T 2 - Cap 5

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Por Leo...

No outro dia, acordei, fomos tomar banho, tomamos café da manhã e fomos trabalhar. Meio dia, voltei para casa entro meu marido deitado no sofá, cochilando, lindo, dou-lhe um selinho e vou preparar o almoço. Tudo pronto, fui acorda meu gigante, beijo sua boca, não abre os olhos, só corresponde ao meu beijo.

Leo: Vem almoçar - falou me afastando ele se levanta dengoso e sonolento, pulo em seu colo e encho de beijo e mordida - Acho tão lindo quando está dengoso assim.

Davi: Te amo - Ele me leva no colo até a cozinha. Almoçamos, fizemos nossa higiene bucal.

Até que alguém toca a campainha de forma desesperada. Descemos rápido para saber que está acontecendo. Era o Arthur chorando, ele entra, simplesmente, me abraça.

Arthur: O papai morreu, Leo - Ele falou em meio aos soluços. Davi me olhou estranho, ele não sabia que era o Arthur. Peguei o rosto do Arthur e olhei em seus olhos azuis, limpei suas lágrimas.

Leo: Calma, Majestade. Vai ficar tudo bem, Arthur - Davi me lança um olhar de surpresa - eu e o Davi estamos aqui para o que precisa. - puxei o Davi que estava atônico e abraçamos juntos o Arthur. Depois de longa a horas o Arthur conseguiu se acalmar.

Arthur: Desculpa, entra assim na casa de vocês que estou sozinho, o Carlos está fora do Brasil com sua irmã, vocês são meus únicos "amigos" - falou cabisbaixo para o Davi enquanto eu estava com Tia Úrsula no telefone.

Davi: Tudo bem, cara - primeiras palavras depois de horas - precisado, é só chamar - abraçou o Arthur.

Arthur: Perdoa-me por tudo que já te fiz, Davi. Porque o Leo e uma pessoa muito importante na minha vida. Nunca quis tirá-lo de você jamais - falou se afastando.

Davi: Desculpa-me também - falou bagunçando o cabelo do Arthur.

Leo: Arthur - falei o sentando - o corpo chegou à igreja - ele abaixou a cabeça chorando novamente - Ei! Olha para mim - levantou seu rosto, enxuguei suas lagrimas - vou esta ao seu lado a todo o momento, não vou te deixa sozinho. Está bom?

Davi: Nós vamos. - ele olha sério me corrigindo - não iremos te deixa sozinho - seguro a mão do Arthur.

Leo: Vem, vamos nos vestir - ele se levantou - usa um meu terno, o seu vai demora demais ate está passada e pronto para vestir - roupas dele estão todas nas malas ainda. Ele vestiu meu terno coube perfeitamente, sim ficamos os três nus no quarto. Ver o pau do Arthur bateu uma saudade, mas me contive.

O Davi que ficou olhando o Arthur é bem dotado mesmo mole, da para percebe que é pau grande e grosso (já experimentei aquele 20 cm). Arrumamos nossos cabelos e fomos para o velório.

Chegando lá estava todos os amigos e familiares, gente que não conhecia e meus pais, povo todo. A Mari me ver e me abraça forte, ela esta com 12 anos, linda como o irmão.

Mari: Leo, o papai - falou soluçando e chorando muito - morreu, meu herói morreu. -Não tinha palavras apenas chorei junto. O Arthur a abraçou e chorou.

Arthur: Vou cuidar de você e da mamãe. - se controlando e limpou as lágrimas dela. Já mais calmo, estamos em um restaurante que tinha em frente à igreja. O Arthur ficou a todo o momento debruçado sobre a mesa.

Leo: Não vai comer? - ele nega.

Davi: Ei! cara você tem que alimentar você agora é o homem da casa, tem que cuida da sua irmã e sua mãe. - falou fazendo carinho nos seus cabelos. Por incrível que parece, não tenho ciúmes do Davi com o Arthur.

Leo: Come, nem que seja um pouco - Ele levantou a cabeça.

Arthur: está bom - Ele estava acabado, olhos inchados, rosto que passou noites sem dormir, deu uma pena de vê-lo assim - divide comigo, não vou aguentar comer um prato todo sozinho. - ele encosta a cadeira na minha, Davi não falou nada, a garçonete traz o pedido do Davi.

Garçonete: que casal lindo - apontou para mim e para o Arthur, o Davi me olhou serio.


Continua...

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O Vizinho - Triangulo Entre Bermudas (Romance Gay) - *EM REVISÃO.*Onde histórias criam vida. Descubra agora