T 2 - Cap 17

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Por Leo... 

Chego em casa no final da tarde do hospital, não almocei em casa, na verdade, não almocei, tive que fazer uma cirurgia complicada. Vou direto para o quarto e vejo o Davi deitado meio trêmulo. Aproximo-me e pego na sua testa, ele estava com febre.

Leo: Vem, levanta - peguei no seu braço ele se sentou.

Davi: Para que? - perguntou enquanto tiro sua roupa, ele esta de terno.

Não o respondo, desligo disjuntor do chuveiro para água ficar fria. Praticamente o carrego para o banheiro, o ponho debaixo do chuveiro, ele grita quando a água gela toca sua costa.

Davi: Está gelada - fazendo força para sair do chuveiro, mas o seguro em vão, tive que abraçá-lo, me molhando com ele - está muito fria, amor - pego a toalha e o seco todinho, meu gigante é lindo.

Trago ele para o quarto e dou-lhe o medicamento, deito com ele na cama e o abraço, faço carinho ate sua febre passar. O Arthur entra no quarto o Davi está com rosto enterrado no meu pescoço, ele nos olha e sorrir vem deita junto a nos.

Leo: Amor - falo baixo - ele teve febre, estou preocupado com que pode ser, ou poder ser emocional, ele tem pose de durão, mas é um sensível.

Arthur: Febre? - ele fala já preocupado também - isso não é um bom sinal quando ele acorda, vou dar uma olha nele.

Leo: Se ele deixa, porque esse aqui é chato - sorrimos.

Davi: Sou chato nada – diz manhoso assustando nos dois.

Arthur: Já que não está dormindo, levanta que vamos te examinar - pegamos nossos utensílios, começamos a examina-lo, pelo visto sem alteração.

Davi: é foda ser casado com dois médicos, não pode sentir mal que é assim - falou reclamando, peguei uma seringa a vácuo e três cápsulas, coleta seu sangue para exames. - para que isso aí?

Leo: Relaxa - ele tem medo de agulha - só vou coleta um pouco. Não vai doer - coloquei amarrei seu braço com a fita de borracha, passei o álcool para limpar. Quando ia colocar a agulha, ele recua o braco, o olho feio, tentei introduzir novamente, ele segura a minha mão - Calma - falei já irritado, tirei a mão dele e coloquei a agulha, ele gritou como uma criança, coletei as três cápsulas - Pronto. Acabou.

Davi: Que eu ganho em troca? - sorriu para mim e para o Arthur - Já que não sou mais criança para ganha pirulito - falou com um sorriso safado, não me importo com que fala, ligo para o hospital, falei que ia leva o sangue dele para exames.

Fomos eu e o Arthur, ele já estava bem e não íamos demorar. Chego ao hospital vou à recepção entrego as amostras. Viro-me e vejo um paciente meu.

Leo: Boa noite - toco em seu ombro, ele me olha - e ai moço, como está? A enxaqueca passou?

Paciente: Boa noite, doutor, eu já estou muito melhor, obrigado - ele diz sorrindo - Não tinha percebido, mas você é muito lindo - falou sem um pouco de vergonha, eu sorri.

Leo: Obrigado, você também é bonito - falei por e educação, mas ele realmente é bonito.

Paciente: Poderíamos marca qualquer dia para sair, ver um filme, você topa? - nisso o Arthur já estava me olhando sério, fingir pensar um pouco.

Leo: Não posso. Creio que meu esposo não vai gostar - faço sinal para Arthur se aproxima e damos nossas mãos - Desculpa.

Arthur: Não irei gostar mesmo, ele já tem dono, dois, na verdade, licença - me puxou para recepção.

Avisei que pegaria resultado pela manhã e não iria trabalhar, porque tinha cuida do Davi, fomos à farmácia compramos alguns medicamentos e voltamos para casa.

Chegando em casa encontramos o Davi conversando com alguém na porta de casa. Saímos do carro, o Arthur fica pálido, estático.

Arthur: Charlie - ele fala alto e nervoso, eu e o Davi nos olhamos, estranhando o ele ficar tão nervoso, o cara sorrir.


Continua...


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O Vizinho - Triangulo Entre Bermudas (Romance Gay) - *EM REVISÃO.*Onde histórias criam vida. Descubra agora