Cap 17

3.6K 339 7
                                    

Por Leo...

Dois meses depois...

Eu sentia falta do Arthur, muita, como o povo diz, que só damos valor quando perdemos, porém, jeito e seguir a vida. Eu não tirei o cordão que ele me deu. Deito no chao e coloco o som bem alto, para sentir minha dor.

Regina Spektor - How (Tradução - trechos)

"Como posso esquecer o teu amor?

Como conseguirei nunca mais te ver?

Oh! baby Como posso recomeçar?

Como posso tentar amar alguém novo?

Alguém que não seja você

Como o nosso amor pode ser verdadeiro?

O tempo pode vir e levar a dor embora

Só quero que as minhas memórias permaneçam

Ver seu rosto

Ouvir a sua voz

Não há um momento sequer que eu apagaria

Então, baby Como posso esquecer o teu amor?

Como conseguirei nunca mais te ver?

Como eu posso entender por que uns ficam e outros vão?

Acho que sabes agora, Que voltaremos a nos encontrar, de algum jeito."

Ate que cair na real. Não vou sofrer pelo Arthur. O Davi está conseguindo me conquistar, sinto mais ligado a ele cada vez mais, todo o dia ia ao meu pavilhão fica comigo.

Tai: Tem notícia do Arthur? - perguntou quando estávamos indo para a faculdade.

Leo: Não - disse cabisbaixo.

Taí: e tu e o Davi? - mudou de assunto, percebeu que ia ficar triste se eu falasse do Arthur.

Leo: Ele ainda está tentando - falei sorrindo.

Tai: E ele e como ele está se saindo?- perguntou me olhando fixamente.

Leo: Ah ele é lindo, carinhoso, me trata como se fosse um rei, ele é divertido, sincero entre outras coisas – falei com sorriso bobo, olhei para ela - O que foi? - ela estava me olhando com um sorriso na cara.

Tai: Nada não - desviou o olhar - já deu gostoso para ele?

Leo: Não, sua escrota - falei sorrindo. - Mas bem que quero

Tai: Se fosse eu já tinha dado tudo para ele - disse sorrindo.

Chegando a faculdade o Davi estava na frente do portão principal.

Davi: Bom dia - disse olhando para a Tai e a abraçando - Bom dia, amor - veio se aproximando de mim, mas me afastei.

Leo: Bom saber que sou o segundo Davi - falei sorrindo.

Davi: Meu amor você sabe que não é verdade - me puxou e me abraçou.

Tai: Ah! Tenho uma notícia para você Davi - disse toda contente, segurou o braço do Davi - Eu, como futura psicóloga, tenho o dever de te informar que seu desejo foi realizado, o meu amigo, Leo, está super, hiper, mega, apaixonado por você. Só que ele é frouxo suficiente que não assumiu isso para se mesmo. Agora, deixá-me correr porque ele quer me matar - saiu correndo, sorrindo.

Davi: Sério que ela falou? - Perguntou envergonhado

Leo: Não, claro que é mentira - ele pegou pelo meu braço. Colocou-me contra a parede. Fiquei mole com ação dele.

Davi: Tem certeza? - Disse já passando os lábios no meu sem beijo.

Leo: Sim, absoluta - disse sussurrando tentado resistir, mas estava difícil.

Davi: Como você mente mal - falou se afastando me deixando na maior cara de taxo fazendo bico.

Leo: Volte aqui. - puxei ele pela camisa e o beijei - nunca mais me deixe no vácuo, cretino.

Davi: Você acabou de comprovar que ela disse - falou sorrindo, todo bobo.

As aulas passaram normalmente. Vou para casa, cansado. Chegando lá, fico sem ar de tanta raiva, meu padrasto (Antônio) sentado no sofá.

Antônio: Oi, meu filhinho amado - disse irônico.


Continua...


Por favor, se está gostando da história poderia votar ou comentar, preciso da opinião de vocês, ela é muito importante. Desde já, GRATIDÃO.

O Vizinho - Triangulo Entre Bermudas (Romance Gay) - *EM REVISÃO.*Onde histórias criam vida. Descubra agora