÃO TEM MAIS NADA A VER COM MINHA VIDA, SAI DAQUI AGORA LEONARDO.

Fiz o que ele me pediu, voltei para minha casa, o Davi me liga, mas preferi não atender. Até pego no sono.

Acordo no outro dia. Vou para faculdade. Todo o Campus estava na cantina. Fui até lá. O Arthur estava em cima da mesa me aproximei. Fiquei ao lado do Carlos.

Arthur: Queridos Súditos. Tenho um lamentável aviso - ele fala sério.

Carlos: O que? Vai casar? - falou sorrindo.

Arthur: Antes fosse isso - olhou para mim, mas desviei olhar - Estou indo para Londres, hoje a noite.

Carlos: NÃO VOCÊ, NÃO VAI - gritou, o Arthur desceu rapidamente da mesa e levou o Carlos para o banheiro.


*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Por Arthur...


Levei o Carlos até o banheiro para conversamos, mas acho difícil ele entender. Eu e o Carlos, somos como irmãos, desde quando nasci o conheço, fomos criados juntos. Sempre o protege, ele sofreu por muito tempo com os valentões, e gente ele é hétero, mas é muito lindo (Branco, baixo (1,65), malhado, cabelo estilo militar, olhos castanhos claros naturais, ele passou a usa lente).

Arthur: Meu amigo, não fica assim, já estou tão mal por está indo - eu o abracei.

Carlos: Se você for, vou ficar aqui sozinho, você sabe que só tenho você - Ele me apertou - Você é como irmão, único que considero minha família. Não me deixa também, por favor. - O Carlos perdeu a família toda em um acidente de carro, ele foi o único que sobreviveu.

Arthur: Eu preciso ir, não conseguiria te deixa desamparado aqui e irei te liga sempre, não vamos nos separa - disse me afastando - Você vai ficar bem, vou esta sempre com você, mesmo longe, esta bem? - Ele assentiu com cabeça e saímos do banheiro, e fui atrás do Leo.

Arthur: Posso fala com você? - Falei o olhando fixamente

Leo: Diga - disse sério.

Arthur: Cuida do Carlos para mim, ele está sozinho no mundo, literalmente, ele perdeu os pais, o resto da família dele não se importa com ele, únicas pessoas que deram apoio foi minha família - ele ouviu atentamente - Te perco, por favor, faz isso por mim?

Leo: Sim, pode ficar tranquilo - respirei mais aliviado.

Arthur: Ah! Toma - tirei meu cordão da sorte, um Tau (tipo de Cruz semelhante à letra 'T'), colocou no pescoço - para você lembrar que dos nossos momentos bons. Caso fique triste, mesmo longe poderei te consolar, se estive usando ele, só aperta para sentir eu aqui com você - pus o dedo no seu coração - Adeus. - o abracei mais forte que eu conseguia, logo apos, fui para casa. Já a noite me despedi de todos, e seguir meu novo caminho, sozinho, mas feliz.


Continua...


Por favor, se está gostando da história poderia votar ou comentar, preciso da opinião de vocês, ela é muito importante. Desde já, GRATIDÃO.

O Vizinho - Triangulo Entre Bermudas (Romance Gay) - *EM REVISÃO.*Onde histórias criam vida. Descubra agora