Capítulo Vinte e Três

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KLAUS:

Confusão.

Essa palavra define perfeitamente como estou neste momento.

Agora, sentado sobre a cama e com os cotovelos apoiados em ambas as pernas, seguro o medalhão de Aria entre meus dedos.

Deves me amar maravilha, porque eu te amo. LB

Releio outra vez a frase e as possíveis iniciais.

O calafrio que percorreu o meu corpo quando Kath disse a Aria que ela e a minha irmãzinha morta poderiam ser excelentes amigas e teriam a mesma idade, não sai da minha cabeça.

Me senti assim novamente quando deparei-me com o seu medalhão.

Não pode ser uma simples coincidência, não é? Ou pode?

Viro-me na cama de forma que possa olhar a mulher pela qual, agora, daria a vida, dormindo tranquilamente entre os lençóis de seda.

Acaricio a sua face, fazendo-a remexer-se na cama, sem menção alguma de acordar.

Melhor assim.

Levanto-me e visto uma cueca. Pego o meu celular e saio do quarto, afim de privacidade.

Não quero que Aria acorde, tampouco escute o que falarei com Travis.

Quero toda discrição possível em tudo.

Sento-me no sofá e aguardo que o meu segurança, ex agente da CIA me atenda.

— Sim senhor. — Diz Travis, com a voz sonolenta.

Também pudera, são três horas da manhã. Mesmo que esteja dormindo em frente ao meu apartamento, é tarde para uma ligação. Mas eu não podia esperar.

— Tenho mais duas pessoas para você procurar. — Digo, sem rodeios. — Um encontra-se no ferro velho do centro, o outro a localização é um tanto quanto difícil, mas quero-o atrás das grades. Depois de uma bela surra, é claro.

— Perdão, senhor, mas porque eu...

— Fizeram mal a Aria e precisam pagar. Sabe que não vai prestar nada se eu for atrás de cada um deles, não sabe?

— Perfeitamente. Tem alguma referencia de onde eu possa encontrar o outro?

— Nas proximidades da empresa. Ele é velho e tem um empreendimento perto dos becos onde Aria dormia.

— Ela dormia em vários becos... Mas não vai ser tão difícil. Ela vai precisar reconhecê-los.

— Eu sei. Mas ela não pode ir até a polícia, por isso você terá de fazê-los confessar o que fizeram.

— Como vou saber que estou batendo nos homens verdadeiros?

— Mande-me uma foto. Irei prepará-la para antes vê-los e então mostro-os no celular.

— Certo, senhor. Mais alguma coisa?

— Sim. Quero saber como andam as coisas com Freira Anne. Você ficou de se aproximar dela para obter algumas respostas...

MEU AMOR SÓ TEU [em revisão]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora