Capítulo Sete

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Chegamos à mansão e eu saí do carro com Aria ainda dormindo em meus braços.

Vovó Eulina, Alana e Kath com June no colo estavam sentadas no sofá, rindo de alguma coisa na TV.

Assim que nos viram entrar, pararam a graça no mesmo instante e me olharam curiosas.

— Mas o que significa isso, Klaus? — Vovó me pergunta, andando em minha direção, junto com as outras.

— Quem é essa mulher? — Questiona Alana.

— Essa é a babá da June? — Kath sorri. — Você está encrencado, irmão. Ela é mesmo bonita como o inferno.

— Depois nós explicamos tudo. Primeiro vamos tirar essas roupas molhadas, não quero ficar gripado. — Diz Evan.

— Claro, a casa é de vocês. — Assim que vovó diz, saio rumo as escadas, para o meu quarto.

— Evan, de onde você a conhece? — Vejo Alana perguntar, vindo atrás de nós junto com Kath, que já entregou minha pequena June para a vovó.

— Depois você me diz que não é ciumenta. — Ele diz, sarcasticamente e ela dá um tapa em seu braço.

— Palhaço.

— Gente, ela dorme feito pedra. — Comenta Kath, apontando para Aria.

— Ela não costuma ser assim. — Digo, entrando em meu quarto.

Quando Kath iria entrar, a barrei.

— Não quero que ela fique assustada.

— Você avisou que viríamos, né?

— É complicado, Kath.

— Não demora, vamos jantar logo e queremos conhecê-la melhor.

— Está bem.

Assim que digo, ela fecha a porta para mim e sai.

Sento-me numa poltrona com ela em meu colo.

Antes de acordá-la, aproveito para analisar o seu belo rosto.

As maçãs rosadinhas e o nariz vermelho de provavelmente tanto chorar.

Sua respiração está calma, totalmente diferente da minha que estranhamente está acelerada.

Aproximo meu rosto do seu e deposito um beijo em sua testa, depois, passo uma das minhas mãos livres pelo seu cabelo, acariciando-a na face logo após.

Percebo-a arrepiar-se, e então ela abre os olhos e dá um pulo do meu colo, impedindo-me de cessar a minha vontade louca de tocá-la.

Aria me olha ofegante e eu levanto, caminhando até ela.

Ficamos frente a frente, totalmente imóveis.

— Vou tomar banho. — Falo, percebendo que atitude alguma ela tomaria.

— E eu vou para o quarto onde estou hospedada. — Ela diz, decidida.

— Fique. — Ordeno, no meu tom nada amigável quando ela vai em direção a porta. — Depois pegarei uma roupa para você.

Entro no banheiro e tomo um banho rápido.
Saio de lá com a toalha enroscada na cintura e vejo que ela ainda está a minha espera.

Para me irritar ela faria o contrário do que eu disse, mas acho que está cansada de tantos joguinhos por hora.

Saio do quarto e vou até o seu.
Quando abro o guarda roupa, percebo que ela iria embora e deixar tudo para trás.

MEU AMOR SÓ TEU [em revisão]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora