Ainda teremos o EPILOGO então aguardem.
—••—Giulliana
Eu me sentei na grama e encostei a minha cabeça na parede, abracei meus joelhos, e ofeguei rindo. Ouvi um barulho ao meu lado e me virei, Lorenzo se juntou a mim e sentou na grama também, olhei para ele e sorri.
Logo passinhos apressados foram ouvidos junto de um grito.
-Papa! Mama!-Ezio e Aurora gritaram animados, Ezio ja andava com seus 11 meses, mas Aurora tentava acompanhar o irmão apenas engatinhando.
-Vocês nos acharam!-Eu disse rindo.
Ezio se jogou no colo do pai e Aurora veio até mim, mas passou direto.
-Aonde você vai mocinha?-Perguntei sorrindo, ela se apoiou na parede e ficou de pé, como ela fazia quando tentava andar.-Quer ajuda?-Me levantei e fiquei na frente dela.-Pode vir.
E então ela fez, ela andou até mim, Lorenzo assistia tudo sorrindo.
-Grava isso!-Gritei animada.
Ele pegou o celular e começou a filmar, e incentivei a Aurora andar de novo, e ela o fez, mas caiu no final, ela riu com a queda.
A peguei no colo e acariciei seus cachinhos ruivos, ela sorriu, e eu também. Minha mãe apareceu no jardim e nos chamou para comer. Coloquei Aurora no chão para ver se ela andava novamente, e foi o que ela fez, caindo de vez em quando mas conseguindo acompanhar o ritmo do irmão.
Eles ja haviam almoçado então ficaram vendo Tv, enquanto a gente almoçava, de tarde os coloquei para tirar uma soneca, e vi Lorenzo se arrumando para sair.
-Aonde vai?-Perguntei.
-Visitar meu pai.-Suspirei.
-Quer que eu vá junto?
-Não, esse assunto é só meu e dele.-E saiu.
Acariciei o rosto adormecido de Ezio e respirei fundo. Isso seria difícil.
—•—
LorenzoEu estava sentado naquela cadeira, não era vergonhoso, mas era esquisito. Me ver sentado naquele lugar. Alguns guardas apareceram e abriram a porta, vi meu pai entrando e suspirei.
Ele trajava roupas dos detentos, e parecia estar abatido, ele se sentou na minha frente, e eu observei suas mãos algemadas.
-Você veio...depois de mais de um ano.-Ele disse sucinto.
-Sim. Precisamos colocar um ponto final nisto.
-Eu quero que você saiba que tudo o que eu fiz, foi para manter a empresa em pé.
-Incluindo os desfalques?
-Lorenzo...
-Você tem noção do que fez?! Você quase destruiu a minha vida! Você tirou a mulher que eu amava de perto de mim! Meu filho! Você quase tirou o meu filho de mim!-Eu estava descontrolado, berrando e jogando tudo para cima dele.
-Filho! Por favor! Me perdoe!-Ele implorou chorando.
Me levantei da cadeira o encarando.
-Eu nunca vou te perdoar, o que você fez não merece perdão.
E sai daquele lugar, eu ja ouvi que o perdão é libertador, mas ele não merecia te-lo, ele criou mentiras sobre mim para tentar me separar de Giulliana, roubou dinheiro da minha empresa, e ainda queria perdão?
Voltei para casa e encontrei Giullia e as crianças dormindo, me deitei na cama com eles e Aurora abriu os olhinhos, eu a puxei para os meus braços e ela riu.
-Volta a dormir, princesa.-Eu sussurrei e ela sorriu para mim e se jogou no meu colo.
Nos cobri e ela logo voltou a dormir. Olhei para os três dormindo na cama e abri um sorriso bobo, eles eram a minha parte boa, a parte que eu amava de todo o coração.
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Jogos do Destino-Série Jogos da Vida
RomanceGiulliana Bertamontti é uma mulher bem sucedida,que comanda a grande e famosa empresa de vinhos de sua família,por magoas do passado,ela se tornou fria,e desistiu totalmente do amor. Mas com seus 33 anos completos,decidiu realizar seu grande sonho,s...