Capítulo XXI

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Giulliana

Acordei nos seus braços e inspirei instintivamente seu perfume masculino. Percebi que estávamos em um carro em movimento, abri os olhos vagarosamente.

-Ei, você acordou.

-Aonde estamos indo?

-Para casa.-Ele sussurrou.

-James?

-A policia o levou.-me sentei no banco e olhei para a paisagem.

Eu conhecia aquelas videiras, uma por uma, lembro-me de correr por cada fileira enquanto vestia vestidos floridos e usava maria-chiquinhas.

-Essa é...

-A vinícola? Sim.-Lorenzo respondeu.

Angelo estacionou na terra e eu desci do carro, toquei em uma folha e sorri, boas lembranças vieram em minha mente, senti mãos na minha cintura.

-Vamos?

-Sim...

Andamos por alguns minutos até eu avistar um pequeno chalé, aparentava ser feito de madeira e pedra, tinha a aparência bem rústica.

-Nós vamos te manter por aqui, até Ezio nascer, então após isso decidimos o que faremos.-Angelo disse.

Apertei a mão de Lorenzo, entrei no chalé, era pequeno mas aparentava ser aconchegante, e a decoração tinha um toque feminino.

Observei as duas cadeiras e uma mesa e me virei.

-Quem vai morar comigo?-Perguntei aos dois.

-Adivinha.-Lorenzo disse sorrindo, eu ja disse que adoro quando ele sorri? Pois é.

-A área ja esta toda protegida, nenhum funcionário chegará até aqui.

-Tudo bem.-Eu murmurei.

Angelo se despediu de nós e saiu nos deixando à sós. Envolvi as mãos no pescoço de Lorenzo e cheguei perto dele, e o beijei.

-Para onde você viajou?-Eu perguntei, ainda recuperando o fôlego.

-Barcelona, fui visitar minha irmã e resolver problemas do trabalho lá.

-Você nunca me disse que tinha uma irmã.-Eu murmurei.

-Ela é a minha caçula, nós tínhamos um irmão mais velho.-Vi seus olhos escurecerem.

-Sinto muito.-Eu sussurrei.

-Tudo bem...está com fome?

-Sim.-Eu respondi sorrindo.

Nos fizemos o almoço e comemos em paz, quando estava indo tirar um cochilo gostoso no sofá, Lorenzo pegou meu braço e me puxou para perto dele.

-O que pretende fazer senhorita Bertamontti.-Ele perguntou sorrindo.

-Eu estava pensando em descansar, mas parece que o senhor tem outros planos.-Respondo o olhando divertida.

Ele segurou com força na minha cintura e eu ofeguei. Acariciei seu rosto e analisei seu olhos azuis, que estavam escuros.

Nos beijamos, e ja senti sua mão entrando na minha camiseta, ele acariciou de leve minha barriga inchada, e logo atacou meu seio, o beliscando.

Eu gemi entre o beijo, e minhas mãos foram até seus cabelos, sua outra mão se mantinha possessivamente em minha cintura, quando percebi ja estava sendo prensada contra a parede.

Bom momento para estar de saia, eu pensei. Pois Lorenzo desceu a mão e tocou na minha intimidade.

-Tão molhada.-Ele sussurrou e eu gemi em resposta.

Ele começou a me masturbar com um dedo e eu só conseguia gemer, Lorenzo começou a friccionar meu clitoris com o dedão, eu finquei minhas unhas em seu ombro, ele rugiu, e eu senti que ja estava chegando.

-L-Lorenzo.-Eu gemi.

Então ele parou, eu abri os olhos sem entender, até eu sentir a ponta de seu membro cutucando minha fenda.

-Por favor...-Eu sussurrei.

-Diga o que você quer.-Ele ordenou.

-Vicom seu membro e começar a bombear dentro de mim, nós gememos juntos, sim, ter ele dentro de mim era uma das melhores sensações do mundo.

A cada estocada que ela dava eu gemia, continuamos nesse ritmo até eu sentir um orgasmo sendo construído em meu ventre.

Cravei minhas unhas na suas costas. E então chegamos juntos, repousei minha cabeça em seu ombro e ele acariciou meu cabelo.

-Você fica ainda mais linda gozando, sabia disso?-Senti minhas bochechas corando, eu ainda corava?

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Estávamos embaixo dos lençóis, Lorenzo acariciava minha barriga de leve, e Ezio chutava, todo animado com o carinho do pai.

-Ele sentiu sua falta.-Eu murmurei.

-Sentiu é?-Lorenzo sorriu e tirou o lençol que cobria meu corpo, eu estava apenas de calcinha e sutiã, ele colocou as duas mãos sobre a minha pele e começou a conversar com Ezio.

-Ei, como vai ai dentro?-Ezio chutou em resposta.-Deve ser bem confortável, mas nós estamos ansiosos pra te ver bambino, será que você será ruivo igual a sua mãe?-Eu ri com aquilo.

-Ele será lindo.-Eu murmurei.

-Ah sim! Meu menino vai pegar todas as garotas da cidade!

-Vou educa-lo bem, para não ser que nem você.-Eu disse fazendo uma careta.

-Sua barriga já está tão grande.-Ele murmurou.

-A médica disse que ele é bem grande.

Lorenzo me cobriu com o lençol novamente e se ajeitou na cama, e me puxou para mais perto dele.

-Tem algum risco para você?

-Não vou fazer parto normal, teria muito mais riscos comparando o tamanho dele com o meu.

-Bom saber.-Ele disse sorrindo.-Agora, que tal irmos dormir?

-Tudo bem.-Eu sorri para ele.

E eu adormeci em seus braços, algo que ja estava se tornando rotina, eu tinha medo daquilo se tornar um hábito que eu ficasse viciada.

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